Má Sorte
Fazem fases e não mudam à ordem, pra que se complicar procurando má sorte, sejas equilibrado com sua habilidade nata.
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┗╯\╲"📿Nós não somos o fruto do destino...
ou filhos de boa ou má sorte o azarado...
E sua escolha de boas sementes...
Colhemos o que semeamos...💕
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Nada pior do que ter a má sorte, de ser atendido por um médico arrogante, sensação de ter ido na clínica errada... ainda não me consulto com veterinário... ou não me consultava.
Azar no jogo, no jogo do amor.
Eu achava que era má sorte, mas hoje agradeço ao acaso, nosso eterno senhor.
Ainda bem que o carro enguiçou.
O ônibus não passou.
Preso em uma cobertura qualquer, ainda bem que a chuva aumentou.
Obrigado, acaso, ainda bem que meu celular descarregou.
Se tivesse tudo dado certo, tudo teria dado errado; parvo fui, parvo sou.
Eu teria conseguido te dizer algo perturbador.
Teria me declarado, teria dito que o que sinto é paixão, talvez amor.
Ainda bem que na floricultura, já tinha acabado até o último buquê, até a última flor.
Se tudo tivesse dado certo, eu teria descoberto que no seu jogo eu sou só mais um jogador.
Falar-me-ia você que ama, mas não eu, o que me causaria tremenda dor.
Antes de tudo, retirei-me do seu tabuleiro, saí derrotado, perdedor.
A paixão é carta que derrota qualquer conquistador.
Mas sou grato aos céus, por ter bastante sorte no acaso, e azar no jogo, no jogo do amor…
noite esculachada.
Às más línguas, o engano, à má sorte, tudo é vespeiro e o canteiro é para rogar pragas. Corre-corre no portão; alucinação, a rua o cobre de pisadas, tropeços, saracoteias. Ó ébrio, tu falas como nada tivesse acontecido, teceu a roupa e desbotou o botão da rosa ao relembrar as pétalas perdidas, "amor perfeito, esse meu que te escreveu!".
Ricardo Vitti
SONETO DO LAMENTO
Quando, o acaso na má sorte vem
O lamento soluça no tal sentimento
Que maldigo o fado sem entendimento
Das lágrimas do azar que consomem
Sou tal sofredor deste encoscoramento
Que invejo o estado de quem não tem
Da bonança e fortuna dos que vão além
Descontente é o meu porte sem portento
Se a amargura é algo que me convém
É, pois, de desprezo feito meu momento
Tal quem destinado à vida com desdém
E nesta lama, enlameado é o meu contento
Pois triste é lembrar que sorte não contém
Mas sereno, tenho a Deus como fomento
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
SONETO DA ILUSÃO
Essa ilusão, moteja, e assim guedelha
Que a má sorte do fado se assemelha
Quanta vez procurava a minha desdita
Se fazendo doce, quando era maldita
Essa ilusão com expectativa e avidez
De uma, duas, três, outra e outra vez
Onde a minha esperança se saciava
Tornou da ventura, a dor... escrava!
Essa ilusão, regateira e vil mentirosa
Que desabrocha espinho e não rosa
Fez ao coração da tristura a sua lei
Agora, triste, choro e padeço, quando
Vejo o infortúnio assim esboroando
Os sonhos que um dia eu sonhei...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
Maldição
Se da má sorte, tive gosto da amargura,
Envelopado pelo asno e uma maldição,
Me vi chafurdado em uma lama escura,
Hoje, minha paixão abrirá em erupção.
Me deixei inerte sem cólera e loucura,
Os abraços sem laços e sem ter ação,
A solidão em atos vis e de vil tortura,
Agora sou grito, pronto pra explosão.
Maldito sejas o olhar por mim perdido!
O silêncio deixado no doce coração,
Dos amores o amor não será vencido.
Se calado antes mesmo de ter e ser,
A grata emoção não será mais em vão...
Minha compaixão é maçante no viver!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
22/08/2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
SORTE (soneto)
Na minha má sorte, a boa é pendente
Eu nunca inferi por que. Não entendia
Nos prados do fado estava ausente
Indaguei a vida por que era. Não sabia
Na quimera do meu dia, fui inocente
De uma tal timidez íntima e correntia
Que o passar do tempo foi em frente
E as venturas pouco tiveram cortesia
E assim, o sonho se fez bem distante
O vario momento me foi um instante
E por eles pouco soube dessuar valor
Sinto, sem, no entanto, ser dissonante
Que se fiquei ou se eu passei avante
O importante é que fui e serei amor...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
A objetividade da vida...
Um dia depois do outro...
o perfume das flores com a primavera...
o frio que já era...
o calor que se anuncia...
a flor que virou fruto...
quem diria!!?
Um passo depois do outro...
as coisas que o amanhecer anuncia...
a noite que segue o dia
na vida não há monotonia.
A chuva a escorrer dos montes,
o hoje que vira ontem
à vida...só segue a morte...
e ninguém a isso chama falta de sorte.
Na objetividade da vida,
a morte única saída.
Ninguém sabe ao certo o que nos espera no futuro, se por acaso o que nós queremos tanto acontecesse:
Um relacionamento que não deu certo,
O emprego que você não conseguiu,
O transporte que você perdeu,
O atraso por alguns segundos.
O universo conspira para que tudo dê certo.
Nem sempre o que achamos que foi uma falta de sorte, seria a melhor coisa em nossas vidas se desse certo
A falta de sorte é desconcertante, como um náufrago ao mar, em dias tempestuosos, nunca se sabe quando virá, e se virá à calmaria. É preciso esperar pacientemente pela virada de cada dia.
A vida é frágil, pode-se dizer que em solo, as chances são similares. Mesmo mantendo tantos pensamentos positivos sobre mínimas probabilidades, a verdade quase sempre negada vem à tona.
Cotidianos trazem as reincidências, acarretam problemas que são enfatizados e carregados como um fardo durante um longo período, a sanidade é perdida nesse meio, não se sabe lidar e os detalhes singelos que diferem não recebem o devido valor.
No entanto, diante de um leque interminável de possibilidades, ainda assim somos surpreendidos, esta é a síntese existencial. Abalar-se é normal, mas desistir não deve ser uma escolha válida, quem vive não simplesmente existe, mas aceita constantes desafios.
Pare de repetir os mesmos pedidos, de lamentar a “falta de sorte”. O tempo que se perde reclamando - e culpando os outros pelo insucesso – é suficiente para mudar a realidade. Reclamar é “repedir”. Corra atrás! Vá à luta! Deus já te ouviu! Mas tudo é no tempo dele.
E, se por um acaso tiveres a falta de sorte de comigo se identificar,
será a hora de se reavaliar ...
As vezes me canso dessa sujeira toda. Da hipocrisia , da falta de amor, ou da falta de sorte com ele. Eu me canso quase sempre, quando vejo que não tenho um ombro amado para encostar , Quando vejo que não tenho alguém que me traga conforto.... Tenho andando assim por muito tempo, horas quero me permitir , horas quero continuar me privando disso tudo. Olho em minha volto, tudo acontece com todos e comigo fica sempre tudo parado por aqui
Aprenda que se você acertar mil vezes
e que por falta de sorte vier errar apenas uma,
perderás todos os méritos dos acertos
para com quem prejudicar.