Luzes da Cidade
Ao olhar para as luzes de uma cidade a noite passa tantas coisas em minha cabeca, sendo impossivel de descreve-las
oh , quando as luzes se apagarem na cidade , você estará no mesmo lugar iluminando tudo com o seu brilho , você é uma estrela e o céu é o limite , estarei do seu lado quando precisar , você não é invisível para mim , você sabe que não é invísivel...
A janela
Eu posso ver as luzes da cidade
As almas que vagam penosas por lealdade
A lua que quase passa despercebida
E a rua que dá mil voltas sem saída.
Eu vejo a vida da minha janela
Procura e acha mais do que procura como Anabela
Daquele livro, daquela autora.
Do parapeito da cortina bem feitora.
O chão daqui é tão convidativo
A viagem por um desejo impulsivo
Visto assim que até então controlável
Como a luz latente da janela inviolável.
Deixe-o brotar
Quantas luzes a iluminar a cidade... quantas pessoas a comprar... quantas ofertas as lojas apresentam... quanta correria sem cessar...!
Quanta insanidade por conta de um presente... quantas bebidas nos carrinhos de supermercados... o quanto trabalha toda essa gente, para a sua família alegrar...!
Quanto vale esse momento vespertino... quanto vale os falsos abraços natalinos... quanto vale a hipocrisia da sociedade... quanto vale os cumprimentos sem verdade...!
Quanta alegria superficial... quanta alegria resumida ao natal... quanta soberba de quem tem mais... parece verdadeiro bando de animais...!
Quanta covardia com o povo pobre... quanta desumanidade da sociedade nobre...quantos dias são contados pelas crianças a espera de serem recompensadas.... quanta bobagens postas a prova...!
No princípio era tudo diferente, as aspirações eram outras, hoje é só comércio somente, a compaixão não é mais atraente...!
O mundo muda todo dia, os valores sempre se renovam... mas como pode o ser humano voltar aos tempos dos bárbaros...?!
A humanidade emburresse na medida em que ensoberbece... a humanidade se perde na mesma medida em que cresce... mas a humanidade reduz a sua estatura espiritual, quando da origem do natal se esquece...!
Que o espírito em sua vida nesta data tão incrível e singular não seja o natalino, mas o espírito divino... deixe-o brotar dentro de você, para que assim possa trilhar um bom caminho...!
Deixe-o brotar dentro de você, assim terá todo regozijo da fé, do amor e da alegria em seu lar...!
Deixe-o brotar dentro de você, assim apelará pela fraternidade, se conservará na esperança e terá a certeza da benção...!
Deixe-o brotar dentro de você, assim a sua confiança no futuro será mais eficaz...!
Deixe-o brotar dentro de você e será de fato feliz...!
Deixe Jesus entrar no seu lar.
"Com os olhos fitados nas luzes da cidade sinto-me hipnotizado pensando em você, em cada detalhe do seu corpo, pareço ouvir sua voz suave a pronunciar meu nome, seu cheiro agradável penetra minhas narinas e sinto uma sensação tão boa, mas minha imaginação acaba fazendo cair na real, não estais aqui, nunca esteve, criei você em minha vida, um amor platônico, jamais saberás desse sentimento. A noite adentra e procuro um motivo razoável para continuar a te amar assim, e acordar a teu lado e vivenciar tudo que sufoca minha imaginação."
César Ribeiro
Luzes da Cidade
É Incrível toda vez que estou chegando de avião em São Paulo e você vê a cidade aparecer iluminada na sua cara, milhões de luzes, um oceano de luz! Está tudo lá, pessoas, as janelas, as árvores, os semáforos, carrilhões de automóveis, e dentro desses automóveis pessoas rindo, outras com dúvidas, outras apaixonadas, dentro das casas milhões de histórias, uma mãe conversa com a filha enquanto costura, a filha pensa no cara que viu na rua, o cara que ela viu na rua passa em frente a uma árvore milenar que durou muito mais do que um décimo que ele chegará a viver e fica confuso.. Prédios, buzinas, correrias, O músico de rua toca Bob Dylan pra sobreviver, uma folha seca é pisoteada nos parques, uma moeda velha cai em um bueiro, os milionários jantam nos terraços, um mendigo come um pedaço de pão velho, é tudo é tudo a mesma coisa entende? é tudo igual, igualzinho! é tudo farinha do mesmo saco, e vai tudo para o mesmo lugar.. E você lá de cima estupefato para e pensa em tudo e se dá conta que somos insignificantes e mais um no meio de milhões de vidas, histórias e coisas …
A noite chega sorrateira e calma, mal a vemos diante das luzes na cidade, tudo tão rápido e mecânico dormir, acordar trabalhar estudar que muitas vezes esquecemos até de sonhar e viver perdemos nosso tempo com tantas inutilidades, somos a geração supérfluo, por que buscamos coisas para nos façam felizes , quando não são coisas são pessoas. Esquecemos que a felicidade está nas coisas mais simples e muitas vezes sem valor algum.
Quantas vezes saímos de nossas casas e nem lembramos de dizer aos nossos pais que os amamos, quantos dias nem marcamos na memória por serem rotineiros e cansativos , e quanto aos amigos 1.000 são eles nas redes sociais e às vezes zero na vida real , fazemos amigos por interesses , não que já não fizéssemos isso na infância quando alguém ganhava aquele brinquedo novo , mas agora é diferente somos adultos .
Quando vamos nos dar conta de que maior presente da vida está em poder compartilhar a vida uns com os outros ,e de que para ser feliz não precisa correr tanto e nem comprar tudo , afinal quando morrermos as gerações futuras não se importarão com o que éramos talvez alguém lembre daqueles que escreveram livros ou influenciaram pessoas, mas uma coisa é certa os que não souberam aproveitar serão esquecidos para sempre em suas sepulturas e os que aproveitaram suas vidas também, porém os que aproveitaram fizeram valer a pena cada segundo de existência e isso basta.
A sinfonia e as luzes dessa cidade
Me fazem lembrar de voce
Me trazem também a saudade
Me lembram de um dia ter
Um amor que me deixava feliz
E que agora ficou pra traz
Me causa lagrimas e felicidade
De tudo que vivemos e mais
Era tudo tão bom e fácil
Não demos tanta importância
Vivemos então amargurados
Mas agora são apenas lembranças
Me desculpa por ser de lua
São apenas fases e apesar das luzes da cidade ofuscar meu brilho
Só peço que nunca pare de me amar
E quando você estiver triste a noite você saia pra me ver e me amar mais!
Quero ser a luz da sua escuridão!
Quero ver seu olho brilhar quando me olhar
E quando estiver comigo esqueça os seus problemas
UM LUGAR
Um lugar distante onde as luzes da cidade não possam alcançar.
E que só as estrelas e a lua possam brilhar.
Só não mais que teu sorriso e teu olhar.
É o lugar onde eu gostaria de estar.
as luzes da cidade não expressão a escuridão...
em todos corações sem esperanças...
agoniados como a dor da morte de um anjo...
ninguém mora aqui vai pro céu...
nossos medos nos traem...
nossos sentimentos, morrem,
na escuridão da alma morremos todo dia um pouco,
as dores são profundas, como marcas tão vivas...
quanto os melhores, sentimentos, no fundo do coração...
nos perdemos em vários amores desta vida...
perdem o valor da alma...
o declínio é passo de olhares na sombra desejos profundos,
a dor exclama os desamores e amores num sentimento sem fim,
ao trono da eternidade a visão é superficial,
a solitude de amantes seria proibida,
ambição é fronteira dos maiores desejos e sonhos.
por celso roberto nadilo
A noite chega ....e as luzes da cidade propagam a imensidão de vidas, não reveladas, sem luzir dentro de mim; anônimas, sem comungarem as almas, nem brindarem o apogeu, a plenitude da irmandade; paraíso de néon, em qualquer momento, situação, lugar...
Pela janela do seu quarto você olha as luzes da cidade, olha lá para fora, pensa em sua vida, tenta encontrar suas forças, procura uma razão pela qual te faça prosseguir, mas as lágrimas insistem em cair, foca seus pensamentos em algo bom para evitar atitudes ruins, chega um momento para pra pensar, Porque a vida exige tanto que sejamos forte? Se na realidade nem sempre dá.
Luzes de natal
As luzes enfeitam com beleza toda cidade
A gruta agora é um presépio iluminado
A orquestra do amor afina seus acordes
Há notas musicais ao som da linda harpa
As lágrimas derramadas na esperança
Apascentam a doce alegria cumprida
Momentos mais que perfeitos entre danças
Promessa de que o nosso salvador nasceria
É natal, as estrelas contemplam a eternidade
As árvores brilhantes resplandecem os rostos
Num instante aparece aos homens a caridade
Levantando os que estavam demais apagados
Na criança feliz está a ilusão de cada dia
No desejo de servir ao aflito o amor sorrir
Acenda a luz das boas novas em sua vida
E deixe um pouco mais do seu amor provir
De dentro do meu eu, observo atentamente a vida, vejo as luzes da cidade, ao tempo que aprecio a sinfonia de pirilampos ao campo. Eu vejo coisas, imagino lugares, rabisco o script da vida ao tempo que Deus me convida á sair de cena; imagino dois mundos e se em um eu vivo é porque no outro só vegeto, há como eu quero gritar, e gritando penso eu ser ouvido, mais é engano quem ouviria alguém como eu?
Nas sombras dos morros, histórias cruas,
De uma cidade que dança entre luzes e breus,
Violência oculta nas vielas, ruas,
Rio de Janeiro, onde o sonho perdeu.
No alto, palácios de zinco e saudade,
Onde a vida resiste, à margem do olhar,
Em becos estreitos, o grito da cidade,
Ecoa silencioso, difícil de calar.
As crianças brincam, sem medo do perigo,
Num mundo que esconde, um caos desmedido,
Entre balas perdidas e o amor bendito,
Semeiam esperança, num terreno erguido.
Nos olhos dos jovens, a revolta brota,
Uma guerra invisível, sem fim, sem derrota,
Onde cada esquina, guarda uma história rota,
De um futuro incerto, que a fé não adota.
O caos social, um monstro adormecido,
Desperta a cada aurora, faminto, destemido,
Na luta diária, um povo esquecido,
Busca na poesia, um refúgio perdido.
O Rio de Janeiro, ferido, encantado,
Contrastes que brilham, num cenário desenhado,
Onde o belo e o feio, num quadro mesclado,
Retratam a cidade, num verso apagado.
Os morros que cercam, são guardiões da verdade,
Espelhos de um Rio, que clama liberdade,
Entre becos e tiros, mora a realidade,
De uma cidade partida, em eterna dualidade.
Nesta cidade velha, eu saio na rua e posso ver nossos jovens fantasmas dançando sob a luzes fracas dos postes, como se tivéssemos todo o tempo desse mundo.
Nós tínhamos.
Achamos por um momento que o amor era a melhor sensação do mundo.
Pensamos que a paixão que queimava dentro de nós era a vida.
Mas foi só por um instante.
Quando o sol apareceu não acreditávamos mais nessa paixão ardente.
Estúpidos. Éramos jovens demais para saber que tínhamos tudo.
E só depois de uma vida inteira que
percebemos que o amor era de fato a melhor sensação do mundo.
Que era a única coisa nessa existência vazia que realmente valia a pena.
Mas agora é tarde.
Você partiu e restou apenas nossos jovens fantasmas apaixonados, dançando em uma noite de verão, em um looping infinito.
Espero que em outra realidade não cometamos os mesmos erros.
E que na próxima vida sejamos mais do que dois estúpidos jovens.