Luzes
Ligados pelo tempo
Nossas essências tão distintas
Luzes e trevas, vagando sem destino.
Separados por nações,
Conectados pelo amor
Anos se passaram, mudanças inesquecíveis
Mas tudo que penso, são em nossos momentos juntos.
As estrelas guardam nossos confissões,
Quando estávamos juntos...
Infinitas viagens pelo universo
Tão vazias sem sua presença,
Bosques sem vida, rios sem beleza
No final das contas, você era tudo.
Rara como as auroras do amanhecer
Distintas nos olhares apaixonados
Única no seu modo de ser
Resplandecente aos olhos de todos.
Longe ser completo como as estrelas
Sou como lua
Ilumino praticamente a todos
Mas tenho somente uma em meu coração.
Ardente como fogo
O próprio sol batendo em meu peito,
Estando na sua presença,
Sinto mil maravilhas.
No final de tudo, queria eu ser como a lua
Esperando que você fosse o sol
Que com o eclipse, mesmo que por instantes
Ficássemos feliz juntos.
Yin-yang opostos pelo destino,
Perdidos no universo
Ligados pelo tempo
Unidos no amor.
NATAL
A noite iluminada
O presépio armado
Luzes piscando nas ruas
Lembrando do meu passado.
Aquele cheiro de aconchego
Deus nossa maior luz
A ceia era compartilhada
O amor que nos conduz.
A árvore era de galhos secos
Nossa sublime tradição
Antes de abrir os presentes
Fazíamos a oração.
Natal não deveria ser luxo
Jesus viveu na simplicidade
A mensagem que nos deixou
Preservar a felicidade.
Que o Natal seja de abraços
União em todos os lares
Que a família seja a canção
Ecoada pelos ares.
Feliz Natal!
Irá Rodrigues.
No ar, ouve-se um canto suave...
De alegria e esperança, corações se abrem,
Luzes brilham, enfeitam as ruas, as casas e toda a cidade,
Noite e dia de amor, de paz e fraternidade.
As estrelas cintilam com maior vigor,
E as pessoas do mundo se envolvem num doce calor.
Na mesa, união, tolerância, respeito e partilha,
Família reunida, abraços, luz e carinho,
É tempo de renovar os sonhos,
De espalhar o amor em todos os caminhos.
Que a magia do Natal nos envolva, enfim...
E traga paz e esperança ao nosso convívio, ao nosso jardim.
Lembranças aquecem a nossa alma,
Neste momento de pureza, magia e calma.
Que o espírito natalino possa nos guiar,
E cada coração sorrir e acalentar.
O presente da paz
O ano se despede. Entre luzes, promessas e champanhe, as pessoas pedem prosperidade, amor, saúde. Mas há algo ainda mais precioso que muitos esquecem de buscar: a paz. Aquela que não mora em lugares tranquilos ou em silêncios forçados, mas que nasce dentro de nós, quando escolhemos nos perdoar.
No réveillon, fazemos listas intermináveis de metas. “Vou emagrecer, mudar de emprego, viajar mais.” Tudo válido. Mas e se, dessa vez, a meta fosse menos sobre fazer e mais sobre ser? Ser alguém em paz com a própria história.
Porque, sejamos honestos, ninguém atravessa o ano sem carregar algumas culpas. Aquele dia em que você disse algo que não deveria. Aquela escolha que não deu certo. Aquela versão de si mesmo que você tenta esconder. Mas o que adianta carregar pesos do passado para o futuro? O tempo já passou, e você não é mais aquela pessoa.
Perdoe suas versões antigas. Elas fizeram o que podiam com o que sabiam. Erraram, tropeçaram, mas também abriram caminhos. Sem elas, você não estaria aqui, de pé, mais sábio e mais forte.
Agradeça quem você se tornou. Não porque você é perfeito, mas porque está em constante evolução. Celebrar a si mesmo é um ato revolucionário. Reconhecer as cicatrizes não como falhas, mas como marcas de sobrevivência, é a chave para abrir as portas da paz interior.
Então, neste réveillon, enquanto os fogos estouram no céu e os segundos correm para o novo ano, faça um brinde diferente. Não apenas ao que virá, mas ao que ficou para trás e, principalmente, ao que você é agora.
Que você dê a si mesmo o presente da leveza. Que a paz seja sua maior conquista. E que o próximo ano não seja sobre começar do zero, mas sobre continuar sendo você, de forma mais gentil, mais verdadeira e, acima de tudo, mais em paz.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
O amor não reside na perfeição do outro, mas na aceitação de sua essência, com luzes e sombras, enquanto nos conduz à nossa melhor versão.
Do som inefável das esferas se projetam raios de luzes multicoloridas, que preenche o espaço com a sua musicalidade e nos harmoniza e acolhe, numa aureola que leva nos a contemplar a plenitude da paz e do amor.
Dedico por meio desta carta, amor, aos começos aos dias, as manhãs, as luzes, porque é assim passar os fins.
Todas as luzes não podiam apagar a escuridão
Invadindo meu coração
Parte 2
Brilhará as luzes sobre teus cabelos brancos
molhados.
Assim caiu e arruinou o último do favo de mel
dourado.
Afundei a terra descalço pois pisei sobre uma
folha salgada.
Dedos sem pontos a se descolorir meio a meio
numa paisagem.
Beijo que arde os poros dilatados de ser um ser
vivo.
Menina de luz caiu pelo chão sem perecer do rio
nenhuma palavra.
Esqueço e me apavoro diante dos meus apagões
grisalhos.
Uma lágrima para você enxugar ao te ver sumir na
raia.
Nem o andorinha quer ser tão mais minha
esquerda na praia.
Oh justiça do querer que prendeu o meu sentir
desse amor.
Assim deus cria um teste se for tão longe ter todo
esse rigor.
Arranho a mesa enquanto a vela acesa na beirada se
derreteu.
É doce morrer de sede em frente ao mar azul
pulsante sussurrei.
Pois no fim aquilo era obra de um imã de serpentes
um lagar.
Proteção ao meu querer realiza-se um fixo
trancar-viar.
Esqueço fitas de madeira e fixas chamas nesse longo deslumbre.
Virarei os poços de sangue que você se mantém sempre tão submersa.
Sei que meus pais vão dizer ao ser que era outora um
casulo.
Bem feito escritor se despiu da vida vivida num
papel obtuso.
Morri de querer ser além do ser, que é além do
meu ser, um tudo.
os dias loucos,
as luzes da cidade,
o jeito que você brincava comigo como uma criança
quando éramos eternamente selvagens
era o único refúgio em que conseguíamos nos encontrar
essa conexão parecia nos aproximar.
Luzes e trevas são coisas diferentes. A primeira é uma técnica para iluminar os cabelos. A segunda é sinônimo de escuridão. A LUZ da VERDADE não tem plural e nem contrário.
LÓGICA ESPIRITUAL: Sombras são o plural de sombra, enquanto luzes não é o plural de luz. Portanto, Ele disse: "Haja luz."
Após nove meses de estrondos ensurdecedores, irrompe uma explosão de luzes e sensações, revelando a magnificência da existência em um de seus momentos mais sublimes: o nascimento de uma estrela. Seu brilho ilumina o mundo com uma nova esperança, e você surge como uma promessa de infinitas possibilidades, trazendo consigo a capacidade de impactar e iluminar o universo ao seu redor.
🌿E assim ele marcha, entre sombras e luzes,
Com passos que ecoam no vazio do ser.
Um lunático poeta, de rimas e cruzes,
A escrever o que ninguém pode entender.
Pois a loucura é a chave do infinito,
E a lua, a guardiã dos portais sem fim.
No caos do poeta, o universo está contido,
E o poema nunca termina assim.🌿
"Enquanto as luzes do palco iluminam suas conquistas, lembre-se de que a verdadeira vitória está em confrontar o silêncio dos bastidores, onde a essência da sua jornada se revela."
Ver alguém receber as luzes artificiais dos holofotes não significa concluir que tal pessoa pratica o bem nos bastidores.
Penso que uma pessoa assim, que só recebe luzes de fora, não possui luz interior.
A luz interior não falha e ilumina as mesmas mentes que guiam os holofotes.
A escuridão parece mais confortável a olhos cansados,
Mas as luzes das estrelas podem acender àqueles que decidiram que não iriam mais queimar.
Você faz meu coração parecer verão, mesmo quando a chuva está caindo.
Não sei se ainda amo,
Não sei ainda queimo.
Sei que você ainda queima, ou ao menos tenta.
O que nós seriamos?
Faísca e palha?
Ou a brisa do inverno sobre uma vela acesa em uma janela?
Lamento de um Eterno Menino
Em brumas do ontem, onde as luzes se cruzam,
Rezava a família ao inverso destino,
Que arrebatou, com mãos invisíveis e firmes,
Um filho, um anjo, de sorrisos divinos.
No seio do lar, uma estrela fulgente,
Nascido em corpo de homem, coração pueril,
Guardava a pureza dos céus em seus olhos,
E em risos serenos, o mundo sentiu.
Ond'outros viam a ciência e leis rígidas,
Via ele cosmos, e em estrelas dançava;
Na poesia e música encontrou a linguagem
Que ao peito dos homens, mansamente tocava.
Filósofo, advogado, de astros amante,
No seu mundo próprio, uma missão traçava:
Ensinar que no amor, como um rio que flui,
Encontra-se o sentido onde a vida se lava.
Mas como explicar, quando o céu se desfaz,
O quebrar da ordem, o filho que parte?
Chora o universo, na perda de um astro,
Que brilhou tão breve, em tão frágil arte.
"Se ele é incrível", assim ele disse,
"Ele não será fácil, mas vale o lutar";
Pois mesmo na dor da mais cruel despedida,
É o amor que nos resta, é o amor a ficar.
Sagrado menino, em adulto disfarçado,
Tuas lições de ternura, ainda ecoam, vivazes;
No teatro da vida, foste peça rara,
E nas cortinas do fim, deixaste rastros de paz.
Por todos os dias em que a música cessa,
E em que os poemas não podem consolar,
A lembrança de um espírito eterno e criança
Nos fará sorrir, nos ensinará a amar.
LUA DOS AMANTES:
Apaguem as luzes à queimar
Minha retina.
Apaguem sim, todas as luzes
De benzina!
Deixai que acendam só as luzes
Que alucina...
Sob o céu negro, o véu de estrelas
Nos ensina.
A volúpia prateada na nudez da lua oculta
Que se estima.