Luzes
Oh, querida, todas as luzes da cidade
Nunca brilham tanto quanto os seus olhos
Eu trocaria todas elas por mais um minuto
A vida é sofrer
Sofrer é viver
Luzes aparecem no céu espontaneamente
Em lugares que jamais imaginaria ver
São luzes de amor, luzes de dor, luzes naturais ou sobrenaturais?
A solidão acutilante,
Lança feiches de luzes
E portas de abrem.
O tempo cresce,
Germina .
Transforma ruídos
Em silêncio.
E o sonho também nasce,
Germina,
Transforma tédio
Na vida.
A delicadeza não exclui a força, assim como as luzes não apagam as sombras; juntas, elas definem nossa resiliência e caráter.
Antes de dormir, faça seu cérebro acreditar que é noite, apagando todas as luzes, assim potencializando o sono.
Luzes que se acendem
Apagam
Acendem denovo
Lembrando nossa finitude
E nossas dores
Que a linha do tempo leva, arrasta, eleva e abaixa
Se é que existe o tempo
Se é que existe existe a dor
Só de acordar com batimento
Já te torna um vencedor
O tempo abraça, conforta, liberta e aprisiona
O tempo salva a dor
A arte, a lividez, cores e luzes. É isolar o mal, à mentira acabou o disfarce as frases da volúpia.. Os amores, a verdade não interessa.
Enquanto trafegávamos a caminho de onde passaríamos a melhor noite da minha vida, as luzes da cidade acesas, iam clareando nosso caminho, eu aproveitava o momento em olhares fixos em você, seu rosto, seu cheiro, seu calor, você ali dirigindo aquele carro, que dias atrás foi cenário de uma entrega amorosa que me proporcionou umas da melhoras recordações já vividas, me fazia viajar em meu particular, meus lábios não conseguiam segurar a força involuntária do meu sorriso ansioso pelos beijos seus…
Pelo menos uma vez por ano, deveríamos apagar todas as luzes da cidade e sair às ruas para admirar as estrelas.
As luzes das cidades caem sobre a escuridão.
E luz do luar resplandece sobre nossos corações...
Pairando sob o vento a imensidão de meus pensamentos...
Devaneios de uma noite livre das antigas sombras que corroem a humanidade...
O espírito paira por tantos lugares, que os momentos inesquecíveis são únicos...
E o beijo eterno é mais uma noite de amantes...
Aos labirinto escuros se esconde, o intenso desejo que deslumbra a sonsa inocência...
Nós lábios o ador do amor...
Desfrute do breve soar do violão...
Minha amada soneto na madrugada....
Senti sua voz no meu ouvido enquanto estava sonhando...
Quando desliguei todas as luzes a noite, consegui enxergar as estrelas, quando eu desliguei todos os aparelhos, consegui ouvir o som dos pássaros.
Mais
Mais que um dia ensolarado,
mais que um ar abençoado.
Mais que as luzes das estrelas,
Mais que uma bala de menta.
Mais que o som dos tambores,
mais que o cheiro das flores.
Mais que a emoção das noites,
mais que os beijos de amores.
Mais que o som do beija flor,
é o centro do teu amor.
O sentimento que me deixa com calor,
mas que me deixou morto de dor.
Que me deixou com pavor.
Que me matou por dentro.
O sentimento que nunca mais voltou,
que nunca mais sentiu seu peito,
batendo de dor.
É difícil fascinar uma criança.
Diante de tantas luzes e grandezas, ela se atentou à simplicidade e delicadeza de um caracol.
No seu caminhar esguio mais arrastado, deixava um rastro molhado, que ficou pra sempre grudado, dentro do seu coração.
Wall de Souza
Sem Tempo.
1:00 AM
As luzes ainda estão acesas
2:00 AM
Minha visão ao teto, me faz presa
3:00 AM
A ansiedade se iniciou
4:00 AM
Pensamentos intensos para um só indivíduo
5:00 AM
E ao relar dos cílios, apenas suspirou
6:00 AM
E a manhã novamente começou
"Cancelem os entretenimentos nas igrejas,Fechem as cantinas,
Retirem os jogos de Luzes...
Cultos não são shows exibidos em um palco.
Leve o povo à Oração, Adoração e quebrantamento.
O AVIVAMENTO virá; mas precisamos entender que o que deve anteceder isso, é o ato da humilhação!
No dia que te vi pela primeira vez, o tempo parou,
entre as luzes e as sombras, você brilhou.
Coração acelerado, borboletas no ar,
era o início de tudo, sem eu saber.
Seus olhos, como faróis na multidão,
Um passo, um giro, uma batida do coração,
e de repente, tudo era só você.
Depois naquele gramado verde do quintal sob o
céu azul, seu olhar encontrou o meu, tão puro e tão cru.
O mundo silenciou, só nós dois a vibrar,
Naquele instante eterno, difícil de explicar.
Mas o tempo, cruel, não sabe esperar,
nos trouxe ao momento de nos separar.
Seus olhos de novo, agora cheios de adeus,
e o peso das palavras que nunca dissemos
carregavamo meu peito e o seu.
Despedi-me com o peito a sangrar,
um sorriso trêmulo, tentando disfarçar.
E as borboletas, antes vivas no peito,
se foram deixando um vazio tão perfeito.
E assim carrego cada olhar,
cada toque, cada passo, sem lugar.
Um amor que nasceu no brilho do teu olhar,
Se desfez no silêncio, sem esperança.
Mas ainda escrevo, por não saber calar,
essas lembranças que o tempo não vai levar.
Porque mesmo na dor, há beleza em sentir, em lembrar.
AS LUZES DOS ARTISTAS
As luzes dos artistas (escritores, poetas, pintores etc.) iniciam-se no momento de criação, a partir do seu estranhamento do mundo, da sua percepção do mundo e de si próprio, passando pela percepção de uma nova interpretação, e finalmente na criação de sua obra original, inédita que reproduz as ideias mediante pura emoção, com muita vibração telúrica, o essencial e permanente dos fenômenos do mundo, com a mais perfeita objetividade, orientação do espírito, espelho luminoso da essência de vida, sob inspiração do sol que abrilhanta o um mundo de fantasia, alargando o seu horizonte bem acima da realidade com os objetos belos da natureza.
Os poetas criam ou recriam um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades factuais. Os fatos manipulados em nada se comparam com os da realidade concreta. Muitas vezes se constituem em profecias. Por isso que eles são chamados de “profetas”. Seus versos falam de verdades humanas, sentimentos de experiência, de compreensão, de julgamento das coisas, dos sentidos da vida, de conhecimentos, em suma, uma representação individualizada de um determinado assunto. A obra poética é una e indivisível, porque cada expressão é uma expressão única. Eles transfiguram a linguagem para fazê-la dizer algo, mas esse algo não existe antes, aquém, depois, além do poema, pois é o próprio poema. Mensageiros do amor, dos sonhos, das esperanças, das desilusões, dos desejos e paixões, sua arma é a escrita que não fenece e ninguém pode calar.
O esquecimento de um artista, ou a popularização de algumas obras não pode ser vista apenas como um processo de edição e impressão, o caminho até a imortalidade de uma obra, se inicia no momento de criação do autor, a partir do seu estranhamento do mundo, da sua percepção do mundo e de si próprio, passando pela percepção do leitor com sua obra, dando a ela uma nova interpretação, e finalmente dos intelectuais, professores acadêmicos, críticos literários, enfim, que são os responsáveis pela transmissão e distinção deste conhecimento de acordo com as marcas e os interesses de cada grupo social.
Aquele ser que reproduz as ideias apreendidas mediante pura emoção, com muita vibração telúrica, o essencial e permanente dos fenômenos do mundo, com a mais perfeita objetividade, orientação objetiva do espírito, espelho luminoso da essência de vida, sua dedicação incansável, sua permanente procura de objetos novos e dignos de consideração, esse é o gênio, “imortal”, embora “morrível”, quando seu nome atravessa os tempos sempre lembrado pelos seus feitos em prol da humanidade.
Enquanto para o homem comum é a lanterna que ilumina o seu caminho, para aquele que nasceu sob a inspiração é o sol que abrilhanta o seu mundo de fantasia, alargando o seu horizonte bem acima da realidade com os objetos belos da natureza.
Os poetas criam ou recriam um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades factuais. Os fatos manipulados em nada se comparam com os da realidade concreta. Muitas vezes se constituem em profecias. Por isso que eles são chamados de “profetas”. Seus versos falam de verdades humanas, sentimentos de experiência, de compreensão, de julgamento das coisas, dos sentidos da vida, de conhecimentos, em suma, uma representação individualizada de um determinado assunto. A obra poética é una e indivisível, porque cada expressão é uma expressão única. Eles transfiguram a linguagem para fazê-la dizer algo, mas esse algo não existe antes, aquém, depois, além do poema, pois é o próprio poema. Mensageiros do amor, dos sonhos, das esperanças, das desilusões, dos desejos e paixões, sua arma é a escrita que não fenece e ninguém pode calar.