Luzes
Não acredite nas pessoas que estão ao seu redor. Quando o show acabar e as luzes se apagarem, todos os falsos irão embora.
O teu sorriso me guia na Escuridão,seus olhos são as luzes dos meus dias , sua boca e o unico pecado da qual eu quero cometer .
Corpo e mente se misturam.
Corpo celeste!
Luzes invisíveis!
Colisões emocionais.
Termómetro natural de visões inusitadas.
Vou criar e libertar constelações.
Para que seu todo brilhe!
Deitamo-nos levemente na cambraia dos nossos sonhos e adormecemos,
deixamos acesas todas as luzes de todos os nossos próximos dias,
deixamos tocar a nossa música para nunca a esquecermos,
cavamos um buraco bem fundo para enterrar em nós a eternidade a cada anoitecer, e a cada despertar, desenterramos o tesouro da excelência que nos habita para vivermos o nosso para sempre.
Quando a noite chega
A noitinha vem chegando
lua e estrelas ela vem carregando
luzes nas casas se apagando
historinhas as mães já estão contando
já a mais tardar
a chuva a noite irá acompanhar
pessoas cansadas saem do trabalho
guarda-chuvas abertos para não se molhar
a noite escura cumprimenta a todos
ricos, pobres
sábios e tolos
a noite não escolhe
a noite vem para todos
boa noite eu vos desejo
só e lembre com cuidado
de sempre dormir cedo
para quando o sol chegar
você pode aproveitar o dia inteiro
Sujeitos Insubordinados
Desponta imponente
A legião solícita,
De luzes ofuscantes
Contra nós.
Em contração a conta bate,
Pelos meus cálculos,
Nenhum resultado correto
Ou significante.
Onde não há prova real,
Os problemas, são meros produtos
Felpudos, deste sistema envolvente,
Gracioso calculista acolhedor.
Permita-me carregar,
Todo o peso necessário,
Prossigo satisfeito
Com meus fardos.
Nós estruturamos
Nossa própria imposição,
De Sujeitos
Insubordinados.
Sou uma constelação de pequenos sóis
um cipreste unindo terra e céu
luzes refletindo a alegria
um casal em lua de mel
caos e calma em perfeita harmonia
sou a liberdade dos devaneios de Van Gogh!
As luzes acesas tingem o final de domingo com cores envelhecidas.
Como naqueles retratos que nos trazem saudades...
Madrugada
é quando pedacinhos das luzes da noite que passa se misturam com as luzes do dia que chega...
Poema: "As Correntes Invisíveis"
Minha história é feita de passos entre luzes e sombras. Durante anos, caminhei por trilhas que me moldaram, ensinando-me o valor de princípios que carrego até hoje. Foi ali que aprendi a importância do respeito, da bondade e do cuidado. Esses ensinamentos me ajudaram a me tornar alguém melhor, mesmo com as falhas e imperfeições que ainda trago comigo.
Mas, enquanto aprendia a andar, também fui acorrentado. Ideias que pareciam sólidas como rochas eram, na verdade, ilustrações de areia. Passei muito tempo acreditando em miragens que, mais tarde, revelaram-se enganos. Essas falsas certezas deixaram marcas profundas, feridas que ainda ardem, tanto em mim quanto em outros que compartilharam desse caminho.
No início, a dor da descoberta era insuportável. Meu coração parecia uma tempestade que não encontrava repouso. Para aliviar o peso, eu gritei. Quis expor os erros que enxerguei, tornar públicas as falhas que tanto me feriram. Era como se, ao demonstrar que aquilo que me ensinaram como verdades eram, na realidade, enganos, eu pudesse quebrar as correntes que me prendiam. Mas descobri que, ao invés de me libertar, esse esforço apenas alimentava o passado, mantendo-me preso ao que eu mais desejava deixar para trás.
Foi então que compreendi: o verdadeiro alívio não está em destruir o que ficou para trás, mas em construir algo novo e mais puro à frente. Meu propósito mudou. Escolhi parar de gritar para provar o que é falso e começar a sussurrar sobre o que é verdadeiro. Não é o peso do passado que deve guiar meus passos, mas a luz de algo maior, algo que traz paz e propósito.
Ainda há dias em que as lembranças me visitam. Relembro as mentiras que moldaram minha visão desde jovem, as correntes que me fizeram acreditar que o horizonte era limitado. Algumas dessas marcas ainda não cicatrizaram, mas hoje as vejo como sinais de batalhas vencidas, e não de derrotas.
Respeito o que vivi, porque há beleza até nas sombras do aprendizado. Foi ali que minha essência foi lapidada, onde cresci em valores que ainda fazem parte de quem sou. Mas também reconheço que precisei romper com o que me prendia para encontrar algo maior, algo que liberta.
Agora, cada passo que dou é guiado pelo desejo de edificar e não de destruir. Escolhi usar as verdades que descobri para iluminar o caminho, não para apagar o que ficou para trás.
A liberdade veio quando soltei as correntes do passado. Percebi que a vida não é sobre provar as falhas de ontem, mas sobre construir um amanhã que inspire e transforme.
Prossigo. Não porque as feridas desapareceram, mas porque elas já não me definem. Caminho em direção ao horizonte, onde a luz é maior do que qualquer sombra, e onde o propósito que encontrei é mais forte do que as mágoas que deixei para trás.
Autor: Gilson Castilho
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Brilhos Eternos
Em noites escuras, um manto estrelado, Um show de luzes, um espetáculo grandioso. Cada estrela, um ponto luminoso, Um segredo cósmico, misterioso.
Olho para o céu, e me perco em sua imensidão, Buscando respostas em cada constelação. Sonho em tocar as estrelas, tão distantes e brilhantes, E navegar por galáxias, em aventuras vibrantes.
São faróis que guiam os navegantes, E inspiram poetas e amantes. Em seus brilhos, encontro a esperança, E a certeza de que nada é em vão.
E quando a vida me parece escura, Olho para o céu e sinto-me segura. Pois as estrelas me lembram, Que mesmo nos momentos mais sombrios, Há sempre uma luz a nos guiar.
"Para enxergar a sarça que brilha em meu espírito, eu terei que apagar primeiro as luzes do Egito brilham em minha alma"
Céleres, as estrelas caem do céu.
Tu as recolhes, uma a uma,
– ó segadora de luzes.
Ilumina com elas a noite
de tua cabeleira longa.
E fica assim, imóvel, risonha,
diante de mim deslumbrado
– mito cintilante do amor.
No circo da vida, tem dias que o palhaço chora.
Naquela noite fria, as luzes do Circo Solitário brilhavam intensamente, mas a atmosfera estava estranhamente sombria. Felipe, o palhaço, sempre fazia a plateia rir, mas seu sorriso era uma máscara para a tristeza que escondia.
Naquela noite, algo estava diferente. Enquanto se maquiava, Felipe encontrou uma carta misteriosa em seu camarim. "Encontre-me após o espetáculo, ou a verdade será revelada," dizia o bilhete, assinado apenas com um enigmático "A".
Durante a apresentação, a tensão aumentava. Felipe olhava discretamente para o público, procurando por algum sinal do autor da carta. Seus números, normalmente cheios de alegria, tinham um peso diferente. As risadas ecoavam vazias em seus ouvidos.
Após o show, Felipe saiu pelo portão dos fundos e caminhou até o velho carrossel abandonado, onde a carta instruíra. Lá, no meio das sombras, uma figura encapuzada aguardava. "Quem é você?" perguntou Felipe, o coração acelerado.
"Você esqueceu de mim, Felipe?" disse a voz sombria. Quando o capuz caiu, Felipe reconheceu Clara, a trapezista que desaparecera misteriosamente anos atrás. "Você me deixou para morrer naquele acidente. Todos pensam que foi uma tragédia, mas eu sei a verdade."
O pânico tomou conta de Felipe. "Clara, eu... eu pensei que você estava morta! Foi um acidente, eu juro!"
Clara riu amargamente. "Você achou que poderia seguir em frente e esconder seus segredos. Mas o circo da vida não esquece, Felipe. Agora, você vai pagar."
De repente, as luzes do carrossel acenderam, girando em um ritmo frenético. Felipe tentou fugir, mas Clara o puxou para dentro, onde as lembranças do passado o assombravam. As risadas agora eram gritos, os aplausos, ecos de dor.
Naquela noite, o circo descobriu um novo mistério: o palhaço desaparecera, deixando apenas sua maquiagem manchada de lágrimas no velho carrossel. A vingança de Clara se completara, e no circo da vida, o palhaço finalmente chorara.
Chama-me
flor luminosa, cheia
de azul e verde, o ventre
criador de poemas, de sol, de
luzes, a rosa que respira... amor.
O que te faz feliz no Natal?
Tempo de Natal...
Clima de Natal...
Luzes de Natal...
O que tem o Natal de especial?
Solidariedade que brota no coração das pessoas?
O perdão, que mais facilmente é concedido
E mais humildemente pedido?
Intenção de, por ora em diante, cultivar a ação boa?
O que tem o Natal de imaterial?
Amizades que a saudade rememora?
Apertado e longo abraço que é dado como penhora?
A reunião em cada família, chamando à verdadeira união?
As memórias, cheiro de chuva, de assado e de pudim de pão?
O que tem o Natal de essencial?
Uma criança que nasce!
Repleta de alegria a casa se torna.
Já antes, os preparativos a faziam alegre!
A ativa espera havia posto fora a antiga madorna.
O que tem de feliz o Natal?
Uma criança!
Amor no olhar de quem a vê...
Sorriso nos lábios daquele que nela crê...
Coração aquecido de quantos a pegam nos braços,
e a afagam, e a apertam carinhosamente contra o peito!
O que tem de feliz o Natal?
Um menino!
Renasce nos corações a esperança.
Deus um de nós se faz.
E todos os anos nos chama a essa lembrança.
O que tem o Natal de feliz?
Ao nosso encontro Ele vem;
Pede que nos lembremos de nossa raiz.
Humana carne Ele assume;
Em nós, ainda confia; Ele diz!
Tão longe, mas ainda tão perto
As luzes acendem, a música morre
Mas você não me vê parado aqui
Eu só vim me despedir