Luzes
De vez em quando a única saída é apagar as luzes – internas. Quando tudo está escuro, mas muito escuro qualquer luz por mais fraca que seja se destaca. Às vezes a gente só precisa de um pouco de escuro pra perceber a luz que tem.
Sei que nossas mãos tateiam luzes, na esperança de caminhar além do que estamos... A fotografia, de nós, não nos pertence e é irreversível.
Guerreiro na fraqueza
As luzes do palco da vida ainda estão acesas,
Na essência do velho trabalhador incansável...
Os escombros dos problemas não os impedem,
Que tenha forças para continuar a jornada...
O seu corpo físico não é mais o mesmo,
Mas guerreiro na fraqueza não se dá por vencido...
Até os últimos momentos de sua vida,
Acredita que vencerá os seus infortúnios.
Mesmo ferido e sentindo fortes dores na alma,
Não se entrega por vans manipulações e desprezos...
O poder constituído não reconheceu o seu valor,
Tentou jogar morro abaixo o seu otimismo,
Mas perplexos estão com tamanha determinação.
Construiu com amor a sua nação tijolo a tijolo,
Na esperança de vê-la crescer diante do mundo...
Hoje sai de cena um velho, chamado de louco!
Com uma aposentadoria irrisória e depreciativa.
Para não sofrer mais, abandonou a caminhada...
Na informalidade busca a dignidade perdida,
Complemento bem vindo para os dias festivos,
Que compartilha junto aos que o amam de verdade.
No palco terreno desempenhou bem o seu papel,
Mas no instante derradeiro onde esvaíram as suas forças,
Tentaram retirar dele toda sua saúde e grana...
Esqueceram que país rico, deve respeitar seus construtores!
Natal que se aproxima
Todas as árvores estão montadas
As luzes iluminam as cidades
Que estão enfeitadas de bolas coloridas
Eu vejo felicidade por todas as partes
É mais um Natal que se aproxima
Alegria estampada em todas as faces
Noel representa a entrega que anima
E Jesus a esperança de um reino
Entre os embrulhos que se abrem
Trazendo os pretendidos presentes
Não há esperança de vida eterna
Para um povo que tem acreditado bem pouco
Não sabem ou ignoram o tempo vindouro
São imediatistas e sem cuidados
Irreconciliáveis por tanta descrença
Erram por não lerem a palavra – coitados.
Luzes de natal
As luzes enfeitam com beleza toda cidade
A gruta agora é um presépio iluminado
A orquestra do amor afina seus acordes
Há notas musicais ao som da linda harpa
As lágrimas derramadas na esperança
Apascentam a doce alegria cumprida
Momentos mais que perfeitos entre danças
Promessa de que o nosso salvador nasceria
É natal, as estrelas contemplam a eternidade
As árvores brilhantes resplandecem os rostos
Num instante aparece aos homens a caridade
Levantando os que estavam demais apagados
Na criança feliz está a ilusão de cada dia
No desejo de servir ao aflito o amor sorrir
Acenda a luz das boas novas em sua vida
E deixe um pouco mais do seu amor provir
Mto bom deitada seja onde for com todas luzes apagadas.....só focando nas estrelas..a viagem é transcedental!
Acordei bem antes do primeiro raio de sol...
Abri a janela... gosto de ver as casas com suas luzes semi apagadas...
Ao longe como lamparinas enfileiradas... sumindo... sumindo...
E quando olhei um pouco mais para o alto
eis que vejo a lua já tristonha se despedindo...
quase despida de cor...
mel ((*_*))
Me sinto uma criança que anda pela primeira vez num carrossel; deslumbrada com as luzes e as cores ao meu redor sem perceber que estou rodando e rodando sem parar e no entanto sem sair do lugar,sem ver que está ficando tarde e o tempo lá fora continua passando.Mas não importa para onde eu vá estou completamente tonta e não consigo achar a saída porque já faz tempo demais que estou nesse labirinto porque você é meu carrossel.
Propaganda da Verdade
De passo em passo,
luzes piscam com cuidado,
ilusão otimista, alegre,
mas nas profundezas,
vira regaço
reconheço-me um ordinário.
De cheiro em cheiro, frito,
rebuscado de pinceladas
harmoniosas de óleo,
hipócrita, que lambe a colher
e prepara veneno.
Saio pela rua com um papel,
pesado e de vidro cortante,
verdadeiro.
O que mais fatia?
a vida instigante.
Pisca-pisca por miséria,
o som reboa vozes,
ouço muitas,
de bocas amarelas.
Cuidado, meu papai-noel
têm dentes afiados,
rosto roxo,
saco obscuro e profundo
engole um gole,
de copo em copo,
ataque sem mágica,
não há feitiçaria
nem circo,
tenda muito menos,
as palavras falsas são
omitidas sem consciência.
Me fecho no apartamento
construído por engenheiro
quadrado e métrico,
por cinza, e isolamento
vou me desfazendo
nos relacionamentos
de aspecto elétrico.
O decorrer dos descobrimentos
se resume há risos,
não seja feliz por isso
tudo é algo conciso
por trás de tormentos.
Hoje eu estou sozinho
enquanto festejam a moeda
o ouro na aliança,
no colar presentista.
O corpo e a carne assam
no forno seco
e são cobiças de monstros.
Saio isolado, atendo telefonemas,
encho as variadas necessidades,
preencho a minha falta,
nos copos vazios,
arremesso um para cima,
bem forte, contra a gravidade
que o empurra ao abismo,
é onde eu vou
onde estou.
Há frutas e bebidas
empoleirados na mesa
farta como barrigas cheias,
e o mundo não acaba, não muda
o garfo enfia e beija bocas,
largueadas, inóspitas de bem.
para todos dizerem Amém.
A solidão entra na casa,
entalada por corpos
cheia de ar frio
de cada um para com outro
tempero árido nos pratos
e o meu telefone parou de tocar
penso entrar no rio, o formo
com sal.
Palavras são desperdiçadas,
um só dia se faz paz,
todo potencial em atos falsos
onde se vai toda harmonia
e voltamos ao normal.
Em embrulhos e distinções,
não creio em fantasia,
e sim no real, na indiferença
na eterna ambição.
Não ajoelho e machuco,
se me dobro me fere,
rezar só em sonho
nada é verdade,
só a certeza de morte
e de pouca mudança
concreta, hermética.
Posso ofegar letras e sentidos
de prazeres inexistentes.
-Queres um anseio,
e tapinhas nas costas duras,
trabalhadas pelo conformismo?
Desejo-lhes:
Um Feliz Natal!
As luzes se apagam
os corpos se incendeiam;
Os olhos se calam,
nesse incontrolável devaneio.
As bocas se encontram,
linguas malditas
dançam sem parar;
Não há mais ninguém no jardim.
Em meio ao silêncio da vasta escuridão
seus lábios entreabertos me esperam...
O mar é testemunha,
é incontrolável sem razão.
Ele ficava tonto em meio aquelas luzes de neon e aquele barulho misturado a minha voz quase que inaudível pedindo que largasse aquele copo e fugisse dali comigo. Ele ria tanto, e eu só queria abraçar aquela loucura. O que eu mais gostava dos seus momentos longe da sobriedade, era seus olhos fixos nos meus. Porém ele falava pouco, quase nada. Mas me olhava constantemente sem hesitar. Eu disse que não mentiria, mas a unica coisa que via era seus olhos destruindo minhas verdades. O problema era a tal loucura dele que o impedia de ir embora comigo. E também ir embora de mim. Ele queria ficar, ficar mais um pouco. Quem sabe ficaria mais se eu pedisse. Ele só viveria para sempre naquelas luzes impertinentes que o cortava das minhas retinas se eu soubesse viver desse jeito. Eu queria um sentido novo, ele insistiu em ser minha atração desfocada.
O despertar dos cantos das aves
anuncia o nascer do sol,
que irradia luzes e vozes,
que acorda todas as frases ocultas
em oração.
Tudo esse sol ilumina e,
por mais que seja tardia
sua presença,
a ausência não permitiria
admirar a beleza dos seus traços
e seu canto de rouxinol.
A paz surge em dias como esses.
Mas, a mente acostumada ao dissabor
a beleza do amor logo esquece...
Luzes que encantam,
deslumbram nossos dias
Velas acesas,
chamas de alegria
Fogo brando que recria
histórias esquecidas...
Eu vou passar meus dedos pelo seu cabelo e ver as luzes enlouquecerem. Só continue mantendo seus olhos em mim. Isso é apenas errado o suficiente para fazer parecer certo.
TRINTA SEGUNDOS
Vivendo num filme de trinta segundos esperando o apagar das luzes dou início a uma longa conversa comigo mesma percebendo uma aglutinação de poetas na minha mente prisioneira começo o monólogo e fagulhas de equívocos entram pelas frestas da janela quando tudo dorme e a madrugada faz silêncio eu tento uma poesia exorcista contundente-convincente-eloquente recomeço a busca procurando letras como se fossem cápsulas de analgésico de efeito instantâneo para um corpo bipolar e continuo a vigília enquanto o filme passa aguardo tentando não recordar o pretérito-mais-que-perfeito de um amor eterno e efêmero rogando para que depressa amanheça.
As vezes é mais fácil ver no escuro
Quando todas as luzes se apagam
Como é mais fácil escutar no silêncio
Quando todas as vozes se calam.
As vezes é preciso perder para se encontrar
Como é preciso o casulo para ser borboleta
E é preciso enfrentar os rigores do inverno
Antes de ver surgir a beleza da primavera.
As vezes temos que pagar o preço
Para ter o que o dinheiro não compra
Assim como temos que vencer a nós mesmos
Antes de querer mudar o mundo.
Sei que apenas vi construções de concreto e luzes inventadas pelo homem, mas o simples fato de ter o céu acima de mim e sentir a brisa tocar meu rosto me faria ficar a noite toda ali!
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