Luzes
"Aquela noite em que me puxaste para dançar nas luzes das estrelas, na frente de outros, foi a sensação mais linda que perfeita que já senti... Há momento que jamais devem ser esquecido, e sim revividos... Dance comigo? Faz-me feliz novamente? Deixe-me ter aquela sensação novamente?"
As luzes se acendem
Meu coração por ti bate
Meu corpo se protege
Mas o frio em min
Invade
Os dias se passam
As horas se vão
E eu fico aqui parado
Diante a solidão
Leio a melodia das
Musicas, percebo
Que tudo não passou
De uma grande
Ilusão.
Satélite
E se por um instante, um determinado momento de nossas vidas, todas as luzes se apagassem?
As Tv’s fossem desligadas, os rádios, computadores, celulares e todos os outros dispositivos móveis de internet, todos os meios de transmissão, comunicação e locomoção de origem material e tecnológica? – Em que momento de sua vida você se encontraria? Quantas pessoas estariam do seu lado?
O que fazer? O que falar? Para onde olhar?
- Diga-me! Conhecendo a si mesmo como individuo e individualmente falando – Diga-me, onde você estaria? E por quê? Sozinho? Com quem?
Que conhecimento pode se absorver do breu total, do silencio?
Diante disso – Diga-me! Em quem você pensaria primeiro? E no segundo e terceiros? De quantos rostos vai se lembrar, e os nomes, e as qualidades e frases que distinguem cada um?
E por quanto tempo pensaria neles? Até o desespero tomar conta, ou só quando o desespero tomar conta?
Não se estipula um dia para ser feliz! Não existe uma data para dar presentes!
Não importa que horas são! Que dia é hoje, o ano e o mês, não fique ensaiando!
Somos vitimas do medo!
De repente pode ser assustador ser sozinho, sem nenhum artifício, se ver apenas diante de si mesmo.
Para quantas pessoas você deu um “bom Dia”?
Com quantas pessoas você já gritou? – Certo! Agora não importa.
As luzes se apagaram, o sistema esta inoperante.
Agora é somente você, somos nós ás margens do que fizemos e deixamos de fazer, não há onde se esconder.
Coisa desenfreada
Acendo as luzes o mundo quer dormir
Apago e ele quer acordar
O coração bate acelerado
Tudo gira
Repetições de tudo que já foi vivido
Ai, a coisa ta séria!
Muito séria
O que me intriga tanto?
Será medo ou covardia?
O corpo ta sofrido
Os olhos cansados
A mente exausta
Não há mais espaço para tantas outras coisas
E o tempo, impiedoso, cavalga a passos largos
E eu, apenas vejo o rastro
O mais sensato para mim é dizer que está tudo bem
O meu limite são os metros quadrados deste apartamento
E o mundo?
Deste, já ouvi falar, quis conhecer, me inteirar, mas...
É um lugar aonde não sei se vou chegar.
Adoro ser entendida nas entrelinhas.
16/o3/2011
Marta Pereira
Dorme no silêncio do vazio a sombra da dúvida sobre si e a solução vem como luzes no fim de todo breu. A solução é aceitar-se, independente de quão atrozes são os que se viram contra suas dúvidas, por que ter dúvidas sobre sobre si pode ser dormir no vazio mas também pode ser acordar no resplandecer da solução.
Enterro
Cinzento e sem luzes
segue o ataúde
que conduz já fria
tua mente rude
a se deformar...
Longe sinto o frio
de tua gélida tez
além altivo olhar, o teu
que eternamente se desfez
Suponho-te incerto
como nuvens levadas pelo vento
perdido, finito, poeirento
em pleno grito soberano
do infinito tirano
Sepulto-te em cova funda
como terra podre e contumaz
devoradora de corpos
desmistificadora da tua existência
e que sem clemência, trucida-te aos bocados
és cadáver, presunto... nada mais!
uma placa dura onde se registra
destacável: “Aqui jaz”!
Um jogo de luzes
rabiscos verticais e horizontais
Vamos lá fora hoje é dia de chuva
mas mal não tem, pois lá fora é verão...
Vamos correr através desses pingos
vamos pular algumas poças
Façamos uma roda e giremos
Aproveitaremos mais um dia de verão
Somos livres hoje
Livres para se prender.
Estrelas são luzes mágicas que Deus espalhou pelo céu para iluminar as noites escuras da vida da gente.
"Eu sei e você sabe que vai ser uma luta, se desejar ver o seu nome nas luzes...
Muitos apenas não entendem, quero lutar para ser um homem de bem..."
E então a guerra pipoca luzes lá fora. Guerra quente, mas não oposta aos conflitos indiretos de países moribundos. Explode bombas ideológicas e desafios mortais, quase um jogo de par ou ímpar com gigantes. E nessa poltrona suada, paga em 24 vezes, ressoa o mesmo bordão: cadê o controle?
As luzes brilhantes em uma noite sem estrelas, só fazem desta noite, uma noite mais acolhedora. Mais alto astral de um jeito só meu. Onde eu posso deixa os pensamentos irem onde jamais eles já foram. Pensar tão distante me desprender e me soltar. Deixar-me livre. Pois eu sou um escravo de um coração partido. Eu até poderia sorrir agora ali deitado sobre aquelas folhas secas no quintal. Eu não era mas pequeno feito uma gota d’água, eu estava sobre o controle das coisas. Pela primeira vez. E eu queria poder sentir isso todos os dias.
Pela janela, um dia comum ao entardecer...
Ruas, prédios, carros, luzes,
olho e te procuro em todos os lugares.
Em todos os lugares, olho e te encontro.
O vento entra suavemente,
trazendo seu perfume,
que ouço com atenção.
Ah, como é doce e insuportável
a dor do Amor.
Fecho os olhos. Estou sozinho,
cercado por uma multidão.
Meus olhos precisam dos seus,
minha boca não é inteira sem a sua,
meu corpo é frio sem a sua pele.
Ninguém vive com meia vida.
Não seria poesia,
não fosse a paixão,
não fosse o Amor,
não fosse você...
Aquela garota sorria tanto, e seus olhos brilhavam mais que as luzes na noite parisiense. Havia nela um encanto singular, seu rosto transmitia uma suavidade feita jasmim. Ela vestia-se com a pureza da sua alma doce, e jogava-se nos braços do seu primeiro amor, que tinha cheiro de relva molhada em princípio de inverno. Havia nela a certeza de viver um amor pueril, que as cicatrizes do tempo não extermina jamais.
Eu gosto do reflexo das luzes coloridas no fundo de uma xícara de chá ainda molhada pelo chá que acabou de beber.
Eu vejo as luzes da noite de 11 de junho, e elas ainda iluminam os caminhos por onde passo sem os seus passos. Eu ouço as músicas que ouvíamos juntos e elas ainda me encantam quando meu pensamento me leva até você. E, por vezes, me olho no espelho com uma imagem de quem tem o coração esperando por alguém que as minhas mãos sentem falta e minha boca não cansa de chamar. Aquele vento frio ainda passa por mim quando a saudade bate, e aquele carpete ainda me aquece quando a lembrança não me deixa dormir. Eu não sei não sofrer por amor quando me vejo sem ele por perto, assim como não consigo me imaginar sem ele, mesmo que passe meses longe de mim. Porque as luzes que me iluminam sem os seus passos são as mesmas que me levam ao teu encontro. E eu não temo a escuridão. Desde que, ao abrir os olhos, seja você segurando a minha mão.