Luzes
Não ando mais,
nem menos,
não corro para o futuro.
No passado que planejei
vejo as luzes do noturno.
Com pressa de ir!
Para onde?
Melhor ficar aqui neste presente de natal.
Eu gosto de assistir o fim do ciclo diário;
As luzes dos postes acendem, as luzes das casas apagam
Os grilos, as cigarras, os sapos
Os pequenos a salvo, os jovens fugitivos, furtivos, desgarrados.
Os cães de casa saem a passeio, os da rua dormem
E tudo vira suspeito quando não se está acostumado a observar
E ainda os casais que namoram como os gatos na rua
Enquanto eu imagino que no mundo, eu não sou o único ser perdido com um cigarro na varanda.
Pela janela do seu quarto você olha as luzes da cidade, olha lá para fora, pensa em sua vida, tenta encontrar suas forças, procura uma razão pela qual te faça prosseguir, mas as lágrimas insistem em cair, foca seus pensamentos em algo bom para evitar atitudes ruins, chega um momento para pra pensar, Porque a vida exige tanto que sejamos forte? Se na realidade nem sempre dá.
Quando todas as luzes se apagarem, a luz interior que me faz brilhar continuará a iluminar e quando eu não mais sorrir diante desta vida, será porque não estarei fazendo mais parte dela.
Hora de acender as luzes....
mas não acenda todas
deixe alguns cantinhos escuros.
Neles você coloca as pedras que lhe fizeram tropeçar...
Amanhã elas terão se transformado em soluções...
mel - ((*_*))
Quando a noite cai, vejo as luzes
Instantemente lembro dos momentos
Logo você me vem na cabeça
As luzes e o teu sorriso
O balanço e o seu abraço
O frio e o seu carinho
Sinto falta, e guardei tudo
Tentei achar em outros e não consegui
Ninguém sabe me fazer o que você faz.
E me pergunto calado, com todos me observando
Sorrindo bobo, como?
Um pouco de alegria? - Sim!
Ver cores, luzes, sorrisos além dessa janela é só o que eu quero...
Tempo morto? -Talvez! Mas que ressuscita sempre nessa mesmice estagnada.
Viver? – Como? Se essa vida que eu vivo é só quimera.
Nas obras infrutíferas das trevas o Lobo, as ovelhas, devora; nas obras frutíferas das luzes o Pastor das ovelhas, o lobo, assola.
Sombras projetadas ao fim do dia
(Pelo sol que novamente se vai)
Devoram as luzes com covardia,
Aos poucos, e enquanto a noite cai.
No fim não há sombra... Ou tudo é sombra.
A RUA LÁ DE CASA (Autor: Henrique R. de Oliveira)
Os olhos espiam o tempo a fora
As luzes da rua mostram os pingos que caem.
A chuva tímida que cai agora
Emudece a cidade com silencio da paz.
Eu ouço gotas desprendendo-se das folhas
Caindo nas poças e uma nota faz.
Vem um vento repentino e balanças os galhos
E a árvore uma chuva breve faz.
O som dos passos: calçada e chinelo
de alguém que com pressa vai
são abafados por um moto barulhenta
de um silencio que não é mais...rs
Mas a distancia vai sumindo e diminuindo o barulho
Devolvendo o silencio com som da chuva que cai.
Eu ouço gotas caindo nas poças
Silencia-se a cidade com traços de paz.
Boa noite...
Tem gente que não sabe virar uma página, apagar as luzes, começar uma nova trilha...mas pior do que uma pessoa que não tem amor próprio e que não tem dignidade; é uma pessoa que se alimenta da fixação alheia e alimenta a ilusão desta.
Quando as moscas entram na sala
As luzes se apagam
Os versos não rimam
As letras embaralham-se através dos dedos que soluçam o medo
Ensejos na escuridão da noite
Que contrastam com a solidão frente às luzes artificiais das máquinas
Que se opõe à popularidade virtual
Mas que tomam conta de seu ser
Tudo o que vê são vultos e sombras
Que lhe despertam sentimentos de penumbra
Que lhe remetem ainda mais solidão
Mas que lhe fazem discernir a realidade
O silêncio natural esforça-se, mas inexiste
É quebrado por ruídos de teclados e alto-falantes
Diferencia-se dos empolgados sorrisos desconexos de alguns
Mas escondem suas fraquezas e tristezas
Segue assim a noite
Segue assim a vida
Soa como um encontro com a superficialidade
E das virtudes uma despedida
Vamos apagar as luzes e enfrentar os medos, porque as porcentagens de uma vida feliz são poucas, mas as opções são muitas e ninguém deseja a monotonia do felizes para sempre.