Luzes
O que mais queria,
nos momentos difíceis,
era ser tua sombra.
Mesmo quando as
luzes estiverem apagadas,
ela estará lá, imperceptível.
Mas quando reacenderem,
é quem primeiro do
teu lado vai estar.
Conhecidos são aqueles que vamos deixando pelo caminho, amigos são aqueles que no apagar das luzes permanecem do nosso lado para sentir apenas o calor das nossas mãos, esquecendo dessa forma o brilho do rosto.
Você é só uma menina
Em meio à ares ébrios e noitadas,
Luzes piscantes, cabelos embaraçados.
Perdi a razão junto a teus olhares desritmados.
Tornei a pensar sobre tuas amadas.
Não passou, simplória vertigem
E todas as borboletas no estômago, foram regurgitadas
Voaram livres, desamparadas.
Toda ilusão virou fuligem.
E quanto mais o relógio rodopiava
Minha alma ascendia,
O mundo em volta ruía
E por hora me resignava.
O amor e o tempo
A noite começou na estrada,
Carros, luzes, músicas, ansiedade.
Mãos se tocando, olhares se cruzando,
A vida parecia estar no piloto automático.
O tempo do relógio não significava nada,
O tempo válido era aquele, era o que importava,
Era o que estava sendo vivido, que foi sonhado.
E o tempo passou,
E com ele, carros, luzes, estradas, músicas...
O lugar já não era o mesmo,
O perfume, as luzes, o aconchego, a sombra,
Tudo mudou, menos a vontade de amar,
Que só fez aumentar,
Parecia querer explodir o coração e a alma.
A noite estava começando novamente,
E com ela dois corpos, duas almas, dois corações,
Era o que existia para aquela noite.
Desajeitados, sem saber por onde começar,
Sem saber o quanto amar, como se pudesse medir.
Encontraram-se, descobriram-se, amaram-se...
Amor sem medidas, sem medos, sem tempo contado,
Corpos suados, cheiros, sabores, peles, olhos, bocas,
Tudo se misturou numa receita inédita e perfeita,
Felicidade, paixão, desejos e vontades,
Foram servidos com a naturalidade que o amor permite.
Entre ofegância e exaustão, êxtases e desmaios,
A noite avançou, o amor se fortaleceu,
E o tempo novamente passou, o sol chegou,
Passou depressa, como se tivesse acabado de começar,
Deixando corpos quebrados, esgotados, quase inválidos,
Mas os corações fortes, felizes e cheios de vida.
O sonho se concretizou e não serviu para acalmar,
Ao contrário, como é típico do amor,
Alimentou outros sonhos, desejos e esperanças.
Assim o amor resiste ao tempo,
Fortalece e renasce a cada dia
No coração de quem tem coragem de amar.
Meu afeto não pode submeter
a sua falta de carinho. Nem as luzes dos meus olhos podem se perde na escuridão do seu coração, Pois os meus versos não irão curar a minha grande depressão, nem a falta de amor que sinto no seu coração.
Vai lá e encontre um cara que te faça enxergar estrelas nas luzes dos prédios. Uma menina que encoste o rosto no seu, só para sentir sua respiração. Um barbudo que te olhe fixamente nos olhos e te deixe sem graça. Uma mulher que não corte suas asas, nem que esfregue na sua cara que o mundo real é melhor que o seu inventado – alguém que pegue carona nas suas utopias e ache isso a coisa mais incrível do mundo.
Me calço de fantasias, me visto de flores...no meu caminho: versos, luzes, amores. Aos meus pés a beleza do tempo, a poesia dos ventos...rosas, cores.
MÁGOAS
Mágoas que apagam as luzes !
Vem de fora, de quem menos se espera!
Possivelmente e de súbito inconsciente.
O silencio que outrora fora um carnaval
Voltou e não restabeleceu a Harmonia
Que Agonia, peito aperta, solidão machuca
Magoastes e feito um gelo sequer notastes!
Diga alguma coisa!
Reclame, chame grite, acuse,
Argumente, olhe em meus olhos
Mas, por favor não silencie.
Vou morrer do silencio teu.
Mágoas carimbam a alma
feito Gado marcado ao couro.
Abatida, presa a eterna apatia da tua frieza
Vou partir ja que aqui encontrei nada!
Então , de nada vale ficar
Sou mulher , forte e de fibra.
Magoas fazem cicatrizes que passam
Com o tempo eu sei disso
Insuflo os pulmões de Oxigênio
Expiro o ar insuflado, alivio imediato
Não caminho para trás,
Sigo sempre em frente
O que passou passou
Estive de passagem para ti
Sao as voltas que a vida me deu
Ficar? Agora?
Como Assim? Quem é você?
Não sei mais quem és!
Então , de nada vale ficar
Ou será que vale?
Sei perdoar se valer a pena !
______________ Norma Baker
Ja podemos ir acendendo as luzes dentro de casa...O ceu se prepara para iluminar nosso jardim...As estrelas em festa,enfileram-se a espera do grande momento...E o astro principal,magestosa LUA nao tarda em surgir...
O espetaculo vai comecar!!
LAMPADÁRIO
Somos luzes a iluminar várias vidas...
Qual luz temos a oferecer?
Como luz branca iluminamos corpos amorfos,
luz que atravessa o prisma e colore em sete cores a alma.
Como luz negra escancaramos os defeitos,
descortinamos o mais íntimo segredo.
Nossa luz quente relaxa nos momentos de aflição
Nossa luz fria ativa nos momentos de depressão
Quanta luz!
Por acaso acha que não é farol a guiar, dar diretriz?
Não é isso que sempre se quis?
Tua luz há de servir para alguma coisa
Mesmo sendo:
Pouca luz
Uma partícula
Fagulha
Lume
Vagalume
Centelha incandescente,
constante, permanente.
Luz é permuta eterna até se apagar
e dar lugar a um outro clarão
Abençoado sejam todos os seus dias
Deus acendeu todas as luzes no espaço pra que eu veja o teu sorriso no brilho da lua
Sentado aqui na minha varanda, sozinho, olhando as luzes de tantas janelas em tantos prédios, e já na segunda taça de vinho, penso que a felicidade é uma palavra de difícil qualificação Comparada com uma cor, certamente teria várias nuanças. Pode significar o estado de um ser ditoso, contente, alegre, de sorte, enfim, um indivíduo satisfeito com a vida por vários motivos. E, nesta variedade de motivos, cabem várias reflexões. Sem dúvida, a felicidade é um estado de espírito e, por isso, muito pessoal e variável. De modo que a razão da felicidade de um, pode ser por outro ângulo, ainda que contrariamente, a razão da felicidade de outro. Exemplo: o portador da boa saúde, forte, belo, econômica e financeiramente bem, é feliz por estas circunstâncias; outro, doente, feio, fraco e pobre, por motivos de crença kardecista, pode se sentir satisfeito e feliz, por admitir pelo que crê, que ao reencarnar ele mesmo escolheu uma vida de sacrifícios, para purgar erros e faltas cometidas em vidas anteriores e, com isso, atingir a perfeição espiritual, para ele mais valiosa que tudo. É feliz por isso. Um outro católico praticamente por viver bem e agraciado por pedir e receber dádivas celestiais que lhe são proporcionadas por seu deus e seus santos de devoção, vive deitado no armarinho da gratidão e felicidade; outro, da mesma crença, levando vida de cão, sofrendo agruras; julga-se, também, conformado e feliz por considerar que tudo que sofre é um desígnio da divina providência e como tal deve entender como justo e aceita conformado e até agradecido. É feliz também a seu modo. Em outras palavras, o que é ótimo para uns pode ser ainda que em sentido completamente oposto, também aceitável para outro. Uma espécie de felicidade pelo avesso. O interessante é que este estado de espírito pode ser sentido, em certas circunstâncias, por uma coletividade inteira, ora sob o aspecto positivo, ora sob o aspecto negativo. Assim, a chuva diluvial que atingiu inúmeras vezes o Rio de Janeiro e, principalmente a Região Serrana, destruindo barracos nos morros e atingindo, também bairros elegantes da zona sul do rio; essa chuva que levou um prefeito a apelar para oração para que não mais chovesse, pois não tinha meios para socorrer os desabrigados, é, sob outro aspecto, a mesma chuva salvadora de vidas em todo o Rio, que poderá salvar os reservatórios, mais uma vez que, sob um terceiro aspecto, vivemos há décadas dos eternos políticos que assentam as nádegas nas cadeiras do congresso. O furacão que arrasta cidades, derruba torres, afunda barcos e mata muita gente nos EUA, considerado dos mais adiantados locais de progresso do mundo é o mesmo vento forte que no Saara, com o nome de Simum, refresca a atmosfera tórrida do Norte da África, estendendo sopro quente através do Mediterrâneo, temperando o clima de todo sul da Europa, considerado o ideal para o turismo da região. Como se vê, a felicidade não é facilmente definível. Tudo depende das circunstâncias. Enfim, as luzes acesas de cada janela desses prédios, tão distantes, continuam iluminando o que estou vendo agora. Tim Tim.
Jim Morrison
A luzes e coloridos
Refletindo nos meus olhos
Espelho!
Psicodelismo
A tela em forma de caracóis
Seus olhos o espelho
Meus óculos um espelho
Fotos coloridas
Multicores
Que linda cortina ao meu redor
A serração uma película
Aurora boreal
Gelo e calor
Gelo nas mãos
Calor nos corpos
Derretendo o gelo e gelo
Luzes coloridas
Psicodelismo...
Jim Morrison no vídeo
Nada ha mais
O poeta fazendo do rock senas teatrais
psicodélicas...
Morre com 27 anos
Luzes coloridas!
Em belezas encontramos as florestas em matas verdes, restauramos a alma em nossas luzes em claras obras divinas, abrimos a visão ao paciente desejo de sentir o mundo e instauramos a escrita das mais belas poesias em divindades próprias de nossa grande emoção. respirando em auroras de paisagens verdes ao mesmo caminho que aos céus é prometido. apresente dentro de seu coração as origens de um mundo limpo e límpido ao saber puro de nossos pensamentos interiores.
Nessa noite escura
Permanece apenas
As luzes de nossos sonhos
Que apesar das dificuldades
Insistem em brilhar
São mais fortes que nós
Quando o quesito é
Confiar na esperança
Ou como a luz,
Que reluz, e no fim reproduz
O único ser que nos conduz
Quando as portas se fecharam
Elas ficaram acesas
Não havia como
Entrar para apagar
Então entendi que ali era a luz da esperança
Como a luz do quarto que saímos e esquecemos acesa
Mas não temos oportunidade de entrar para apagar
Apagar uma luz, que foi propositalmente esquecida acesa pelo Pai das luzes, que iluminou as estrelas e as nomeou com nomes e as deixou acesas, para que somente ele pudesse apaga-las.
a luzes das cidades não deixam ver as estrelas,
tantos gastos que lua desapareceu,
cada vez que olho para céus não nada para ser ver...
num barco no meio do mar á água esta morta
não mais vida nem que queria ver.
Enquanto as luzes, eventos e ativismos motivam as pessoas pra dentro das igrejas nossos joelhos no chão nos conduz em direção a cruz de Cristo
Viver na vida sem a insegurança, é o mesmo que não sentir as luzes do palco. Respire fundo antes de cada desafio e enfrente! Brilhe! O palco da vida é seu!
Luzes vermelhas se afastam
E luzes amarelas se aproximam
São brancas ou amarelas?
Nem sei ao certo mais
Graças a esse frenesi
De conter a si mesmo, incapaz
E pestanejo, de súbito
Em sono profundo imergindo
Perdido em um deserto (quão lindo!)
Onde a areia é cinza e compacta
Um deserto de luzes e muita fumaça
Tudo é quadrado, tudo é medido
E ainda assim não há harmonia
Tudo é nocivo aos meus sentidos
Um mundo retorna, outrora ia
Aonde ia, se agora volta?
E amanhã novamente irão
Em busca do quê, pelo bem de quem?
Como gado, assim, anda essa multidão
Os cérebros de cada são agora um para todos
Rememos, pr'onde o voga ditar a chegada
Se é que chegada há
Se não enlouquecermos durante a empreitada
Me recuso, entretanto, a mover passivamente
Um remo longo, pesado e egoísta
Que vale mais que a própria gente
Pobres zumbis, sem alma e intelecto
Platão, tire-os da caverna
Creio eu que para a vida eterna
Eu possa ainda espera-los aqui em cima