Luz poema
Luz, preencha todo o meu ser
E mostre o que podemos ver
Além do que é material, se encontra a alegria
Fé, ô Jah eu vou seguir com Fé!
Fluindo na força maior
Que cria e muda pra melhor
...em sintonia
Singularidade,
Sendo únicos, emitimos uma luz característica. A cor é variável. Ofusca e fere. Acalma e aquece. Vez por outra, é uma chama. Quando não, uma onda. A luz de verdade não está no fim do túnel. Somos todos seres de luz e alegria. Esta luz deve iluminar os nossos próprios caminhos. Carregue sempre suas baterias de forma tal que ela nunca se apague. A verdadeira luz, aquela inerente a singularidade, nunca ofusca. É uma referência, porém, não é salvação para ninguém. Ainda assim serás crucificado. Vão tentar sugá-la de ti. Emitir luz exige assumir responsabilidades e conseqüências.
Luz dos Olhos
Ponho os meus olhos em você, se você está
Dona dos meus olhos é você, avião no ar
dia pra esses olhos sem te ver, é como o chão do mar
Liga o rádio a pilha, a TV, só pra você escutar
A nova música que eu fiz agora
Lá fora a rua vazia chora
Os meus olhos vidram ao te ver, são dois fãs, um par
Pus nos olhos vidros pra poder, melhor te enxergar
Luz dos olhos para anoitecer, é só você se afastar
Pinta os lábios para escrever, a tua boca é minha
Que a nossa música eu fiz agora, lá fora a lua irradia a glória
E eu te chamo, eu te peço vem
Diga que você me quer, porque eu te quero também
Passo as tardes pensando
Faço as pazes tentando te telefonar
Cartazes te procurando
Aeronaves seguem pousando sem você desembarcar
Pra eu te dar a mão nessa hora
Levar as malas pro fusca lá fora
E eu vou guiando, eu te espero vem
Siga onde vão meus pés, que eu te sigo também
Por que eu te amo e eu berro vem
Grita que você me quer porque eu te quero também
A escuridão nos assusta. Ansiamos pelo conforto da luz, pois dá vida e forma às coisas, permitindo-nos reconhecer, definir o que há diante de nós. Mas, na verdade, do que temos medo? Não da própria escuridão, mas da verdade que ela esconde.
(Emily Thorne)
Almas Gêmeas
Você é meu Sol,
Sem sua existência eu desvaneceria,
Não haveria luz, nem dia,
Eu simplesmente, não existiria...
É a luz que me aquece,
Calor que me irradia,
É a vida que se desdobra e me entontece.
Você é o meu Norte,
É por sua essência que me encontro
Giro, danço, plaino e descanso,
E em todas as direções, sigo seu canto.
É meu caminho precioso,
É a calma que me conduz nas noites escuras,
É o meu desejo mais gostoso.
Você é meu Porto Seguro,
Sempre me acolhe, quando fujo,
Me encontra quando sumo,
Me entende, mesmo quando não digo tudo.
Tem uma beleza infinita,
Perfeição, pureza mais que bonita,
É o meu amor, minha vida...
Você é minha Alma Gêmea,
E encontrando-o, não posso perdê-lo,
Pois com você sou Lua Crescente,
Sem você, apenas uma estrela cadente...
Mas era o perfume, não a luz, que provocava suspiros. Tão intenso era que, por um momento, ninguém conseguiu pensar em nada.
(As Crônicas de Nárnia)
Túnel do tempo
Apenas uma folha ao vento,
no túnel do tempo, solta,
a vida é apenas um momento
entre alegrias e tristezas
de quem nas vitórias perdeu
o sentido maior de crescer.
Passageiro de seu destino,
segue só, ao sabor de viver
sem um rumo seu e verdadeiro,
escravo de um futuro incerto,
vivendo a vida no presente
e olhando o tempo que passou.
Caminha para o nada e o escuro,
mas quem sabe sejam as trevas
a luz dessa vida que nos leva
desse mundo tão cheio de misérias.
"E prefiro seguir assim...
Com simplicidade,
Leveza na alma,
Sem muitas bagagens...
Prefiro seguir os caminhos
onde mesmo sem ver,
posso sentir a luz.
Gosto da sensação de liberdade,
consciência tranquila e paz interior.
Não costumo adubar as tristezas,
muito menos cultivar o rancor.
Tudo em mim dura o tempo necessário,
seja na alegria ou na dor."
Célia Cristina Prado
Filosofia da Vida...
Quem vive na escuridão das suas mentiras e maldades não saberá nunca o prazer da luz e do amor.
Não quero o primeiro beijo:
basta-me
o instante antes do beijo.
Quero-me
corpo ante o abismo,
terra no rasgão do sismo.
O lábio ardendo
entre tremor e temor,
o escurecer da luz
no desaguar dos corpos:
o amor
não tem depois.
Quero o vulcão
que na terra não toca:
o beijo antes de ser boca.
"Mia Couto"
O sol pode-se pôr e renascer; / para nós, quando a breve luz se apaga, / resta uma única eterna noite para dormir.
O amor que enlouquece e permite que se abram intercadências de luz no espírito, para que a saudade rebrilhe na escuridão da demência, é incomparavelmente mais funesto que o amor fulminante.
Ampara e ajuda a todos, desde a criança desvalida, necessitada de arrimo e luz para o coração, até o peregrino sem teto, hóspede errante das árvores do caminho.
O Casal
Eles desligaram a luz e o seu globo branco brilha
um instante e depois dissolve-se, como um comprimido
num copo de escuridão. Depois a ascensão.
As paredes do hotel elevam-se na escuridão do céu.
Os seus movimentos crescem mais suaves, e eles dormem
mas os seus pensamentos mais secretos começam a conhecer-se como duas cores que se conhecem e correm juntas no papel molhado de um desenho do rapaz da escola.
É o escuro e o silêncio. A cidade no entanto está mais próxima esta noite. Com as suas janelas fechadas.
As casas vieram.
Eles permanecem embalados e esperam muito próximo,
uma multidão de gente com faces em branco.
no
O Silêncio
antes de existir computador existia tevê
antes de existir tevê existia luz elétrica
antes de existir luz elétrica existia bicicleta
antes de existir bicicleta existia enciclopédia
antes de existir enciclopédia existia alfabeto
antes de existir alfabeto existia a voz
antes de existir a voz existia o silêncio
o silêncio
foi a primeira coisa que existiu
um silêncio que ninguém ouviu
astro pelo céu em movimento
e o som do gelo derretendo
o barulho do cabelo em crescimento
e a música do vento
e a matéria em decomposição
a barriga digerindo o pão
explosão de semente sob o chão
diamante nascendo do carvão
homem pedra planta bicho flor
luz elétrica tevê computador
batedeira, liquidificador
vamos ouvir esse silêncio meu amor
amplificado no amplificador
do estetoscópio do doutor
no lado esquerdo do peito, esse tambor.