Luz poema
Intenso amor!
O nosso amor é imenso
por essa terra de luz
cada dia mais extenso
com a graça de Jesus
e o nordeste é tão intenso
quanto o gosto do cuscuz.
Um domingo de luz e a fé em ação,
Recebendo de Deus as graças da oração.
É luz que emana e fortalece o coração.
Muito grato ao nosso Pai,
Para tudo há uma solução.
A inconstância dos bens do mundo
Nasce o sol, e não dura mais que um dia,
Depois da luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém se acaba o Sol, por que nascia
Se formosura a Luz e, por que não dura
Como beleza assim se transfigura
Como o gosto da pena assim se fia
Mas no Sol, e na Luz, falte firmeza,
Na formosura não se dê constância.
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância
Frase do dia 27/06/2017
Ninguém chega à luz, sem antes em algum momento, ter passado pela escuridão.
SER LUZ OU ESCURIDÃO?
Umberto Sussela Filho
Como é fácil julgar
E apontar o caminho alheio
Dizer qual é o esteio
E os passos certos então
Escolher e apontar a direção
Sem discernir a atitude
Quando não se tem a virtude
Muito menos a compreensão
Como é fácil julgar
E as falhas assim dizer
Quando não se põe a fazer
E a mudar a situação
Ajudar aquele irmão
Que fez a escolha errada
E tem no frio da calçada
Uma casa de papelão
Que os julgamentos existam
Apenas em nossa consciência
Porque toda a existência
Permite-nos a evolução
De dizer o sim ou o não
De falar ou de se calar
Dr agir ou negligenciar
DE SER LUZ OU ESCURIDÃO
Que ajudemos então
O pobre homem coitado
Que se aproxima esfomeado
Clamando um pedaço de pão
Que alimentemos nosso coração
Antes de se pôr a condenar
Porque nada iremos levar
Se não houver compreensão
Que possamos dar um abraço
E escutar quem quiser falar
Também são formas de ajudar
A alguém que perdeu a paz
Pois o bem que a gente faz
É o que torna a pessoa rica
Ao bom homem dignifica
Sem precisar de cartaz
Que possamos agradecer
A oportunidade do recomeço
Da ajuda sem adereço
Da paciência e do perdão
Da ajuda de coração
Que faz bem a quem pratica
Já que a ação é que indica
SE VOCÊ FOI LUZ OU ESCURIDÃO
Sol
Sol de um dia lindo, luz clara
e forte de um amor profundo.
Sonho feito mulher, nuvem
calma que pela minha vida passa,
como um voo de borboletas, de
asas leves e suaves.
Deito e a mim vens, com o brilho
de uma luz tênue e suave.
Ai me tomas, me enlevas,
teu carinho ao céu me conduz
Viajo entre nuvens, na busca desse
amor, que a mim seduz.
AMADURECER
Tudo foi se tornando pequeno, algumas pessoas já não tinham a mesma luz de antes, enquanto outras começaram a brilhar intensamente e a verdade é que eu não sou um desses grandes caras, o véu vai caindo e a gente vai enxergando o que não via outrora, tão longe de ser completo e muito próximo da imperfeição, talvez complexo mas muito menos superficial.
Cada manhã é um manancial de oportunidades
Repetidas ao acaso na luz
E que terás que agarrar antes do ocaso
Do sol
E da luz que arde,
Parti pra viver da arte.
Da lua
Que vieste encher,
Parti para poder te ver.
Da chuva
Que há de me molhar,
Parti pra poder amar.
Do inverno
Que o frio trás,
Parti procurando mais.
Da moça
Que pouco vi,
Pouco falei
Então parti.
Eu sou o meu próprio algoz
Eu sou a minha própria salvação
Sou o silêncio da minha voz
Eu sou luz da minha escuridão;
Enquanto meus olhos enxergarem a luz do alto, estarei sempre em ponto de batalha.
Por acaso não é de lá que chegam os reforços?
Acredito que sim!
imagino a luz do teu corpo nu
sobre o chão, frio o suor escorre,
bebo seu prazer, que um delirio,
entre muitos momentos te amo...
sendo teu prazer seu ego,
doida desvairada pelo amor,
torna se paixão que consome até o tempo
entre esse patamar julgo ser merecedor
de um beijo eterno e perfeito.
mas tudo tem um tempo e um desejo,
coberto na imensidão do teu corpo
escorre um mel de prazeres ocultos...
Ela gostava da ideia de ser luz.
Claridade, fulgor, clarão.
Luminosidade, alvor, iluminação.
E como o brilho do verão,
iluminou toda estação
da sua vida.
Luz da campina ao alvorecer
Aclamam o anoitecer
Terra de maldição
Regozijam a solidão
Meu amor onde vou
Desnorteado estou pelo caminho
Há de ver o desembarcadouro lá no finzinho
Quero fogo para toda essa minúcia
Se desfazer de toda essa balbucia
E continuar a rimar
A fera vem botando para correr sem findar
Quer que todo mundo desapareça
Queimando os planetas para que esmoreça
Respirando gás
Rasgando a paz
Céu de brasa, portão da voragem
Queda sem fim na perdição sem coragem
Que seus filhos encontrem
E sejam cegos a dor e o sorriso
Para não se esbarrarem no salão
E que pelos portais da alma as correntes da animália
Possam segurar na eternidade minha anomalia.
Já apaguei a luz
Tranquei a porta
E joguei a chave fora...
Já peguei e guardei tudo o que eu precisava...
Estou pronto para mais um dia
De surpresas e aventuras
Dirigindo bem devagar eu vou
Observando tudo ao meu redor
Aproveitando o máximo do meu tempo
Ignorando os ignorantes
E abraçando as oportunidades
Correndo com os amigos
Dando tudo de mim
Me arriscando
Saindo da minha zona de conforto
Errando e aprendendo
Caindo e levantando
Estou moldando a minha identidade
Mostrando quem sou
E como estou.
Navego alheio de luz... e sons!
Apenas navego... e, certamente,
Não vou a lugar nenhum;
Não busco porto ou rota,
Mercê apenas das emoções!
À deriva numa total escuridão...
Pedro Marcos
A Arte de Viver.
Estrelas
No Céu da noite
Um fino véu azul
Ornamentando a luz do dia
A ultravioleta decanta em clorofila
Meus pés, sempre no chão
É que me dão
A firmeza de um voar
Sem rumo e nem medo
Inexplorado Universo invisível
Cintilando ao alcance dos dedos
Sem dar chance de ser percebido
Pelos cegos e surdos sentidos que vejo
Sentindo-se
Sabedores de tudo
Cumprindo o que estava escrito
Ases de paus, nos baralhos do mundo
Arcaicos retalhos de vida
A sua visão em mosaico faz lembrar
A lente suja e desfocada
Dum caleidoscópio de brinquedo
E eu me sinto sozinho no mundo
Enquanto a mente flutua em segredo
Meu olhar alcança a Lua
Sua luz refletida no chão
Eu vejo um pouco...bem pouco
Do muito que todo mundo pensa ver
...e não vê
Nem sequer imagina que existe
Atarefado e atarantado mundo,
Não pode dedicar-lhe
Sequer um ínfimo instante
O chão sob meus pés,
Muito acima do olhar
Firmamento infinito
Bonito é o momento
E eu o levo comigo
No abrigo do peito
Consciente e acordado
Pro fato que existo
Entre um Céu e uma Terra
A arte da vida ensinou
Em silêncio, a fazer parte
do conjunto das coisas
Que excedem, ultrapassam e existem
Aquilo tudo que em nenhum dia
Nem sequer sonhou em sonhar
As coisas que supõe saber
A vossa vã filosofia.
Edson Ricardo Paiva.