Luz Conhecimento
O conhecimento/tecnologia, a eficácia e a opinião pública são três os deuses do fim.
Todos os três são deuses cruéis.
Àquele que possui muito conhecimento de nada sabe mas o que sentiu a sabedoria possui o maior tesouro.
Jamais escolha um lado se vc não tem conhecimento do outro.
Tudo tem seus dois lados, escolher um lado sem ter o conhecimento do outro, é injusto, como pode escolher apoiar alguém sem aumenos saber a real história do outro?
Como vai saber se esta sendo justo?
E depois quem somos nós pra julgar alguém?
Somente nosso Criador tem esse direito, pois ele realmente sabe o que se passa na nossa vida., conhece o coração de cada filho, suas dores,os medos.
Vamos amar mais e julgar menos...
Você pode perder tudo nesta vida em bens materiais, mas seu conhecimento nunca poderão lhe tirar,esse sim é seu maior tesouro .
Entender o valor do conhecimento exige sensibilidade e orientação na busca de discernimento para apreender os valores da vida e inseri-los de forma que estes promovam a autovalorização que determina os valores que preenchem as nossas ambições humanas, pessoais e profissionais. Pois transitar pelas trilhas do ser humano sem abrir chagas exige conhecimento denso, habilidade para não tropeçar nas cicatrizes de sonhos e desejos fracassados, provocados principalmente pela deficiência de conhecimento.
“Atingir o conhecimento que preencha o vazio e faça a diferença tornou-se o desafio maior. E o homem recorre a todos os artifícios — Filosofia, Sociologia, recursos tecnológicos — por acreditar que, se desvendar o mistério do vínculo entre a ciência e o pensamento com a origem da vida, encontrará as respostas para as dúvidas que inquietam a humanidade.”
“O conhecimento é desejado por milhões, que o perseguem em lugares inusitados, nos momentos mais impróprios, por#11;razões irrefutáveis. Mas poucos param para explorá-lo com sapiência ou fazer os mais sábios dos questionamentos:#11;Qual o valor do conhecimento? Que tipo de conhecimento devo adquirir para me tornar uma pessoa melhor, um cidadão#11;melhor, um profissional melhor?”
Podes andar a salvo sobre os espinhos quando estiveres calçado. Protegido com o conhecimento espiritual, podes vagar com segurança sobre os espinhos do mundo.
Ramakrishna
In :www.ogrupo.org.br/informativo/meditacao_diaria/meditacao_diaria2016-09-18.htm
O bem material adquirido se muito utilizado se esgota e exaure , por sua vez o conhecimento adquirido se muito utilizado se procria e propaga.
Se você não sabe, não fale.
Se você não tem conhecimento, não esboce opinião.
Esse é o segredo pra harmonia social ou apenas pra eu conseguir habitar o mesmo ambiente que você.
A desconfiança em sua maioria das vezes vem pela falta de conhecimento do assunto tratado , ou pela postura no passado do desconfiado
Nesse final de semana, vou me embriagar de conhecimento.
Cair na rua da esperança, e acordar com aquela resseca de sabedoria!
█ SAGRADO E PROFANO
De posse de um conhecimento meramente especulativo e segundo um conjunto de regras ou leis, precariamente estabelecido como isento de falha, erro ou defeito, o indivíduo, com simplismo ou impropriedade, atribui os atos próprios como sagrados, e os de terceiros, se não lhes agradam, como profanos. É uma prática um tanto quanto precipitada porque é costumeira a condescendência com as próprias atitudes, bem como a contundência com as do próximo.
É oportuno esclarecer que neste texto não é atribuído ao profano o caráter clerical e sim o traço distintivo daquilo ou daquele que deturpa ou viola as coisas e direitos individuais; da mesma forma, ao sagrado é conferida a qualidade peculiar daquilo que se sagrou pelo uso e costume como bom para o espírito e/ou para o intelecto. As nossas palavras não se abeiram, pois, da Teologia, do Cristianismo, da Teosofia ou do Iluminismo.
O mundo está repleto de pessoas que julgam que sua faculdade de agir e também o resultado de suas ações são invariavelmente corretos; que seus vícios não se caracterizam como tal e que todos os pontos negativos que se somam em seu currículo aconteceram por obra e culpa alheia. Para estes, a vida estabelece como direito legítimo ou mesmo suposto, que se faça uma escolha, e a preferência rotineiramente se situa entre o profano e o sagrado; entretanto, qualquer opção por um ou por outro resvala numa certeza irrevogável: escolher uma coisa é renunciar a todas as outras.
Sob ótica geral, talvez para muitos, o sagrado e o profano, não se qualifiquem como tal e tampouco como prioritários, no entanto, um ou outro pode colocar-se nos pequenos detalhes que dão consistência ao dia a dia. Assim, os que estão afeitos a atitudes impolidas, escolhem o profano porque está de acordo com o seu caráter, mesmo porque a postura descortês é aparentemente mais rentável e pouco esforço exige; sem dúvida que para estes é mais satisfatório a recusa em ser perturbado pelo mundo e pelas pessoas ao seu redor, do que ceder espaços, muito embora por várias vezes e variados motivos se decidam por perturbar tudo e todos e ocupar espaços que não lhes correspondem.
Em determinadas situações a opção apoucada tomada por alguns nanicos é movida pelo ego (ísmo ou centrismo), que reclama direito ilegítimo, forçando que outros se tornem seus ser-viçais ou que se submetam à sua vontade - deteriorada por princípio e corrompida pela prática.
Para outros, é o da apatia, o estado de prostração e moleza. Para estes, o sofá é útil frente à televisão e quase não se presta ao exercício do acolhimento e troca de ideias com os que lhes compartem o lar. Em qualquer situação, diálogo recusado é entendimento perdido. Descartar a gentileza e a prosa significa desprezo à perfeita convivência. É oportunidade posta de lado, sem considerar que esta não costuma se repetir e quando repete, o objeto para o qual converge o desejo, provavelmente já terá perdido o sabor.
Profanidade a encontramos no homúnculo que incontáveis vezes escolhe não prestar reverência às pessoas ao negar-lhes o cumprimento, a cortesia, o sorriso, o pedido de desculpas; também é profana a usurpação de espaços restritos ou especiais, não permitindo o direito aos quem têm direitos.
Os que vivem em sociedade ou em comparticipação temporária ou demorada de espaços tem o dever, como elemento integrante, de conhecer e observar os costumes da vida social. Os que se recusam agir ignorando as formalidades e procedimentos que retratam boas maneiras e respeito entre os cidadãos, devem se encaminhar urgentemente ao adestramento...
A vida é uma sequência de uniões e separações. Por opção, por imposição ou necessidade ficam para trás, às vezes sem oportunidade de despedida, pessoas, lares e empregos, cuja satisfação deles advindos seria prazeroso usufruir por longo tempo. Se levadas a sério, todas as uniões serão sagradas, porque representam a somatória ou a multiplicação de bens que engrandecem ou esclarecem os agregados; de outro lado, os reciprocamente afastados por di-vergências ou desavenças, não devem jamais assumir o caráter de profanos, ou seja, cada qual atirando para todos os lados na esperança de que o outro seja atingido.
Lao-tsé, filósofo chinês que viveu no século 4º antes de Cristo afirmava: “a bondade nas palavras cria a confiança, a bondade nos pensamentos cria a plenitude, a bondade nas doações cria o amor”. O ensinamento é oriental, mas a sua prática deveria abranger toda a humanidade. A palavra compreensiva entrelaça a amizade e não a deixa esvair-se. O pensamento sensato organiza e rege a harmonia e o equilíbrio mental. A doação é a materialização do amor. Agindo assim fugimos do profano e adentramos ao sagrado. Necessitamos falar e ouvir palavras doces para que a vida manifeste todos os valores que o profano tenta ocultar. É urgente disciplinar pensamentos e projeta-los quando o sagrado lhes dá matizes multicores. A doação é o braço direito da caridade e assume a fisionomia do sagrado, pois que é a manifestação a sobressair o amor ao próximo e a resumir o amor a Deus sobre todas as coisas.
A vida não é apenas o que nos acontece, o que fazemos acontecer ou o que se recusa acontecer. Ela é a somatória dos momentos que se arquivaram no passado, dos momentos que impulsionam o presente em busca do futuro. Mesmo que esses momentos não sejam tão bons como é o desejo que fossem.
Cabe a cada um administrar a própria felicidade ou tristeza. Alegrias e mágoas são condimentos que temperam o dia a dia às vezes sem consulta ao paladar, e sempre por questões de sobrevivência é aconselhável aceitar o tempero por mais apimentado que seja.
O filósofo alemão Friedrich Nietzche, talvez escorado pela revolta, afirmou: “Deus está mor-to”. Não sabemos com que autoridade tenha firmado esse atestado de óbito. Talvez as suas palavras retratem uma alma atolada na solidão, talvez vitimada pela indiferença e desprezo, talvez ferida em suas mais caras aspirações. Hoje nos sobra a certeza de que morto está o filósofo Friedrich e que Deus permanece vivo em bilhões de corações.
Há pouco mais de dois mil anos, um Homem veio ao mundo para pregar amor, bondade, perdão e humildade. Muitos aprenderam, outro tanto, não! Para os que se demoram aprender, o profano lhes é sagrado; para os que pela conscientização guardaram na memória e nas atitudes esses ensinamentos, o sagrado lhes é profundamente sagrado.
Autor: Gérson Gomide