Luz Conhecimento
Na subida ou na descida, viver significa: encontrar-se
na escada. A mortetodo dia me convida pra descer. Eu quero subir, amar, viver, aprender, saber… eu quero
o que é preciso pra me manter vivo, respeitar quem esta no mundo comigo; meu reflexo no espelho é meu melhor amigo, reflete meu maior inimigo.
Em 1352 aC a adoração a Aton pelo faraó Amenófis IV foi o primeiro caso de monoteísmo registrado na história. O faraó abandonou a crença em múltiplos deuses para adorar apenas um, chegando ao ponto de alterar seu nome para Akhenaton (aquele que serve a Aton), este Deus era representado pelo disco solar, se manifestava através dos raios do sol, mas estava além de tudo o que existe. Está crença quase criou uma guerra civil em seu império, durou 20 anos até sua morte, depois disso seu filho Tutancamôn de 9 anos assume o trono, governando até os 19 anos, no seu governo ele abandona à crença em Aton, e retoma a velha crença em Amon e seu panteão de centenas de Deuses, restaurando os templos aos quais seu pai havia destruído, medida essa que visava reestabelecer a ordem do império. Os novos faraós fizeram de tudo para apagar o nome de Akhenaton da história, eles acreditavam que quando o nome de alguém é esquecido a pessoa morre duas vezes.
Criança triste no orfanato, isso não aparece no jornal,
a espera do próximo ato; quem sabe um dia seja resgatado etenha uma família ao seu lado no natal.
Sou papiro queimado em Alexandria. Mente druida que se esvazia, libera dilema extraído de problema. Dês de tempos queo tema não me algema. Gritos que suplicam satisfação.
Pensamentos que flutuam sobre fatos de qualquer ocasião. Fragmento de momento onde vive o pensamento. Verso que nada no raso até submergir no sentido que estou vivendo.Célebres flagelos, elos que me cercam; minha vida se resume a este momento. Solto, envolto; sou personagem nessa história - derrotas e glórias - meu corpo está localizado no planeta. Diários de um cometa. Poção ou receita? Cura ou envenena? Coração no ato, prejudicado pelo acaso. Quem se orienta, se reinventa, tira à venda que ausenta, aparenta. Espírito com luz se alimenta.
Sou de interesse público, tudo que penso vem todo. Questões que tratei no passado, aqui agora tenho pensado, se a vida é esse instante, ele precisa ser sagrado. Se o passado é o que existe, escrevo páginas novas que trazem recados, peixe solto ou no cardume, tem que ser quem se alimente com estrume, fumo quando isso é necessário, dês de tempos, calendário após calendário Cronos tem se alimentado.
Fonte criadora, minha luz inspiradora: olha tudo que fizeste, olhe ao redor tudo aquilo que pensas-te, no corpo está contido o segredo. Olhares sem medo. Deslumbrar o amor a morte. Fragmentar a existência em ocorrências; movimento, pensamento articulado; sentimento, pensamento guardado que pelas brechas tem falado, comentando ano após ano. Tudo instantaneamente vai se apresentando. Dês da traição, Cronos vem se alimentando.
A profecia se cumprindo nos tempos atuais: revistas, jornais, entre os comerciais. Olhe em volta na escolta, a guarda imperial, quem é que se habilita a dizer o que pensa? O que sente por anos guardado, espere o tempo de vida passar pra na velhice perceber a sabedoria de uma vida investida. Perdida?outra vida? Quem é que sabe e se habilita? Procurei respostas e encontrei perguntas. Olhei nas linhas, achei palavras oriundas. Antes da falência se orgulhar da existência. Resistência de quem garante liberdade na estadia. Rebeldia trafega com a alquimia. Olhares que se cruzam em linhas que montam o livro; o arranjo, o anjo e demônio testando o neurônio. Olhares de perversidade de quem viu a vida passar diante de seus olhos e sabe que agora é sua melhor fase. Cada sinal desperta o ocorrido, a algo que se esconde e tem se admitido.
Falar tudo o que tem guardado, o coração rasga e pula do peito quando quem fala éo sentimento. Quem diz é o tempo: a vida seu maior alimento. Quando grito é porque tenho o meu direito. Quem é que me impossibilitará de Deus invocar? Ele se apresenta em cada ato o recado, um aviso a quem tem me observado, um aceno a quem tem se integrado. Olhares que escondem o vazio, a mente diz o que quer: com ela eu me esvazio. Calado, concentrado, lutando com o diabo, aquele que meu reflexo no espelho tem mostrado. Meus pensamentos em cacos; minha vida que se dissemina entre a existência. É tudo parte de um plano. Só quem é sabe. Só nos resta esperar. Talvez essa seja a cobrança, o chamado.
Cansei de olhar de dentro do formigueiro e ver cobrança o tempo inteiro. Quer aproveitar? Então por que se veio? Olhares que me atrevo a expressar:
a mente que não hesita ao inclinar; quem é que nunca pensou que o último recurso seria se suicidar? Olhares tenebrosos de dias odiosos; homens e seus rumores óbvios. Amor contaminado pelo ódio. No ócio a desvalorização humana. Olhares que pela vida clama. A alma há tempos vive na lama. Gritos que ela declama… O significado do segredo está no dicionário, vive no vocabulário entre os aniversários. Desejos da alma que a mente tem simplificado. É complicado em meio a tempos passam-se milênios. E o que temos? O olhar dos gênios?
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Me perguntaram o que eu sinto? Respondi: tu queres saber o que tenho omitido? Sonhos num caderno rabiscado; avisos em um texto sublinhados. Versos que tem me guiado. Ouvidos que entendem o recado. A vida se resume na matéria preencher o vácuo. Na existência evoluindo de dentro pra fora. Assumindo todas as direções, cores e formas. Olhar que reforma. Mente que se conforma. História que remonta. Tempos que vivem no agora.
Imagens que aparecem na minha frente: se dizem ser a realidade, pensamento altera o cromossomo. O escriba, o conhecimento e o recurso necessário. Fragmentos da vivência expressas nas paredes. Cultos, humanos ociosos tentando tapar o vazio da existência. Quando elevo o pensamento procuro a mais bela manifestação humana. Quando minha alma chora: declama, inflama! Quem tem se subordinado? Ancorado a fatos remontados. Declarações autônomas. Mente em estado de coma. Vidas que vivem em baixo ou em cima da lona. Se eu posso pensar diferente de qualquer ser vivo, me restava escolha: se faço o máximo ou se faço o mínimo?Declarações do raciocínio. Diários do fascínio. Ligar os raciocínios. Antes que as mentes estabilizem na sintonia das máquinas e alegorias do mundo físico.
Mente livre, que fala o que pensa: o que sente. Não deixa tudo guardado na mente. Depois culpa a serpente. Cura as mágoas na cachoeira de aguardente. Escravo que balança as correntes. Não deixa que o vassalo lhe entre na mente! Olhar da águia que nos observa dos céus. Cruzando os mares. Enviando mensagens. Sociedade nunca existiu de verdade. Tramoia e crocodilagem. Guerra pelo poder, e a massa fica nesse impasse. A mente cria até sua própria morte. Quem fala pelos cotovelos, deseja que sejam atendidos suas súplicas e apelos. Apego ao dinheiro. Vida humana que emana desespero. O poder de escolher como viver, faz do sonho pesadelo.
Virei a página do milênio. Consultei mais um gênio. Fiz da vida meu maior engenho. Me esforcei comtodo desempenho, pensar que tudo tem o seu momento. Abrir a janela do tempo e costurar o agora. Por toda a eternidade, até encontrar minha verdadeira identidade. Quem diz que sabe, pouco sabe. Mente que revela sua fraqueza. Tem que existir o feio pra que aja beleza. Consulta nos horóscopos, logo ponha as cartas na mesa. Criaturas e suas presas. Pessoas e empresas. Represas, conforme o tempo deixa. Só quero a sensação de liberdade, já que nunca a terei de verdade. Me liberto na escrita: pra cada mistério uma premissa. Em cada derrota extrair uma conquista.
Resistência de germano, contra o orgulho de romano. Cruzando os mares do Mediterrâneo.
Novo mundo contemplando. Tesouros, especiarias, iguarias… A cada batalha uma nova conquista.
Não existe derrota sem glória, vida sem história. Existe mente que explora. Valorização pro que tá fora. Vou olhar ao redor e encenar com senhores e senhoras! Num mundo onde se cria o que a mente imagina. Cada pensamento puro da infância gera um mundo onde o tempo não interfira. Aonde o vazio habita entre átomos, cromossomos… Seres humanos e seus planos. O pé que pisa também é a formiga que está se autoexterminando.