Luz Conhecimento
Se você sentisse ao menos um por cento de minha dor, você não teria partido, pior, na calada da noite, no silêncio, não vou fingir que não a vi ir, mas nessa guerra de egos, não tivemos um vencedor.
Eu sinto sua falta,
mas por favor,
não volte.
Nunca mais.
A Lua De Janela
Nesse pequeno quartinho
Tem uma janela
Vidraças quebradas
Deixo as cortinas fechadas ao disfarce
Uma luz transpassa o tecido embolorado
Eu abro minha cortina
Me senti envenenado, enfeitiçado
A Lua estava lá, linda
deslumbrante
Rápidas nuvens apagam seu brilho, que
Não por muito tempo
Voltando maravilhosamente aos céus a todo seu encanto
Hoje completa 3 meses que mudei para este quartinho, lembro-me que na primeira noite que dormi por aqui, ainda recebia suas cartas, descontraídas e contentes, me deixavam bobo a sós com os sutis raios dessa lua, que invadiam a mesma janela, atravessavam a mesma cortina, mas que agora vem ao brinde das noites mal dormidas a melancolia e a saudade. Oh querida, hoje a lua me trouxe você.
Esse perfil, nem nunca visitado por ninguém, além de mim, nem esquecido será, pois ninguém o conheceu..
Assim como o meu amor.
Vai valer a pena todo esse esforço afinal?
Escritas & amores
Infelizmente
Ambos Deixados e Esquecidos.
Eu acho a ideia de estar passando por um mal momento tão intrigante, a ansiedade me afoga em agonia, saio para o lado de fora de minha casa, pego meu banquinho e sento em frente a uma lua cheia, é uma sensação inexplicável.
A meio a tantos pensamentos negativos, tantas amarguras, a solitude me trás a paz em meio ao furacão.
E quando eu voltar me faça aquela estrela que você jurou a mim ser, me pendure no seu quarto e tranque a porta para só você ver, nesse espetáculo selestial o meu brilho é só para você..'
Pensamentos que me seguem, que me questionam; vida que me pertence, de ti tenho variadas sensações: lembranças que me fazem pensar que já tive uma vida, dilemas que me inserem na mente esquecida. Contei histórias das quais nunca vi; olhei pra dentro e senti aquilo que nunca falei, usei meu direito de me referir para me ferir - sou meu próprio carrasco - líquido de um frasco quase seco, rasgado igual pano de chão, sou a espuma mais a mola do colchão desgastadas pelo tempo, livre pensamento que desdobra momentos que viverei antes da morte me convidar para dançar.
Cansei de ter que me explicar. Tive momentos em que sonhar era minha única fuga, me senti como uma bola de sinuca prestes a ser encaçapada; sorriso em um olhar que me permitia viver; foi na escrita
que comecei a me conhecer, no invisível se encontra a identidade do ser; conselhos de um amigo que se preocupa comigo, lembretes de uma mente que tem se esquecido, viagens as quais nunca teria vivido. Me preocupo comigo quando me preocupo contigo, quando me preocupo com tudo; o todo que me insere em realidade emprestada. Se sou o dono do mundo me tiraram esse direito. Recebi um aviso de dentro do peito, me aceito como um infeliz que responde aos outros que está tudo bem.
A mente que viaja entre frequências, sequências de vivências, ações e consequências, crenças e ciências, ética e indecência, reflexões de ocasiões onde a mente foi forçada a achar a solução, frequências e batidas emitidas pelo coração, a vida é viagem, sacanagem que faz eu me alegrar, vida vitalícia, vinda que não se explica, depende da maneira de pensar, recomeçar ou se acabar? Se encontrar ou não se perdoar? Passado árduo, me encontro contigo não é por acaso, me perco em ti quando conto meu caso, me vi na frente de batalha, rasguei no golpe da espada. Alma despejada, deflagrada mau amada
Na subida ou descida, sempre me encontro na escada. Vida que todo dia me convida, quero viver, quero saber; quero
o que é preciso, respeitar quem esta comigo, meu reflexo no espelho é meu melhor amigo, me mostra toda a verdade, reflete meu maior inimigo.