Luxo
"Na publicidade do mercado de luxo, vale a regra do menos é mais: uma espécie de anti-marketing, em que temos a exposição controlada e extremamente qualificada da marca, produtos e serviços. Afinal, luxo é sobre exclusividade e raridade."
Você construiu um castelo só para mim
Que luxo diriam alguns
Porém...
A intenção não era me proteger
E sim me isolar
Nesse castelo eu não era um rei
Mas sim um mediocre servo
Todavia eu continuei acreditando em você e nesse seu amor
Amor que torceu cada centímetro do meu corpo e do meu ser
Amor que tirou a minha alma dessa e de todas as dimensões.
Mas eu acreditava nesse seu amor doentio
Porque eu não merecia algo melhor
Eu necessitava dessa dor
Porque eu tinha alguém comigo
E isso era melhor do que estar sozinho ou
Fora do castelo
Lá fora era assustador demais para um mediocre servo.
"Quanto luxo nas igrejas, ouro, mármores de Jerusalém etc, sendo que o que deveria ser de Ouro era o coração do homem."
Eu sento no meu canto e choro. Mas não... Não há lágrimas descendo. Não posso me dar esse luxo.
Sinto meu peito doer. Inspiro; sinto as lágrimas se ajuntando em meus olhos. Expiro, e algumas delas caem.
Meu coração queima, uma sensação que eu sinto inúmeras vezes, mas que nunca vou me acostumar.
Mordo o lábio, e enfim deixo fluir. As lágrimas descem e meu corpo balança freneticamente. E me esvaio do mundo. Mas o mundo não se esvai de mim.
O poeta é sim um bom fingidor,
Porém reconhece seu amor.
Diferencia o luxo com simplicidade,
Para viver em tranquilidade.
Esquece o tempo do tempo,
E vive sem perceber o passar do tempo.
Guarde seu lixo na bolsa
Nunca na sua mente
Defenda o luxo da gentileza
Jamais o lixo da indelicadeza.
Cheguei a conclusão de que o povo brasileiro é caridoso demais!
Não contentes em bancar o luxo dos políticos, tem uns "bons samaritanos" por aí do mundo gospel que ainda bancam as "grandes obras missionárias" de TODOS os típicos líderes e artistas religiosos do evangelho da prosperidade (da prosperidade deles, não do povo).
Povo caridoso? Não. Povo trouxa, frouxo, manipulável, mesquinho, individualista e preguiçoso. Povo atrasado! Povo contra o povo... Burros! Contra eles mesmos...
Ela escolheu entre um prato caro e fino se alimentar da alma... entre caminhar em estradas de luxo e aplausos viajar nos mergulhos de seus braços... entre aprisionar pássaros abriu a gaiola de seu coração e permitiu o amor pousar.
“Dei-me ao luxo de para de sentir a dor
Mas o problema é que quando para de se sentir a dor
Ela voltara três vezes mais forte.... E eu.... Eu não sei se conseguirei suportar.”
Não posso me dar ao luxo de te trazer de volta para a minha vida, a menos que você venha com suas próprias pernas.
Eu vi o menino no lixo,
Eu vi o urubu...No luxo.
Que prato vai comer o bicho?
A carne ou o lixo?
Quem é lixo?
Quem é carne?
Quem é bicho?
Quem viu adiante o destino,
Tendo a frente um futuro nu?
Terá sido o urubu-menino?
Ou foi o menino-urubu?
Altair Leal/ direitos reservados
poesia publicada no livro
Marginal Recife vol.05
Por isso é bom ter irmãos... Posso me dar ao luxo de errar e ser julgado corretamente e no final beber como se nada tivesse acontecido