Luxo
De que adianta toda beleza, todo luxo, todo exagero se não há felicidade?
Felicidade tem mais com o modo você se sente do que com o que você tem.
Poema Mórbido
Quando eu morrer
Não quero luxo
Não quero nada incrustado de ouro
Nem nada que seja tão caro
O que importa é se vivi bem a vida
Amei e fui correspondida
E aproveitei cada segundo
Como se ele fosse o último
Não que esteja sendo mórbida
E já pensando na morte
Mas quem sabe eu esteja sem sorte
E ela me busque amanhã?
A alma que anseia por libertar-se precisa cavar fundo de si e desenterrar luxo e lixo. A arte é flor desse processo, exala dor e amor!
Se cada homem tem seu preço talvez o meu seja 1,99.
O luxo pra mim cheira a hipócresia, falsidade, traição...
Prefiro o lixo que é real !
"Surpreender-se, estranhar-se é começar a entender. É o esporte e o luxo específico do intelectual. Daí a necessidade de vermos e de olhar o mundo com olhos dilatados pela surpresa. Tudo no mundo é estranho e maravilhoso para umas pupilas bem abertas."
Caminhos ocultos de uma alma insignificante
No berço de ouro nasci, sem pedir, cercada de luxo e conforto sem fim.
Meu meu coração guarda um temor sutil,
De perder-me no caminho, de fazer-me um exímio nil.
Amo a família que rodeia com fervor,
Mas sinto-me pequena, sem valor em comparação.
Meus irmão brilham com luz própria, radiantes,
Enquanto eu me afundo em sombras hesitantes.
Pensamentos profundos permeiam meu ser
Em um mar de dúvidas e anseios a tecer
Busco além de paredes douradas,
Um propósito talvez, uma vez que me guie pelas estradas.
Amo com intensidade, quando meu coração se entrega, mas a reciprocidade parece uma quimera que se nega.
Apaixono-me profundamente, sem restrições,
Mas o amor que espero permanece nas ilusões.
Assim o caminho nesta jornada incerta é desafiadora
Entre o brilho superficial e a busca interior.
Na adolescência pensamentos que não cabem na idade,
E no coração um anseio por encontrar a verdadeira felicidade
Que o tempo me ensine a valorizar cada momento,
E que no amor, um dia, encontre meu alento.
No berço de ouro nasci, mas busco meu próprio caminho
Para transformar medos em força e ser quem realmente sou sozinho
Não sou de contar vantagens, mas, acordar com esse dia lindo, que me chama para brindar a vida de um novo amanhecer, é mais que luxo, são bênçãos do céu.
Mas então o mundo mudou, tudo foi ficando mais rápido, fácil, dinâmico, moderno, fugaz. E no lugar daquela câmera com rolo 24 poses e flash acoplado, temos celulares que fotografam e imediatamente postam fotos cheias de filtros e efeitos nas redes sociais. Tudo muito luxuoso, prático e indolor. E não percebemos o quanto mudamos também. Porque esquecemos o tempo em que tínhamos que esperar as 36 poses serem gastas _ com dignidade, parcimônia e comedimento_ para depois saber se saímos bem ou não na foto. Esquecemos como tudo era mais lento, simples, arcaico e até romântico...
Então é de se esperar que a gente acredite que a vida tenha adquirido esse molejo também. E passamos a exigir da vida _ coitada!_ o swing das câmeras digitais. E começamos a cobrar do amor_ esse culpado!_ a eficácia dos flashes embutidos. E ficamos indignados com a vida e emburrados com o amor quando eles não têm essa rapidez, categoria, design e evolução. Como se tudo fosse descartável, substituível, soft e clean. Esquecemos que os tempos mudaram, mas aqui dentro continuamos precários. Muito precários...
Não fico me colocando pra cima, mas também não admito que me coloquem pra baixo. Não sou luxo, nem lixo.
Esses tesouros, esses móveis, esse luxo, essa ordem, esses perfumes, essas flores miraculosas - és tu. Ainda és tu, esses grandes rios e canais tranquilos. Os enormes navios que eles levam, todos carregados de riquezas e de onde sobem os cantos monótonos da manobra, são meus pensamentos que dormem ou resolvem-se no teu peito. Suavemente, tu os conduzes para o mar que é o infinito, espelhando as profundezas do céu na limpidez da tua bela alma; e quando, cansados do marulho e abarrotados de produtos do Oriente, eles regressam ao porto natal, são de novo meus pensamentos enriquecidos que voltam do infinito a ti.
"Na publicidade do mercado de luxo, vale a regra do menos é mais: uma espécie de anti-marketing, em que temos a exposição controlada e extremamente qualificada da marca, produtos e serviços. Afinal, luxo é sobre exclusividade e raridade."
Cheguei a conclusão de que o povo brasileiro é caridoso demais!
Não contentes em bancar o luxo dos políticos, tem uns "bons samaritanos" por aí do mundo gospel que ainda bancam as "grandes obras missionárias" de TODOS os típicos líderes e artistas religiosos do evangelho da prosperidade (da prosperidade deles, não do povo).
Povo caridoso? Não. Povo trouxa, frouxo, manipulável, mesquinho, individualista e preguiçoso. Povo atrasado! Povo contra o povo... Burros! Contra eles mesmos...
Não sei exatamente o que é correto.
Não me dou ao luxo da certeza.
Por que viver o inexplicável.
É muito mais exitante.