Luto Morte
O frio e pálido véu da morte
calou suas palavras...
Mas jamais apagará e nem
calára suas palavras ditas
e escritas em logo de minha
tragetoria de vida.
Sua imagen o tempo não
é forte o bastante pra apagar
Porque o meu amor atravessa o tempo.
“A morte me abraça com força: Aprendendo a viver.”: Já sentiu como se tudo estivesse voltado a um objetivo? E se este não fizesse parte da sua lista de metas a cumprir? Você desistiria de todos os seus itens da lista, apenas por alguém que aparece depois e que você sente ser seu dever cumpri-lo?
Quando aparece alguém que, por mais longe que este esteja sempre está contigo. Neste instante você percebe que essa pessoa é muito mais do que você possa precisar? Fecha seus olhos com força e quando os abre, volta a sua realidade comum, sua rotina monótona. Nota que essa pessoa toma conta de sua vida, e sempre que não espera se depara pensando nela.
Quando você consegue sentir a presença desta pessoa ao seu lado. Enquanto faz algo que ambos gostam de fazer, enquanto está sozinho, enquanto está vazio. Resolve fazer algo para se distrair, mas parece que tudo esta ligado a ela.
Esta pessoa não sente o mesmo: você descobre em um dia qualquer. Este dia se transforma no pior de sua vida, o céu fecha no mesmo momento, a tempestade bate com força no telhado. Você seria capaz de recusar esta chuva, totalmente de acordo com seu interior? Corre para o lado de fora de casa, olha para o céu: nuvens escuras e água caindo com força. Começa a gritar – lágrimas escorrem em sua face. Grita o nome dela tão alto, acreditando que ela ouça. Sua dor é uma demonstração de fraqueza, é inútil. Ela não sente o mesmo – tenta acreditar, nada.
Corre para a cama –molhada –, fecha os olhos com força enquanto repete baixinho: Acorde agora. – Não funciona, aumenta o tom de voz: – Vamos acorde. – Também é em vão. Quando você percebe, já está gritando e aos prantos morrendo: – Vamos sua desgraçada! Acorde desse pesadelo e vai pra sua vida! VAMOS! – Percebe o que faz consigo mesma e levanta. Corre até a máquina de escrever, liga seu rádio de pilha. Uma voz fraca e dolorosa conversa contigo em silêncio. Silêncio, pois é tudo o que ouve. Sua voz tímida começa a invadir sua mente, uma lágrima é derramada sobre a folha em branco. Fecha seus olhos com força e escreve:
“A morte me abraça com força: Aprendendo a viver.”
Leva-me agora.
Felizmente a morte,
A morte me chama.
Poderia eu lutar.
E continuaria sofrendo, acho que estou com sorte.
Felizmente alguém por mim reclama.
Não vou resistir, ninguém me ama.
Eu prefiro morrer.
Já não adianta viver.
Vida sem amor,
É coração a doer.
E muito sofrer
Leva-me morte. Por favor!
O prenúncio da morte reata valores, suscita lembranças, perdoa excessos e gera satisfação exacerbada sobre tudo...
Se ela sofreria com a minha morte, logo provavelmente esqueceria, e eu nunca mais correria o risco de vê-la e me acorrentar nesta eterna morte chamada amor.
A respeito da vida e da morte, corajoso não é o que diz que não tem medo da morte, mas sim aquele que tem coragem de viver a vida, apesar dos altos e baixos que esta pode apresentar no decorrer da vivência de cada um, pois, é vivendo a vida com coragem que se caminha rumo a morte com confiança e firmeza de espírito.
Morte
Se encherga muito sobre a vida menos que morte é seguir em frente tanto quanto.
Saudades e difícil conformação sobre o que julgamos deixar de existir.
Pensa-se na existência como sendo aqui e só.
Como se "partir" fosse deixar de pertencer.
Quando podemos mesmo é não ser daqui.
É louco ! Mas certa compreensão existe.
Se concebem tantas ideias,
Se defendem facinantes ideais.
Mas a convicção não é simples de se convencer.
Eu penso sobre ...
Vago lento nesse abstrato em busca de revelações discretas próprias da curiosidade.
Talvez considere algo tão próximo como são os sonhos onde vozes eternas ecoam sugestões e contam sobre mistérios e milagres enquanto dormimos.
Nada sei.
Só acredito que não é simplesmente o fim.
A morte é apenas um patamar de sabedoria, porque o que você não conseguiu aprender aqui lá você aprende.
Esperar o que da vida?
Querer aproveitar tudo de uma vez? É o certo?
Morte dupla. Mais uma vez se foi duas pessoas conhecidas. Mãe e filha de 4 meses apenas na barriga. Em menos de um mês.
Dia 04 de agosto de 2010 - LUTO.
Dia 20 de agosto de 2010 - LUTO.
Essa é nossa vida? Nascer, crescer e morrer?
Mas será que não é injusto tirar mais duas vidas? elas eram tão novas. Ficar no luto de novo é morrer novamente por alguns segundo, é querer sentir sua pele pela ultima vez, escutar você dizer: estou bem, estou indo com minha filha para um lugar muito melhor.
Dizer adeus a todos vocês de uma vez por todas! Não quero sentir essa dor novamente!
Um dia a morte chega, o Ceifeiro chama. Então porque eu sigo?! Sigo pela imortalidade após a morte, para que meu nome atravesse gerações e para que as minhas gerações orgulhem-se do meu nome.
MEDO MAIOR
Por que muitos têm medo da morte?
Na verdade o que seria a morte?
Se nenhum ser vivo pode explicar,
Como compreendê-la?
E quem disse que a morte é pra ser compreendida?
Só se sabe que quando ela chega,
Vão-se os sonhos
Vão-se os desejos
Vai-se a vida...
É um medo que não se explica
É um medo que perturba a vida
Nem médicos nem filósofos
Sabem o porque...
E no mundo em que vivemos hoje,
Cheio de maldades
Cheio de injustiças
Viver mais um dia é um prêmio!
O passado voltas a me atormentar
Não espero que fique
Mas ir assim ...
É pior que a morte.
Se os sonho são os maiores desejos
Espero que não vá
Temo isso como a pior coisa que enfrentei na vida
Pois não é a primeira vez que acontece
E dessa vez não deixarei ocorrer novamente
Porque talvez seja a pior dor que possa existir nesse mundo
As vezes penso que na é real, imagino a vida ser um sonho,
onde de repente acordamos para morte e tudo se acaba.
Há momentos que vejo a felicidade como uma miragem...
que avistamos ao longe, corremos em sua direção,
mas nunca a alcançamos...e quando pensamos estar próximos,
em um piscar de olhos simplesmente desaparece.
"talvez seja" não tenho certeza, mas acho que já a vi...
e em algum momento acredito que cheguei bem perto.
Quando eu choro ou riu, acerto ou erro, eu estou produzindo vida. Sinto a morte quando eu não produzo nada.