Luto Morte
Porque não falar da morte?
Tão certa como o sol e tão palpável como a água seria tolice deixar de mencioná-la... afinal, todo caminho é para chegar em algum lugar, seja ele qual for.
A morte de um doce
"Quando a noite cai
a lagrima se liberta da prisão do dia
Quando a dor é maior que a força que o mantém ativo, o sono te liberta do sofrimento da dor
No céu nenhuma estrela
No mar nenhum peixe
Os olhos deixaram de ver toda a beleza da natureza e já não se pode mais banhar-se com o brilho da lua
O sol já não emite o seu calor já não se sente mais dor
Já não se sente mais amor..
nos caminhos da morte sonho com a vida
tudo está num passado de sangue e dor,
olho profundamente em seus olhos me lembro
do amor que consumiu minha alma.
Na fila da morte somos todos iguais, nossas senhas podem ser próximas ou distantes, a qualquer momento o painel chamará nosso número, não será sua cor de pele ou sua posição social que te salvará.
Me calarei na queda qual nos levas num arrebatamento das duras penas, morte ou sofrimento, anseio pela desintegração...
Na morte não existe ruptura, por isso ela não é o fim, na morte existe continuidade e nisso está seu lucro.
A vida tem mistérios que atrai e lhe da beleza, na morte não é diferente, nela tem mistério e ela a todos atrai.
Nosso desejo deveria ser o de ter em nós a característica nobre e bela da morte, isto é, atingir a todos, acolher a todos, procurar a todos sem preconceito ou distinção.
Se temos fé em Jesus Cristo, a morte não é fim, mas transformação, é a oportunidade que temos de voltar para o paraíso de onde nosso espirito não esqueceu, de contemplar o bem que nossa memoria não apagou e de retornar realmente para nossa pátria, pois somos filhos da eternidade e para lá devem conduzir os nossos paços e ações.
Se um dia... a pena de morte for instaurada no Brasil, teremos, a longo prazo, muito menos pobres e muito mais advogados desempregados.
Gênesis 23
A morte de Sara
1 Sara viveu cento e vinte e sete anos
2 e morreu em Quiriate-Arba, que é Hebrom, em Canaã; e Abraão foi lamentar e chorar por ela.
3 Depois Abraão deixou ali o corpo de sua mulher e foi falar com os hititas:
4 "Sou apenas um estrangeiro entre vocês. Cedam-me alguma propriedade para sepultura, para que eu tenha onde enterrar a minha mulher".
5 Responderam os hititas a Abraão:
6 "Ouça-nos, senhor; o senhor é um príncipe de Deus em nosso meio. Enterre a sua mulher numa de nossas sepulturas, na que lhe parecer melhor. Nenhum de nós recusará ceder-lhe sua sepultura para que enterre a sua mulher".
7 Abraão levantou-se, curvou-se perante o povo daquela terra, os hititas,
8 e disse-lhes: "Já que vocês me dão permissão para sepultar minha mulher, peço que intercedam por mim junto a Efrom, filho de Zoar,
9 a fim de que ele me ceda a caverna de Macpela, que lhe pertence e se encontra na divisa do seu campo. Peçam-lhe que a ceda a mim pelo preço justo, para que eu tenha uma propriedade para sepultura entre vocês".
10 Efrom, o hitita, estava sentado no meio do seu povo e respondeu a Abraão, sendo ouvido por todos os hititas que tinham vindo à porta da cidade:
11 "Não, meu senhor. Ouça-me, eu lhe cedo o campo e também a caverna que nele está. Cedo-os na presença do meu povo. Sepulte a sua mulher".
12 Novamente Abraão curvou-se perante o povo daquela terra
13 e disse a Efrom, sendo ouvido por todos: "Ouça-me, por favor. Pagarei o preço do campo. Aceite-o, para que eu possa sepultar a minha mulher".
14 Efrom respondeu a Abraão:
15 "Ouça-me, meu senhor: aquele pedaço de terra vale quatrocentas peças de prata, mas o que significa isso entre mim e você? Sepulte a sua mulher".
16 Abraão concordou com Efrom e pesou-lhe o valor por ele estipulado diante dos hititas: quatrocentas peças de prata, de acordo com o peso corrente entre os mercadores.
17 Assim o campo de Efrom em Macpela, perto de Manre, o próprio campo com a caverna que nele há e todas as árvores dentro das divisas do campo, foi transferido
18 a Abraão como sua propriedade diante de todos os hititas que tinham vindo à porta da cidade.
19 Depois disso, Abraão sepultou sua mulher Sara na caverna do campo de Macpela, perto de Manre, que se encontra em Hebrom, na terra de Canaã.
20 Assim o campo e a caverna que nele há foram transferidos a Abraão pelos hititas como propriedade para sepultura.
Gênesis 25
A morte de Abraão
1 Abraão casou-se com outra mulher, chamada Quetura.
2 Ela lhe deu os seguintes filhos: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá.
3 Jocsã gerou Sabá e Dedã; os descendentes de Dedã foram os assuritas, os letusitas e os leumitas.
4 Os filhos de Midiã foram Efá, Éfer, Enoque, Abida e Elda. Todos esses foram descendentes de Quetura.5 Abraão deixou tudo o que tinha para Isaque.
6 Mas para os filhos de suas concubinas deu presentes; e, ainda em vida, enviou-os para longe de Isaque, para a terra do oriente.
7 Abraão viveu cento e setenta e cinco anos.
8 Morreu em boa velhice, em idade bem avançada, e foi reunido aos seus antepassados.
9 Seus filhos, Isaque e Ismael, o sepultaram na caverna de Macpela, perto de Manre, no campo de Efrom, filho de Zoar, o hitita,
10 campo que Abraão comprara dos hititas. Foi ali que Abraão e Sara, sua mulher, foram sepultados.
11 Depois da morte de Abraão, Deus abençoou seu filho Isaque. Isaque morava próximo a Beer-Laai-Roi.
Os filhos de Ismael
12 Este é o registro da descendência de Ismael, o filho de Abraão que Hagar, a serva egípcia de Sara, deu a ele.
13 São estes os nomes dos filhos de Ismael, alistados por ordem de nascimento: Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, Quedar, Adbeel, Mibsão,
14 Misma, Dumá, Massá,
15 Hadade, Temá, Jetur, Nafis e Quedemá.
16 Foram esses os doze filhos de Ismael, que se tornaram os líderes de suas tribos; os seus povoados e acampamentos receberam os seus nomes.
17 Ismael viveu cento e trinta e sete anos. Morreu e foi reunido aos seus antepassados.
18 Seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Havilá a Sur, próximo à fronteira com o Egito, na direção de quem vai para Assur. E viveram em hostilidade contra todos os seus irmãos.
Jacob e Esaú
19 Esta é a história da família de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou Isaque,
20 o qual aos quarenta anos se casou com Rebeca, filha de Betuel, o arameu de Padã-Arã, e irmã de Labão, também arameu.
21 Isaque orou ao Senhor em favor de sua mulher, porque era estéril. O Senhor respondeu à sua oração, e Rebeca, sua mulher, engravidou.
22 Os meninos se empurravam dentro dela, pelo que disse: "Por que está me acontecendo isso?" Foi então consultar o Senhor.
23 Disse-lhe o Senhor: "Duas nações estão em seu ventre; já desde as suas entranhas dois povos se separarão; um deles será mais forte que o outro,
mas o mais velho servirá ao mais novo".
24 Ao chegar a época de dar à luz, confirmou-se que havia gêmeos em seu ventre.
25 O primeiro a sair era ruivo, e todo o seu corpo era como um manto de pelos; por isso lhe deram o nome de Esaú.
26 Depois saiu seu irmão, com a mão agarrada no calcanhar de Esaú; pelo que lhe deram o nome de Jacó. Tinha Isaque sessenta anos de idade quando Rebeca os deu à luz.
27 Os meninos cresceram. Esaú tornou-se caçador habilidoso e vivia percorrendo os campos, ao passo que Jacó cuidava do rebanho e vivia nas tendas.
28 Isaque preferia Esaú, porque gostava de comer de suas caças; Rebeca preferia Jacó.
29 Certa vez, quando Jacó preparava um ensopado, Esaú chegou faminto, voltando do campo,
30 e pediu-lhe: "Dê-me um pouco desse ensopado vermelho aí. Estou faminto!" Por isso também foi chamado Edom.
31 Respondeu-lhe Jacó: "Venda-me primeiro o seu direito de filho mais velho".
32 Disse Esaú: "Estou quase morrendo. De que me vale esse direito?"
33 Jacó, porém, insistiu: "Jure primeiro". Ele fez um juramento, vendendo o seu direito de filho mais velho a Jacó.
34 Então Jacó serviu a Esaú pão com ensopado de lentilhas. Ele comeu e bebeu, levantou-se e se foi. Assim Esaú desprezou o seu direito de filho mais velho.