Luto Morte
Achei que me convinha mais correr perigo com o que era justo, que, por medo da morte e do cárcere, concordar com o injusto.
Quando descobrires todos os mistérios da vida, ansiareis pela morte, pois ela não é senão um outro mistério da vida.
Sinto lhe arrancar as asas
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A dor de tua queda,
É morte o que vem depois de vida
E fim o que vem depois de começo.
E a itinerária aliança que nos une
É o que corrompe meu coração,
Tragado me sinto no momento
Que em ti penetro,
A hemorragia se torna densa.
Confuso fico ao tentar expressar
Só posso dizer que te amo
Mas contigo não da para ficar
É obsessivo,
É obsceno,
É mórbido,
É imoral...
Deixemos de coisas, cuidemos da vida,
senão chega a morte ou coisa parecida,
e nos arrasta moço sem ter visto a vida
ou coisa parecida aparecida
O amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável). O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade.
O suicida não deseja a morte. A sobrevida talvez. O cansaço de ser.
Apagar a lembrança quase intermitente do que é. Ele morre para pontuar.
E colocar um ponto infeliz ao final de sua história.
Eu não devo ter medo. Medo é o assassino da mente. Medo é a pequena morte que leva à aniquilação total. Eu enfrentarei meu medo. Permitirei que passe por cima e me atravesse. E, quando tiver passado, voltarei o olho interior para ver seu rastro. Onde o medo não estiver mais, nada haverá. Somente eu permanecerei.
"Se ele arrancar meus braços, eu o chutarei até a morte. Se ele arrancar minhas pernas, eu o morderei até a morte. Se ele arrancar minha cabeça, eu o encararei até a morte. Se ele arrancar meus olhos, eu o amaldiçoarei até a morte."
Um adeus é a metade da morte. É uma despedida que dói, uma incerteza de um reencontro, é uma saudade permanente, é uma lembrança marcada para vida.
Eu agradeço a Deus por graciosamente me dar a oportunidade de entender que a morte é a chave que abre a porta da nossa verdadeira felicidade.