Luto Morte
Olá, doce sofrimento
Eu sei que você vai causar a minha morte
Sinta-se como de manhã após um êxtase
Eu estou me afogando em um mar sem fim
Olá, amigo antigo
Aqui está a miséria que não conhece fim
Então estou fazendo tudo o que posso
Para ter certeza de que nunca mais amarei
Queria que eu que não soubesse
Aonde todos os amores quebrados vão
Queria que meu coração fosse feito de pedra
É, se eu fosse à prova de balas
Eu adoraria preto e azul
Se eu fosse sólido como uma joia
(...)
Enquanto o pecado continua assalariando os seus vassalos com a morte, Deus, em Cristo Jesus, continua concedendo gratuitamente a vida eterna aos que com Ele fazem aliança de fé, fidelidade e dependência.
"A morte só tem o poder de levar aquilo que nunca teve vida; pois a morte pode até nos tirar a oportunidade de andarmos sendo vistos mais, não de vivermos sendo lembrados"
É muito difícil assustar quem já encarou a fome, a morte, a dor, o desamor, o amor, o esquecimento, a humilhação, a saudade, a justiça, a injustiça, a perda, a alegria, a fé, o medo e principalmente a estranha mania de ter fé na Vida.
Este dia que amanhece
Rasga-me como numa luta de morte
E as sombras que me cobrem
Abrem-se ao silêncio, ao esquecimento
Numa ferida em agonia neste medo de viver
Ilusão numa cova coberta de flores ciprestes
Nas emoções que geram o sal da vida
Da nossa própria dor flagelada que nos ceifa
"o chamado da morte"
Ela habita em me, vive correndo no meu
Sangue! Gritando e chorando! Sorrindo e caindo.
-mas como você consegue me ver?
Vejo qualquer coisa, e de tudo posso fazer ;com apenas um piscar de olhar posso seu mundo apagar, e assim sua depressão eu vou piorar.
Sou seu pior medo, sou seu pesadelo, sou TUDO de ruim... mais é apenas o começo dessa guerra! Espere e verás que nem tudo vai ser alegria... chegou a minha hora!!! Chegou o fim.
¥( viva hoje POIS amanhã seu mundo pode se desligar assim como seu cerlular...) ¥
É A MORTE
É a morte que traz da terra
Todos os ossos lavrados
Negando o descanso do corpo
Na agonia deste instante
Onde reza com fé sem defesa
Que a dor passe em noites cãs
Nas pútridas manhãs da sua morte
Palavras forjadas em azedume
Vidas que se vão à sua sorte
Carne putrefacta agonizante
Purificada glória em poesia
Num amanhecer feito de paz
Numa vida perdida num raro dia ♥
Quanto mais você pensa em morte e mortalidade, mais gosta da vida. Porque então você não perde tempo. Você apenas se concentra.
Infelizmente a conexão entre a vida e a morte, a Luz e as Trevas, entre relacionamentos e amizades, não raro, é uma mera linha tênue. Apegue-se a vida, ao amor e não aos pregadores do seu oposto.
A Morte
Estive em um funeral ontem e ouvi repetidas vezes sobre a tristeza da morte, mas como podemos ver a morte com tamanho sofrimento? Tudo tem que ter um fim e esse é o combustível que mantém a engrenagem do mundo ativa. É isso que nos faz acordar e batalhar a vida. Ganhamos um grande presente e nada nos foi exigido. Cada um está livre para fazer o que achar melhor e se transformar no que quiser ser. Somos livres. A morte é somente um “até logo” e logo vamos nos reencontrar na próxima festa. A morte é o momento em que as cortinas se fecham e o público fica ali paralisado, pensando sobre a incrível experiência que foi presenciada. É a angústia que se sente antes de se constatar o milagre. Não se deveria sentir dor ao se brindar uma grande existência, uma vida de glória e a glória da vida. Só há dor e decepção nas histórias insignificantes, daqueles que nada fizeram; que não se apaixonaram; que não correram perigo; que não se doaram; que não erraram e tentaram novamente; que não se machucaram e arriscaram outra vez; que acalentaram uma mágoa como um filho bastardo em vez de abraçar o perdão. Ora, o que você espera de uma criança quando lhe dá um brinquedo? Apenas que ela se divirta e seja feliz. É isso, simplesmente!
Além de limitados somos também impotentes diante das misérias humanas como a morte e a ignorância, para fugir dessas impotências muitos escolhem o não pensar, ou seja, o divertimento.
Oh morte...
Oh morte que ronda as madrugadas,
busca em silêncio uma alma sofrida.
Não vês que em todos os planos,
não há salvação nem amor pela vida...
Oh morte que conhece o adeus
de páginas arrancadas de um diário,
comunga neste corpo insano,
envolvido nas contas de um perdido rosário...
Oh morte que ora fria e prisioneira,
ronda e espreita o infinito cansaço,
abraça e acolhe por fim, o desespero
de quem só conheceu o fracasso...
(13/03/06)