Luto Morte
A única certeza da vida para os outros é a morte, mas para mim existe duas, a morte e o fato de que eu vou te amar até meu ultimo suspiro, quem sabe depois dele também. Mas espero que até o meu dia chegar eu consiga viver intensamente minha vida com você.
A morte só é um problema para quem está vivo, para os que não estão a morte e o descanso do sofrimento e a graça de ter vivido.
O homem de 8 mil anos
A morte me esqueceu
Ou foi quando a matei?
Não sei, mas sei que estive lá
Quando eu e um amigo peludo
Descobrimos o fogo
Vou admitir que não fui sábio topei e mim queimei
Na época era cheio de árvores
Os anos se passará inventei alguns martelos, facas
Aí ocorreu algo e cair em uma água congelada.
Acordei anos depois quando encontrei um homem chamado Jesus
A vida daquele homem foi incrível
Isso foi à 1960 anos atrás.
Quando ele morreu aconteceu vários reboliços
Fui até um homem que conhecia, viver por lá
Não tinha me adaptado ainda,
Ocorreram guerras e disseram que eu era filho de uma deusa
Talvez Atena deusa da sabedoria
Ou Artêmis deusa da vida,
Já que achavam que não morria
Em minhas mãos derramaram muito sangue
Teve até umas coisas que mudaram
A coisa que mais me incomodava era o mundo quase sem vegetação ao meu ver
Passou muitos anos até conheci a infeliz
Peste bubônica lá em 1347 durou 6 anos
Matando 75 milhões de pessoas fiquei doente mas não morrir
Aí minha fama cresceu
Fui colocado em guerras como "o homem que não morri"
Não deixei claro um detalhe eu evoluir
Não cresci como os primatas
Pelo tempo fui aprendendo várias línguas
São exatamente 30 idiomas
No ano de 1600, me batizaram de Jason Christopher
Em 1700 conheci um amigo chinês chamado Li Ching Yuen na época ele tinha 23 anos
Hoje ele já faleceu com 253 anos
Por incrível que pareça eu tenho uma cara de um homem de 58 anos mas meu corpo está debilitado por conta das guerras
Servir a primeira e segunda guerra mundial, foi uma carnificina
E sem esquecer da guerra fria
Antes das guerras fui pra unidade 731
Que fui muito maltratado porém só com venenos letais que não deu resultado
Fugir para longe dali também já não queriam que eu estivesse por lá
Fui convocado a entrar na área 51 que teria que viver minha vida por lá
Tinha até um projeto aqui na área 51 pra fazer a área 52
Acho que não serei lembrado por ninguém
Ninguém quer alguém que viveu tanto assim
Teria muitos segredos desvendados
Antes das guerras do século XX
Conheci o físico teórico Albert Einstein
Que também me aconselhou do que viria, logo perdi meus melhores amigos
Einstein com 76 anos e Li Ching Yuen com 253 anos
Fui posto na área 51 e o capitão que não posso dizer seu nome
Disse que pelos meus exames só falto 3 semanas de vida
Einstein e Li Ching Yuen por coincidência
Mim aconselhou que eu deixasse meu legado e minha história
Por isso escrevi minha história
Mais claro é muita coisa então tentei resumir
E não falar sobre tudo
As matas sumiram foi triste
Já é 1960 o tempo passou
Hoje já tenho 8 mil e 80 anos
Vou entregar essa carta para um colega
George Roerich que pedi que escondesse
Talvez alguém possa ver
Espero que eu seja um marque na história
Tchau o soldado está chegando!
Só alcança a verdadeira e completa felicidade aquele que percebe que a morte começa quando nascemos e a vida começa quando morremos.
Pensamento do dia
Já não temo mais a morte, ela é só uma consequência da vida, não me importo mais quando ou como ela vai chegar e sim como vou viver o resto de minha vida, horas minutos e segundos.
A ARTE DE SER VELHO
É curioso como, com o avançar dos anos e o aproximar da morte, vão os homens fechando portas atrás de si, numa espécie de pudor de que o vejam enfrentar a velhice que se aproxima. Pelo menos entre nós, latinos da América, e sobretudo, do Brasil. E talvez seja melhor assim; pois se esse sentimento nos subtrai em vida, no sentido de seu aproveitamento no tempo, evita-nos incorrer em desfrutes de que não está isenta, por exemplo, a ancianidade entre alguns povos europeus e de alhures.
Não estou querendo dizer com isso que todos os nossos velhinhos sejam nenhuma flor que se cheire. Temo-los tão pilantras como não importa onde, e com a agravante de praticarem seus malfeitos com menos ingenuidade. Mas, como coletividade, não há dúvida que os velhinhos brasileiros têm mais compostura que a maioria da velhorra internacional (tirante, é claro, a China), embora entreguem mais depressa a rapadura.
Talvez nem seja compostura; talvez seja esse pudor de que falávamos acima, de se mostrarem em sua decadência, misturado ao muito freqüente sentimento de não terem aproveitado os verdes anos como deveriam. Seja como for, aqui no Brasil os velhos se retraem daqueles seus semelhantes que, como se poderia dizer, têm a faca e o queijo nas mãos. Em reuniões e lugares públicos não têm sido poucas as vezes em que já surpreendi olhares de velhos para moços que se poderiam traduzir mais ou menos assim: "Desgraçado! Aproveita enquanto é tempo porque não demora muito vais ficar assim como eu, um velho, e nenhuma dessas boas olhará mais sequer para o teu lado..."
Isso, aqui no Brasil, é fácil sentir nas boates, com exceção de São Paulo, onde alguns cocorocas ainda arriscam seu pezinho na pista, de cara cheia e sem ligar ao enfarte. No Rio é bem menos comum, e no geral, em mesa de velho não senta broto, pois, conforme reza a máxima popular, quem gosta de velho é reumatismo. O que me parece, de certo modo, cruel. Mas, o que se vai fazer?
Assim é a mocidade- ínscia, cruel e gulosa em seus apetites. Como aliás, muito bem diz também a sabedoria do povo: homem velho e mulher nova, ou chifre ou cova.
Na Europa, felizmente para a classe, a cantiga soa diferente. Aliás, nos Estados Unidos dá-se, de certo modo, o mesmo. É verdade que no caso dos Estados Unidos a felicidade dos velhos é conseguida um pouco à base da vigarista; mas na Europa não. Na Europa vêem-se meninas lindas nas boates dançando cheek to cheek com verdadeiros macróbios, e de olhinho fechado e tudo. Enquanto que nos Estados Unidos eu creio que seja mais... cheek to cheek. Lembro-me que em Paris, no Club St. Florentin, onde eu ia bastante, havia na pista um velhinho sempre com meninas diferentes. O "matusa" enfrentava qualquer parada, do rock ao chá-chá-chá e dançava o fino, com todos os extravagantes passinhos com que os gauleses enfeitam as danças do Caribe, sem falar no nosso samba. Um dia, um rapazinho folgado veio convidar a menina do velhinho para dançar e sabem o que ela disse? - isso mesmo que vocês estão pensando e mais toda essa coisa. E enquanto isso, o velhinho de pé, o peito inchado, pronto para sair na física.
Eu achei a cena uma graça só, mas não sei se teria sentido o mesmo aqui no Brasil, se ela se tivesse passado no Sacha's com algum parente meu. Porque, no fundo, nós queremos os nossos velhinhos em casa, em sua cadeira de balanço, lendo Michel Zevaco ou pensando na morte próxima, como fazia meu avô. Velhinho saliente é muito bom, muito bom, mas de avô dos outros. Nosso, não.
" Do momento exato do seu nascimento, até sua morte será criticado pelo que faz e pelo que deixa de fazer. Te julgarão, julgarão pela sua cor, pela sua religião, pela sua opinião. Agora entra a grande pergunta, aceitará isso ou lutará pelo que você é?
Vida em Morte
O galho corta o tronco forte.
Passos de vida que se encaixam fora da vida.
Esperança num porvir que não se faz cumprir.
Cuspindo respingo de ar em sacos...
E lá se vai um pouco de ti.
Os gestos lentos titubeiam
E param no nada.
Quebra-se a fé, entra-se a dor.
E se vai de pouco, aos poucos,
Sem mais direito por aqui ficar. Ali.
Ou quem sabe aonde irá?
Tua alma em prantos,
Escuta o vazio cruel,
Do teu pedido clemente,
Do teu desejo veemente,
De mais uma chance,
De Deus, puder a ti, perdoar.
E o tempo segue sem respostas.
Cessa o corpo, adormece-se em vida.
Grita num silêncio de uma voz retida,
Que atalha a brisa,
Descolorindo o pôr do sol.
E lá se vai numa lenta despedida,
Ainda dentro da vida em morte,
De lágrimas sinceras caídas,
Sem voltas, em olhar adiante,
De um céu aberto,
Da terra flutuante,
De amores que se deixa,
Da paz que se espreita,
Do tempo que se partiu em ti.
Se me pergutarem s etenho medo da morte ...
Responderei que não , mas se me perguntarem se tenho medo de perder alguém para a morte , ai sim responderei "Morro de medo"
Ontem eu me via sem sorte
Sem direção, amigo da morte
O destino queria somente o medo
As palavras desenhavam este enredo
Num coração vazio, escuro de ilusão
Tudo parecia enorme, uma imensidão
Queria desistir nesta circunstância
O horizonte estava sem fragrância
E neste sentimento de abandono e dor
Percebi que maior era o meu amor
Mesmo que às vezes eu ache que a morte é solução mais fácil para a vida que eu tenho, eu também sei que é a forma mais covarde.
Não sei se a morte é maior que a vida. Mas o amor é maior que elas.
(personagem Tristão in "Tristão e Isolda")
ENIGMA
(Bartolomeu Assis Souza)
Por que estamos aqui e como deveremos
ser?
A morte traz um enigma, pode o "amor" oferecer uma resposta ao doloroso mistério e enigma da morte?...
Só há uma forma e maneira...
Amar com intensidade e força o equivalente a nossa "mortalidade"...
Somos chamados de "mortais" é o que nós somos...
A nossa mortalidade é o que nos define...
morrer por amor desespero
dor momentânea por tanto uma lagrima
morte de todos sentimentos,
pela paixão desesperadora
com um erro imortal,
por um desejo profundo
em um abandono sem fim...
amor perfeito a esperança num mar vazio.