Luto
O dia vestiu-se de luto,
e transformou-se em noite.
Apagou seu lampião do céu,
e acendeu seu abajur de prata.
Chegou cansado,
Arquejante,
Enlutado.
Deitou-se, mas não dormiu.
Ligou o rádio
Eram seis em ponto.
''Santa Maria, mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores''.
Desligou
Acendeu um cigarro,
fez fumaça,
e desenhou São Jorge.
Na luz quarto crescente
Do abajur de prata.
Bom dia
Luto constante e diariamente para alcançar a cada dia mais e mais minha espiritualidade com Deus, porém sei que alguns pequenos resíduos do meu antigo modo de vida talvez permaneçam comigo pelo resto da minha vida, sei que com minha luta diária e proximidade de Deus muitos foram eliminados e outros extremamente suavizados. Preciso dar nomes a esses resíduos diariamente para que possa livrar-me de quantos mais puder, caso sejam meus esses resíduos, só eu posso apagá-los de vez da minha vida, se identificar que não são meus, os entregarei a de quem é de direito os carregá-los.
Preciso, logo valorizo. Se preciso, luto para conquistar. Se luto para conquistar, logo dou valor ao que conquistei. Mas, por ventura, se vier muito fácil, também não valorizo tanto.
Posso não ser a melhor pessoa do mundo, mas todos os dias luto para me superar!
Só não posso continuar me iludindo com a vida que eu levo, pois sei que lá na frente minha recompensa será grandiosa!
Eu luto contra o tempo para não nos separar
Porque a ansiedade de dizer te amo é sem cessar
Dia e noite venho cá estar por você
Pois a sua amizade me faz cantar
O escuro
Vejo no escuro absoluto
A clareza que ele esta de luto
Pelo minha falta de escrúpulo
Não sei se é solidão
O porque de vagar sozinho
Já não tem explicação
Tendo damas de uma noite
Me sinto revigorado
É uma noite fria e densa
Sinto que meu destino
Já foi traçado
A boca quente e vermelha
Que esta ao meu lado
Não me faz esquecer
O sentimento passado
Com a pele branca como a neve
Ela me trouxe lembranças
Boas e ruins
Todas elas de infância
Uma infância recente
Na qual eu era o inocente
Volto pra casa conformado
Sem a dama da boca vermelha
Que com aquele tempo
Já devia ter congelado
Olho a escuridão ir embora
E com ela
Um sentimento que me assola
Sinto-me feliz
Por hora
Porque sei que mais tarde
Ela volta
O tempo passa passa mais o mundo continua o mesmo avida contínua alguns lutar pra viver eu luto pro meu povo se manter vivo os esquecido lembra de mim por que eu lembro dos esquecidos
As veses temos que velar alguem que ainda não morreu,
o luto deve ser respeitado, para um novo começo renascer.
LUTO
BRIGO
ENTRO EM GUERRA
FAÇO UM TEMPESTADE
DENTRO DE MIM
MAIS MEU CORAÇÃO NÃO FAZ AS PAZES COM A MINHA RAZÃO.
Que bruto luto vive a verve patética,
Que não investe no mundo da lua, não
Veste, verte e nem ferve na luta poética!
Guria da Poesia Gaúcha
Que bruto luto vive a verve patética,
Que não investe no mundo da lua, que
Não veste, verte e ferve na luta poética!
Guria da Poesia Gaúcha
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