Luta e agradecimento
Não adianta olhar para o céu com muita fé e pouca luta.
De qualquer luta ou descanso me levantarei forte e bela como um cavalo novo.
Poucas Palavras!
Não há ser humano sem luta. Cada um sofre o seu tanto para ser o que é. O sangue derramado, fruto do amor à causa a que se dedica é a prova de que a luta aconteceu. Sangue é metáfora do sacrifício.
Dizem que o Sagrado é a realidade que foi separada para ser ofertada sobre o altar preparado. Acho bonito pensar assim.
Sacralizar é o mesmo que resguardar realidades particulares e públicas, zelando para que não corram o risco da banalização que profana e esvazia o significado.
Hoje a palavra é breve, mas o significado não. Espero que dilate no coração de quem precisa ouvir: "Sou padre, sou sagrado e sou feliz por ser." Não me penso vivendo outra realidade, nem tampouco sendo outra coisa. Quem quiser se aproximar, que se aproxime, mas não venha para desrespeitar o Amor que me faz amar.
É só isso.
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
Nota: Trecho da "Canção do Tamoio".
Não vos aconselho o trabalho, mas a luta. Não vos aconselho a paz, mas a vitória! Seja o vosso trabalho uma luta! Seja vossa paz uma vitória!
As vezes pensamos que estamos só? não estamos Deus está com cada um de nós . passando pela luta da vida .
Não tente achar um atalho, porque não há atalhos. O mundo é uma luta, é árduo, é uma tarefa penosa, mas é assim que a pessoa chega ao pico.
Tenta alcançar o que julgas ser impossível, luta por tudo que queres, aceita o desafio do destino e busca entre as dificuldades o maior tesouro que a vida tem de melhor: O AMOR.
Tem gente que a vida inteira, fica travando inútil luta com os galhos, sem saber que é lá no tronco que tá o coringua do baralho.
Teu dever é lutar pelo Direito, mas se um dia encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela Justiça
Canção do Tamoio
I
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
II
Um dia vivemos!
E o homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.
III
O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!
IV
Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!
V
E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.
VI
Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D'imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d'ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.
VII
E a mãe nessas tabas,
Querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
Teu nome lhes diga,
Que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!
VIII
Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranqüilo nos gestos,
Impávido, audaz.
IX
E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.
X
As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.
Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens. Não chores pelo que está morto, luta por aquilo que nasceu em ti. Não chores por quem te abandonou, luta por quem está contigo. Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer. Não chores pelo teu passado, luta pelo teu presente. Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade. Com as coisas que vão nos acontecendo vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar, apenas siga adiante.
O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. (...) O Direito não é uma simples ideia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança.
Histórias, nossas histórias,
dias de luta, dias de glória!
Hoje estou feliz
acordei com o pé direito,
eu vou fazer de novo,
vou fazer muito bem feito.