Lume

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O VAGA_LUME SEM NOME
Poema de Félix di Láscio
O Vaga_lume
Sem nome
Clareia toda cidade .

O Vaga mundo
Tem nome,
E tem muita vaidade.
__Que tal chamá _livro claridade?

Inserida por felixdilascio

⁠Felicidade é ver uma criança dormindo no colo de alguém, pessoas se abraçando e a luz do vaga-lume.

Inserida por IraniltonLombardi

⁠"...Nas sombras filtrei lume ao coração amainado.

E não me fui ser senão, outros caminhos vários,

A deslindar fragmentos que se entrecruzavam.

Egresso, fiz-me espera, para tantas vezes recontar-me.

Vaguei extensos sentimentos. Instaurei enternecimento.

Enxerguei um olhar. Cumpliciei ornamentos.

Modelei incertezas. Encontrei na travessia um amar.

Agora conspiro. Juntei-me ao tempo para atiçar infinidades..."

In Extrato Poema Travessia

Inserida por carlosdanieldojja

⁠Somente com o tempo a gente descobre que a luz no fim do túnel está em nós mesmo, está no lume que trazemos nos olhos e como dois faróis benditos nos iluminam na escuridão.

Inserida por ednafrigato

Vaga-lume

Vagando
Pelos reinos
Do pensamento
E da mente

Abstratos
Povoam
Seu universo

Permeando
Tudo

Dos céus
À ética
Humana

Inato
Desejo
De entender

Chegar
Ao fundo

Princípio

Fonte
Raiz
De todas
As coisas

Fez
Da fantasia
Seu real

Inserida por samuelfortes

⁠A lume,
deleite.

Agruras,
descosi.

Tristura,
passagem.

Júbilo,
corrente.

Liame inamovível,
gratulo.

Te amo meu filho. (Cartas para filho)

Inserida por fredteixeiraleite

⁠Suplício escarlate

No epílogo o lume se finda,
Cessa o júbilo e fenece o triunfo.
Hoje seremos celebre festa,
E amanhã exclusive luto.

Onde se entrelaçaram cálidos braços.
Secam em secos galhos insólitos.

E o umbrífero desenlace dos passos,
Evoca o desejo de regresso ao prólogo.

Ouvi cântico em lamúria nos sussurros de luxúria.
Que o cello fez-se terno,
Em critério da injúria.

Inserida por CRVG93

Exilados os dias:
- Self da vida
sem lume.
Paisagem atroz,
cheiro de pólvora
mata o ar.
Mundo órfão.
Dormem as borboletas.
Pedras endurecem o tom
e as areias desmaiam o chão.
Gotículas de silêncio.
O vento
pouco tem para balançar.
Aroma de chuva ausente,
o vaso vazio,
sedento de sementes.

Inserida por Moapoesias

⁠A química é que faz
o vaga-lume brilhar
e a noite destaca a luz
no horizonte de trevas.
Vaga o luzente
inocente em seu voo,
num lume poético,
luzindo no infinito.
Iluminado, o mundo
é bem mais bonito.
Luz é poesia.

Inserida por Moapoesias

⁠"Na escuridão, até um vaga-lume parece farol."

Inserida por LiuBittencourt

⁠VOLÚPIA


Escalando o ardor do seu lume,
que minh’alma enfim ascendeu,
...elevando-me até o seu cume,
ao seu corpo o meu se rendeu.

Primazia estar em seu abraço;
Aplacando nosso desejo vadio;
És alento da volúpia e cansaço;
Doce aconchego após o gládio.

Impossível pensar em dormir;
Pois agora não basta sonhar;
Em ti ninfa eu preciso suprir;
A volúpia que tenho de amar.

E para eternizar esse instante;
Seu corpo nu se veste de luar;
E pra sedutora deusa radiante;
Até a lua se curvou para olhar.

Claudio Broliani

Inserida por ClaudioBroliani

⁠Entre gestos e encantos

Há um sorriso, e nele me desfaço.
Um lume breve, cálido, vasto,
como quem derrete o gelo das horas.

No charme, me perco, sou chão deserto
onde a paixão brota, inesperada flor.
O olhar, um farol que risca a noite,
e nele, meu mundo se refaz em cor.

A fala, tão mansa, afaga o silêncio,
despindo a alma do peso do dia.
Deliro, sou barco sem porto,
à deriva na música dessa harmonia.

Inserida por matheushruiz

"A Lareira da Infância"

(EU)

Na casa do Outeiro, em Monsaraz,
junto ao lume que se ateia,
sentavam-se à conversa,
à hora da ceia,
meu Avô, minha Avó
e a Tia Josefa!
Era eu uma criança,
jovem entre velhos,
cheio d'alegria, Amor e Esperança!
Tanto calor que me vinha
da lareira da Infância!
Um leve odor ...
E a Tia Josefa, branca,
imponente, lânguida, serena,
sisuda, começava a conversa!

(PARA MEU AVÔ)

Ó meu irmão, que fizeste tu
da alegria que pela Vida fora
te conhecia?!
Às cores do teu rosto
que o Sol ardente te havia posto?!
Essa expressão, risonha e calma,
que me alembro, a força do teu corpo,
a Vida da tua Alma!!!
Onde, meu irmão?! Onde?! ...

(EU)

E estoira a lenha na lareira da Infância!
Meu Avô, atento, ouve a conversa,
e responde, fixando a Tia Josefa!

(MEU AVÔ)

Estou velho minha irmã!
O tempo passa ...
Mas como as bagas da Romã,
a memória fica junto ao Coração,
imersa, arreigada,
numa imensa solidão!
E ái do Coração! Ái do Coração!

(TIA JOSEFA)

É Verdade meu irmão! É Verdade ...
Fica a saudade... Nossa mãe, nosso pai,
já estão na Eternidade ...

(EU)

E a lareira da infância ardia,
queimava a lenha da saudade ...
Era lá que em criança
minha Alma se aquecia!
E minha Avó,
silenciosa que estava, ouvia!
Profunda, graciosa, sentia Esperança,
junto à lareira da infância! E dizia:

(MINHA AVÓ)

Ouve, meu Neto, um dia,
nenhum de nós aqui estará!
E a tua glória, será escrever em verso,
aquilo que nos ouviste,
junto à lareira da infância!
Mas escreve com Esperança, não te esqueças!
E triste, ou não, guarda sempre na lembrança,
a conversa da lareira, que ouviste
à hora da ceia, à beira de teu Avô, tua Avó
e da Tia Josefa!

(EU)

Em volta da lareira os três sorriam,
e minha infância, momento terno, era quente, com a Esperança, de quem sente,
que aquele instante podia ser Eterno! ...
Mas a Morte sempre vem! ...
É breve! E tudo leva!
Fica a memória na saudade
e a saudade nos meus versos!

É esta minha unica Glória!!!!

Ricardo Maria Louro
Na Casa do Outeiro em Monsaraz
Junto à Lareira da Infância
ainda ao lado da Avó.

Inserida por Eliot

⁠Quero-te
da mesma forma
que meus olhos querem
luz e cor, para ver flores e lume.

Inserida por CordeiroClaudio

O brilho genuíno de um vaga-lume sempre causará revolta àquele que sempre faz da escuridão a sua natureza

Inserida por RandersonFigueiredo

⁠Até o vaga-lume procura sua própria luz, não a que ele carrega consigo, mas a essência que ilumina o profundo breu, uma imensa escuridão

Inserida por RandersonFigueiredo

⁠Nem mesmo o coaxar dos sapos é capaz de intimidar o brilho da luz do vaga-lume à beira da lagoa

Inserida por RandersonFigueiredo

⁠Diante de todos os animais da floresta à noite, o mais importante é o vaga-lume, pois quando ele vai embora termina a festa

Inserida por RandersonFigueiredo

VIDA POR VIDA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Já não gasto meu lume com gente sombria;
que resvala, ressente, mais mia que fala;
tem os olhos de ocaso e semblante contrito
como quem nunca sai da masmorra que leva...
Não vou mais à procura de gente sem cor,
passageira da dor que por vezes nem há,
resguardada e que nunca se confessa bem,
porque teme que o riso a denuncie fútil...
Afinal me cansei dessa gente remosa,
pesarosa e com ares de pura mortalha;
tem um luto constante, uma nobreza fria...
Quero gente mais viva, menos recolhida,
dou a vida por vida e negocio sonhos
que não cedem ao peso dos que nunca dormem...

Inserida por demetriosena

evapora
perfume
lá em cima
o alto lume
respira
perfumes
você
se lança
cume
nume
névoa
vaga-lumes

Inserida por Isa-isa-bele