Lucro
Na administração de empresa aprendi que não visamos somente lucro. Tem um lado social muito grande, que é ser responsável por tudo e por todos. Famílias dependem de nós.
Uma empresa é igual a um ser vivo, se um órgão estiver com problema todo sistema está comprometido.
Salário, lucro e investimento.
Emprego, trabalho e serviço.
Ganho, medo e perda.
Aparência, status e exibição.
Quando eu e minha equipe fomos mandados embora da empresa, só no meu lugar colocaram quatro pessoas.
Uma senhora, sem estudo, responsável pelo meu desligamento me chamava de vagabundo pelas costas.
A senhora, agora administradora, sem conseguir aumentar o faturamento e sem perspectiva de crescimento, aos olhos dos donos, também com pouca escolaridade, consideravam que com ela a empresa estava em boas mãos, crescendo, aumentando o numero de funcionários e precisando de mais máquinas.
Os donos tinham carros novos antes da minha entrada e passaram a andar com carros velhos. Com a senhora administradora os donos passaram a andar de carros novos, todos financiados.
Não cabe nem reflexão.
Não é meu e nem dela. É dos donos.
Lucro desvairado
Lucro é bom. É a razão da existência das empresas. Sem o lucro elas fechariam suas portas e muitos trabalhadores ficariam desempregados. Mas devido a grande concorrência, a exigência do mercado, e a necessidade de obter sempre melhores resultados, a busca das empresas pelo lucro está se tornando desumana.
Muitas empresas fazem o social, mas, na hora decisiva para obter a melhor produtividade, o que realmente importa é se a estratégia dará ou não o lucro. Se der lucro, concretizar! E se prejudicar os trabalhadores? Paciência! Que se adaptem!
Não vou afirmar aqui que lidar com pessoas seja uma tarefa fácil. Não é. Porque um funcionário não é 24 horas do dia apenas o funcionário. É um pai, é uma mãe, é um filho, é um esposo, é uma esposa, é um estudante, com todos os seus afazeres e todos os seus problemas particulares. Tudo isto faz parte do pacote. Quem contrata um funcionário recebe todo o pacote de presente.
Alguns funcionários não fazem jus as vantagens e aos benefícios que recebem de seus empregadores. Destroem seu patrimônio, tratam mal seus clientes e seus colegas, não colaboram na execução das atividades em equipe, afinal, estão somente preocupados com si mesmos. Mas, apesar de serem a minoria, existem em todas as empresas.
Mas existem também funcionários que um dia já foram excelentes e que talvez estejam desmotivados. Neste caso, acho importante as empresas fazerem algum tipo de trabalho com este trabalhador para motivá-lo. Muitas vezes apenas a remuneração não é a causa principal da desmotivação. Fatores como incentivos, clima organizacional, colaboração na execução das tarefas igualitariamente entre todos da equipe, sentir-se valorizado, também são importantes.
A tendência mundial será sempre esta e a perspectiva é que fique cada vez pior. Aquela que não se adaptar é engolida pelas concorrentes. E concorrentes hoje não são apenas aquelas situadas do outro lado da rua, mas todas aquelas que ofertam seus produtos e serviços nas diversas formas (internet, catálogos, etc.) em qualquer parte do mundo. Portanto, para “sobreviver” é fundamental que a empresa tenha em seu quadro apenas pessoas competentes. E, para isto, deverão ter a inteligência em diferenciar aqueles funcionários que são competentes mas estão desmotivados daqueles que são realmente incompetentes.
Inútil e o homem pensar que ao enganar o próximo lucro ele obterá, não a glória no engano, a não ser uma felicidade passageira na qual o individuo se encontra.
É um modelo de negócio por lucro de desinformação, eles ganham dinheiro ao permitir que informações não verificadas alcancem qualquer um pelo melhor preço.
"Oh, se traçarmos um círculo prematuro.
Sem dar atenção a lucro justo.
Cobiçosos de proveito imediato, certamente
má terá sido a nossa barganha! "
Achei que o lucro e o medo controlassem as ações das pessoas. Porém, os corações dos homens não parecem funcionar dessa forma...
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