Lucidez
IV - Caso lúcido
Dar-se que passiva consciência acomode lucidez duvidosa ou que razão aparente seja reflexo primitivo.
Ora, motivo algum tiveram os homens, cônscios quanto ao ato, juraram inocência, não há que estranhar tamanha rapina, é que nascido o homem dificilmente sobrevive o ser.
Num momento de repentina lucidez, ocorreu a ela que o que sempre havia provocado sua ansiedade, ou estresse, ou preocupação, não era alguma força isolada, nada de independente e exterior – não era o perigo a que ela mesma estava sujeita nem a constante calamidade que rondava outras pessoas e os problemas dela. Era algo interno: era subjetivo: era não saber. (…) Se ela soubesse, haveria calma.
Quem me dera fosse um artífice das poesias, flertar entre o lúdico e a lucidez, navegar na licitude das vernáculas sem pestanejar. Talvez seja eu apenas o arremedo de um poeta.
Recolho-me à minha insignificância nesse momento de lucidez.
Saber seu lugar pode ser muito útil pois assim saberás o que esperar de cada ser.
Nem mais nem menos, apenas o que é.
Caminho difícil, pois é necessário descortinar cada janela para que a vista se apresente tal como é.
Observo, me coloco, me recolho em minha insignificância diante de uns e me apresento diante de outros.
Ora insignificante, ora significante.
Meu excesso de lucidez tem me flagrado no extremo da minha própria loucura, e assim toda camisa de força é um elo de amor que abraça a minha embriaguez.
"Feliz é o homem, que ainda em tempo de lucidez, possa voltar do caminho errado e tomar o correto; desistir de uma idéia estapafúrdia e retornar a idéia lógica; desistir de uma ideologia vaga para uma ideologia palpável. Que possa em tempo desistir de uma guerra e optar pelo caminho da paz. Que possa negar a si mesmo e seguir o destino do altruismo."
Á Madrugada
És de fato a lucidez mais insana que tive,
A busca do que é impossível de se ter.
És de fato, todo mal em mim
Que ei de ver-me em você.
É loucura. É pecado.
Desejo insano.
Insano
Insano.
Agora entendo o outro lado da moeda
Nem sempre há duas caras
As vezes só coroa.
Rainha de si. De tudo.
E por balela, sei que é infinita
Infinita loucura, pecado.
Desejo, o mais Desejo Insano ou talvez não.
Talvez é so a imaginação.
Àquela imaginação deturpada do que sou, De tu
De tudo.
E sim, é loucura mesmo.
Pois pensar que o xadrez era jogado com só um oponente.
E de oponente a rainha, movimenta o tabuleiro da minha mente. Porque de fato é loucura. É pecado.
Desejo insano.
Insano
Insano.
Pensar é bom, pensar com lucidez é ótimo, porém pensar demais é uma bomba contra a saúde psíquica, o prazer de viver e a criatividade.
Amar é
Foi e sempre será, a lucidez do coração
É curar os erros e superar toda e qualquer frustração
Reconhecer que o medo nos alcançou
Mas nunca desistir por interferência da dor...
Amar é
Encantar de propósito, acalentando com todo amor...
Suportando o silêncio, abraçando o barulho seja ele onde for
É disfarçar o ciúme e dizer que está tudo bem
Em ritmo de harmonia como um jardim de uma única flor
Amar é
Se declarar com elogios subliminares
Cultivando com palavras afetivas
E sentir reciprocidade de um sorriso muito grato!
Sou louca, Louca em lucidez, julgada por vossa elucidação do real.
Que advém de outrem.
Onde tuas sombras se perdem em passos rápidos.
Destino programados, mesas rodeadas de flores secas onde compra suas rosas sem espinhos.
Não sou parte de vossa atimofera de plasmas cósmicos.
A loucura rotulada em minha face, Talves. Heterônimos de um vocábulo sem horiginação, de olhos tampados.
Na etimologia de suas palavras requintadas.
Crio as refaço me, reconstruo, Ando suavemente em nuvens de seus olhos.
De longe vejo em lentes.,
Piso em gramados eloquente.
Brinco com minha loucura Na chamada medicina - conceito origem , Filosófica Adivinda de onde estás minha cura!
Ho porque queres teatros de loucuras?!
Se não consegue tirar o casaco de fina estampa e sair a visitar os loucos em manicômios.
Degradados em suas maltrapilhas assistências sociais.
Lá carecem de ti.
Pessoa Normal voluntariamente.
Eu Não,.
Não posso, talvez rasgaria minha amnésia e só por uma noite loucamente louco jogaria cartas com os internos.
Perderia todo meus heterônimos e poesias que ainda não escrevi.
Tal qual lerias aos meu amigos pederastras.
Usaria palavras menos pretensiosas , para que em cartaz divulgue me em seu Mundo real.,
Na normalidade dos homens sem pressa... qual seria agora vossa premissa?!
Pois a ti não faltas nada que os loucos não vos facilitares...
Comentários
Escreva um comentário...
Lhi Rios Ponte
A arte é uma espécie de lucidez ao contrário. A obra não termina ao ser considerada terminada. Porque, não importa quem a tenha feito, ela seguirá seu próprio caminho, com suas asas intermináveis, distante do autor, distante do que tenha sido a motivação para configurá-la e, fatalmente, terá os olhares que a lerão enquanto haja olhares.