Lua Sol Estrela
O Sofredor
O Sol que não brilha.
Nem tão pouco, a lua se oferece aos amantes.
Tristes lamentos e sofridos gemidos são ouvidos na noite.
Enquanto a beleza se faz pálida,
Uma alma gelida busca conforto,
Em um canto escuro de um gelido sepulcro.
O corpo expia a pena,
Condenado por uma paixão não correspondida,
Perambula mulambudo pelo mundo sem destino,
Talvez um dia enconte amparo,
Nos braços de um grande amor.
Ele me chamava de lua
Eu sempre
o chamava de sol
Quando ele
chegava da rua
A casa inteira
se abria
E respirava
um tempo novo
E suas histórias ficavam
E se misturavam
nas coisas da casa...
Ele me embalava
no vento
Seu beijo tinha
gosto de céu
E quando chegava
o momento
Em que
os dois corpos
se uniam
Parecia que era chuva
Banhando a Terra querida
De paz e de vida
Me trazendo força...
Meu amanhecer, foi te conhecer
E teu despertar, foi me procurar...
Vampir
E este fez da lua seu sol, trocando a noite pelo dia.
O único sabor que o sacia é o sangue da energia vital.
Imortal, mas não perfeito.
Forte, mas não invencível.
Os homens o temem e não o conhecem.
Seu desejo o controla, instinto!
Seu sonho é voltar...
Para uns, sua vida é um pecado, para outros uma maldição,
há também que julgue como evolução.
Os já quase imortais chamam de dom, até mesmo os que não o queriam receber.
Aperfeiçoar é seu vício, seu poder está em outras vidas.
Não está vivo, nem morto.
Só quer existir.
Não é anjo, nem demônio.
É justo vampiro!
Um dia não haverá mais luz, nem do sol nem da lua, apenas uma chama sombria aquecerá o mundo e está chama vive em mim!!!!
Quando o vento parar de soprar e as folhas não caírem no chão, o sol não ter mais brilho e a lua não ter mais valor, saberei que a humanidade, perdeu a razão de existir.
A Lua, com a face enternamente virada para o Sol, passa seus dias presa no magnetismo e no brilho dele.
Sono se casou com Insônia, num tipo sol e lua que nunca se encontram. E eu estou me sentindo o próprio céu.
Juntando o brilho das estrelas, o brilho da lua e o brilho do sol, nenhum deles seriam capaz de me encantar a não ser o brilho do seu olhar.
Acaso pensam que lua e sol jamais se encontram? É só porque existir dói: é preciso ser plenamente humano ou mais que isso. Não inventaram o remédio para a morte, ainda não..." (Estranhos na noite, romance, 1988)
Mesmo que a lua nunca volte, mesmo que as estrelas caiam ao chão , mesmo que o sol queime tudo , mesmo que amanhã não tenha amanhã , amanhã eu ainda te amarei.
Nas trilhas da lua percorre-se o caminho do sol. É exatamente no período do crepúsculo que os dois solitários podem aproximar-se um do outro por um breve momento, é quase um encontro; um toque. Talvez com um só sentimento, a saudade e a certeza fria da noite que vem e do dia que parte. Não há acalento que o vento possa proporcionar que desperte a lucidez dos dois seres, que em raros momentos buscam intimidade após tanto sofrimento... A dor da ruptura, sim, pois o sol e a lua demasiadamente sem rumo, rumam para um novo destino, cada um para seu lado; desperdício, pois na cumplicidade de seus momentos, a brisa suave avisa sua chegada, deixando o céu azulado, enquanto o astro sol despede-se do tempo com seus raios alaranjados esbanjando saudade sem poder usufruir da companhia da amada, pois está condenado para o resto de seus dias, viverem poucos momentos, escondendo-se dos olhares e dividindo entre si, a dor da saudade. Tamanha dor da lua que sofre, por nunca encontrar seu sol e seguirem juntos para casa depois de um dia que termina.
Sol, lua, chuva, céu, nuvem, neve, brisa, areia, mar, montanha, vida, gente, são todas provas que Deus existe.
Mas uma das maiores e melhores, a principal, não tem cheiro, sabor, cor e não se pode tocar, mas ao mesmo tempo a percebemos com todos os nossos sentidos: Amor.
Eu nunca me fecharia para o mundo.
Como eu não olharia mais para o sol ou para a lua
Como eu não sentiria mais o mar e o vento
Eu nunca me fecharia para o mundo, pois nele eu tenho uma flor e bem...ela me faz sorrir todas as manhãs.
As flores colocam cor ao meu mundo e perfumam meu quarto, minha sala..alegram o meu dia.
Como eu poderia simplismente não ouvir mais os pássarinhos!?
Como eu me fecharia para o mundo se eu falo tanto do amor, como eu nao poderia mais sentir isso também, não amaria mais, não deixaria que mais ninguém me amasse?
Bom, o mundo também nunca se fecharia para mim.
B.
Vivemos sob o mesmo sol a mesma lua, respiramos o mesmo oxigenio, bebemos a mesma agua e andamos pela mesma terra. Ainda sim a humanidade vive em gurra.