Lua Sol Estrela
Gravidade
Essa é a última poesia que eu faço pra você
Escrevo essa como já sabia
Quem um dia a escreveria
A gravidade
Atração inevitável
Seu olhar
Seu sorriso
Seu toque
Eu não tinha nada disso
Mas a atração estava presente
Sabíamos dos riscos
Sabíamos do caminho
E mesmo assim resolvemos arriscar
Não era fácil
Parar um moinho
Que estava a girar
As vezes a noite podemos no céu
Os cometas contemplar
Não é fácil pra mim
Não é fácil pra você
E são tantos porquês
Como alterar da nossa direção o destino?
Não há como mudar
Borboletas voando em Marte
Vejo seu olhar em toda parte
Como Sol e Lua
No céu a orbitar
Sempre serei sua
Sempre será meu
Assim
Será
Essa é a última poesia que eu jurei que escreveria
É um grito em meio ao caos
É o silêncio entre nós dois
Que esta a gritar
É a gravidade
CALMA E TENUE SAUDADE - Almany Sol, 11/03/2014
A poucos estava eu observando a bela lua,
assim tão linda e serena, deslizando livre,
como se fosse carregada pelo vento brando
e que entre nuvens tão tímida se escondia,
deixando em mim uma saudade inexplicável.
Nessa solitude resolvi fazer uma conexão,
busquei alguém pra teclar, encontrei você.
Que bom, me trouxe vida nova e emoção,
ascendeu meu céu, trouxe brilho e cor,
me permitiu um brinde ao universo da alma
e depois como a lua se furtou no infinito
deixando em mim uma calma e tênue saudade!
Toda mulher tem uma ligaçao com a lua ...toda mulher tem um lado onça...e toda mulher gosta da noite...e qual mulher não tem la seus misterios..
AS 4 FASES DA LUA
Ela é menina
pouco se nota
a noitinha ela encanta
é lua nova
Menina moça
resplandecente
mansinha brilha
Lua crescente
Sua luz espelha
em toda a aldeia
cheia de mistério
é lua cheia
no céu noturno
é enfeitiçante
sua penumbra
lua minguante
Saudades não vejo mais,
Apertos me traem,
E a chuva me faz morrer.
Círculo simétrico,
Muito perfeito,
Luz de espelho,
Nuvens a perecer.
Me procura,
Te achei,
Te procuro,
Não te acho.
O sol ilumina,
A lua rouba,
As estrelas morrem,
E eu estou aqui.
DESLUMBRE
O mar beija a praia
O céu desenrola seu tapete azul
As nuvens brincam de desenhar
As ondas abraçam as pedras
A garça triste molha os pés na água
O sol mergulha lentamente dando adeus ao dia
O vento levanta a saia da moça
O coqueiro dança
O barquinho vermelho navega feliz
Uma estrela aparece toda faceira por ser a primeira
Um peixe faz um balé nos ares
A lua dá um sorriso
A poeta sorri de volta
Encanta-se
Pensa que o espetáculo foi para ela.
A inconstância dos fenômenos naturais
O dia passa devagar na velocidade de segundos
A luz do sol e da lua clareia a noite escura
Que chega muito rápido apesar do dia devagar
E que demora a ir para o sol não chegar
Mas ele quer raiar e reinar
Antes da noite novamente começar e a estrela brilhar
Mas se a nuvem ofuscar, a estrela apagará?
Ou ela somente sumirá no momento em que a nuvem passar?
O importante é que de novo aparecerá
E só sumirá quando o sol brilhar
Como a estrela o sol também brilha
Eles formam uma dupla separada na sua individualidade
Mas juntos no mesmo céu
E cobertos pela mesma nuvem
A nuvem que fecha e acinzenta o céu
Mas que enceta e colore o arco-íris
Que faz renascer
Desde o amanhecer ao anoitecer.
Prejuízo?
Eu não ligo pro perigo depois eu volto e resolvo tudo isso mas essa onda agora eu tenho que curtir, segunda feira sai com uns loucos na madruga fazendo rimas pela rua, debatendo sobre o sol a lua, estrelas os gnomos e o saci.
Selenofilia ll
Hoje, minha alma acordou sedenta!
Dia e noite esperando sua volta.
Neste céu à qual passeia, Espreito-me nas frestas das nuvens.
Entre as árvores, ela vem.
Brincalhona, aparece em quartos de seu todo
Às vezes tímida, se escondendo de meus olhares
Fui andando em seu rastro
Estiquei as mãos para tocar em seu véu de nuvens
Em noites serenas, te olhando firmemente, usei as cordas do varal para compor serenatas de amor para ti
Em tom maior, me envolvi em suas nuvens
Dançando juntos, usando o infinito do espaço, eterno reduto de paz.
Sol e lua
As estrelas cintilantes sorriam
Imaginárias flores brilhantes
Acomodo- as em um jardim suspenso, longe do perigo
Em seu quintal, fui colhendo seus sorrisos
Emolduro- te com o dourado do amanhecer
Entrego-te nas manhãs perfumadas.
Lua nova, em conjunção com o Sol e à Terra.
É tempo das marés mais altas.
Renove sua fé e esperança.
Olhe para o universo e veja o espetáculo da vida!
A luz da estrela que ilumina nosso planeta saindo de cena, levando nosso satélite junto, em um breve período entre o pôr do sol e da lua.
Deixando as estrelas distantes e os planetas brilharem durante a noite.
Ei preta sua pele escura é noite
E seu sorriso é lua,
pela manhã é sol
Luz que me desperta,
seus olhos o céu
e a noite se tornam estrelas
Preta você é doce por natureza
seu beijo tem sabor de mel.
Lembro da primeira vez que te vi
Ligeiramente por entre um por do sol alaranjado
Assim começou o nós aqui em mim
Uma paixão dessas que a gente não escolhe
Rasga o peito atravessa a alma
Aqueles breves dias que estivemos juntos
Recordações que jamais esquecerei
No dia em que seguimos caminhos diferentes
Yndaiá... Doeu demais
Afinal tem dores e sabores que não se explicam aos mortais
* Som
É manhã!
Eu vejo como o sol sorri pra mim e sei que não é recíproco.
Estou tomada pelo enjoo da ressaca, e consequentemente perdi.
Perdi o que há de melhor para começar o dia.
A contemplação da manhã, do sol, do ar puro de dia novo.
Perdi!
Haverá outras manhãs, outrora, eu queria que fosse esta.
Pequenos raios dourados remanescentes do falso brilho do sol, arrancam alegria da amargura e personificam o quantum de amor que exite em todo o ódio.
Inocência que sai pelos poros da luxúria frívola daquilo que deveria ter sido amor, mas não foi, para não ocupar o lugar da doçura quente, tardia e atemporal que traz à tona a verdadeira insanidade que é o amor confrontado à realidade.
Não importa o sol de todas as manhãs que me mostram um novo dia, mas sim ver o brilho dos seus olhos e ter certeza de que ele vale a pena.
Então, fecho os olhos,
aceitando o final do dia,
e me permito descansar,
sabendo que o sol voltará a nascer
e que terei outra oportunidade
de fazer melhor.
AÑÃ’GWEA
Enquanto sinto o meu coração palpitar, observo a beleza dos raios de um sol de inverno afagar minha pele suja de terra, meus olhos pesam, apago.
Lá no alto da colina, por entre árvores criaturas fantasmagóricas dançam envoltas na brisa suave do vento.
Agora o vento sopra lentamente uma doce canção.
Será esta a canção das criaturas que habitam os céus ou daquelas nas profundezas dos mares?
Acordo desse sonho pesado algum tempo depois, a canção ainda ecoa como um grito que se sufoca
Agora posso ouvir o som da minha alma;
“Voe filha de Iamandu;
Voe bem alto e faça das nuvens um véu;
Espere pela noite e suas estrelas brilhantes;
Voe e dance como o vento no céu.”
Mesmo quando o sol se põe
e os caminhos da noite nos levam ao breu,
ainda assim é uma beleza sem par,
ver uma estrela cadente,
riscando o espaço reluzente
e a Lua iluminando o céu.