Lua e Estrelas
sou do campo,
sou do mato e sou da terra.
sou do céu cristalino de estrelas
e pirilampo nas noites sem lua.
sou da roça, do fogão a lenha
e da vela alumiando a historia.
sou do sitio e arreio em madrugada,
e sou dos pés descalços na grama molhada.
*Entre o Tempo e o Amor*
Em uma noite solitária, o céu desprovido de estrelas, o tempo escorre como areia na ampulheta. Um jovem reflete sobre o tempo incessantemente, mas sobre o que exatamente? A resposta é evidente... no amor. Olhos castanhos, como o café que o mantém acordado, transmitem uma saudade bordada em seu peito. Uma jovem tão deslumbrante quanto o pôr do sol, cabelos lisos e um sorriso suave que se revela em seus lábios.
Este rapaz, imerso nos momentos passados, nos beijos e sorrisos compartilhados, lágrimas derramadas e pensamentos deixados, está completamente apaixonado por um amor que o faz refletir sobre a vida e seus planos. Anseia por um abraço, mas não de qualquer um, apenas dela, a garota que mudou seu coração.
Ele pensa nela como Van Gogh via a noite estrelada. Ama-a não como Romeu amou Julieta, mas como o dia que não é completo sem o sol, como a maré alta que depende da lua, como o céu á noite é iluminado por estrelas.
De maneira sincera, nos dias mais sombrios, entre versos e palavras escolhidas, este simples rapaz descobriu sua resposta. Como se sente ao lado dela? Ele interpreta esse sentimento como se estivesse imerso nas páginas de uma história de amor, um romance que ansiava vivenciar. Hoje, apesar dos erros e dá dor, ele compreende o verdadeiro significado do amor.
sabe aquele seu sorriso, é como o sol q ilumina o meu dia,sabe aquela risada é como as estrelas que ilumina a escuridão da noite.
Entre quatro mil estrelas
Aqui o lugar é lindo
Tudo é leve e mais fácil
Não significa que não da saudade
Porque quando o peito dói
E o coração aperta
Tudo fica difícil novamente.
Sei que ai tambem não está fácil
E as vezes essa dor que te consome
É a mesma que também me faz chorar
Mas como sempre dizíamos
A vida não é fácil
E quem disse que seria?
Faz um tempo que andei distante
Tentando não me prender aqui
Mas não consegui.
Há pessoas na vida que um simples adeus não basta
Nunca bastará
E por isso todas as noites quando voce se deita fazendo perguntas para a lua
Ali estou eu, entre quatro mil estrelas
Brilhando de saudades sua.
Antes da tempestade
Chuva amanhã, mas hoje à noite o céu está claro, as estrelas brilham.
Ainda assim, a chuva está chegando,
talvez o bastante para submergir as sementes.
Tem um vento do mar empurrando as nuvens;
antes que você as veja, você sente o vento.
Melhor dar uma olhada nos campos,
ver como eles são antes que alaguem.
Uma lua cheia. Ontem, uma ovelha fugiu para a floresta,
e não uma ovelha qualquer – o reprodutor, todo o futuro.
Se nós voltarmos a vê-lo, veremos seus ossos.
O capim se agita de leve; talvez o vento tenha passado por ele.
E as novas folhas das oliveiras se agitam da mesma maneira.
Camundongos nos campos. Onde as raposas caçam,
amanhã haverá sangue no capim.
Mas a tempestade – a tempestade lavará tudo.
Em uma das janelas está um menino, sentado.
Mandaram-no para a cama – cedo demais,
em sua opinião. Então ele se senta na janela –
Está tudo em ordem agora.
Onde você está agora é onde você irá dormir, onde acordará de manhã.
As montanhas firmes como um farol, para lembrar a noite de que a Terra existe,
que ela não deve ser esquecida.
Sobre o mar, as nuvens se formam conforme o vento aperta,
dispersando-as, dando a elas um propósito.
Amanhã a aurora não virá.
O céu não voltará a ser o céu de hoje; ele prosseguirá como a noite,
exceto pelas estrelas que vão se dissolver e sumir quando a tempestade chegar,
durando quem sabe umas dez horas.
Mas o mundo como ele era não vai voltar.
Uma a uma, as luzes das casas da cidade se apagam
e as montanhas brilham na escuridão refletindo luz. Nenhum som. Apenas gatos se enroscando na entrada.
Nenhum som. Apenas gatos se enroscando na entrada.
Eles farejam o vento: tempo de fazer mais gatos.
Mais tarde, eles vagarão pelas ruas, mas o cheiro do vento os espreita.
É o mesmo nos campos, atrapalhados pelo cheiro de sangue,
ainda que por ora apenas o vento desperte; estrelas deixam o campo prateado.
Estamos longe do mar e mesmo assim reconhecemos os sinais.
A noite é um livro aberto.
Mas o mundo para além da noite permanece um mistério.
Porque Posso Sonhar. Sonho.
Quisera, na ausência do cintilar das Estrelas, no negro céu, infinitas Borboletas encantassem o meu olhar na direção do firmamento.
Quisera, quando as pontiagudas policromáticas não pudessem me entorpecer de fascínio, as esbeltas e poderosas transformadoras de vida pudessem colorir a escuridão. Ocupando o universo com a majestosa liberdade para transitar sob leveza e maestria.
Quisera as Estrelas e as Borboletas, em festa, bailassem em torno da Lua.
Quisera, na Lua, tivesse um jardim e nele houvesse muitos girassois para reverenciar o Astro Rei, convidado especial para o encontro mágico dos mais belos símbolos de soberania, no salão nobre do breu.
Quisera eu também estivesse à altura de ser convidada para este encontro festivo de luz, brilho e imponência.
Quisera eu pudesse ser a fresta desta fantasia por onde os olhares nus dos que, na terra, creem no impossível, por serem dotados de uma alma sem as limitações da matéria, e à distância fossem espectadores deste momento singular. Seres que, assim como eu, são espíritos do Infinito conectados ao imaginário através do coração. Este abrigado no peito da carne escaldante de desejos, porém fria de delírios saudáveis e sustentáveis dentro das necessidades de um ser em trânsito. Um coração descolado do mundo real, sem se dispersar dos movimentos dos pés.
Poucos se identificarão. Poucos aceitariam o convite para o banquete do desprendimento e da paz. São apegados ao solo. E ao tudo do solo.
Não são viajantes das Estrelas como, assiduamente, eu sou.
E se não houvesse noite?
Os amores noturnos não haveriam
As estrelas no céu não brilharam
As paixões proibidas não existiriam
Se não houvesse noite, o Sol não descansaria.
A Lua, para brilhar, não teria o seu espaço
O Sol não seria um cavalheiro
E no seu compasso
Brilharia sozinho o dia inteiro.
Romeu, por Julieta, não teria se apaixonado
Em seus encontros às escondidas
Arriscava a sua vida
Para amar e ser amado.
#Foi #numa #noite #bela...
Foi numa estrada sem fim...
Foi sob as estrelas...
Que aquele homem veio até mim...
Quando eu chegava ao fim...
Quando eu não tinha mais nada...
Em madrugada solitário...
Aquele homem veio até mim...
Não sei de onde surgiu...
Qual vento o fez vir...
Sorrindo...
Aquele homem veio até mim...
Em seus olhos eu pude me ver...
Sua força pude sentir...
Sua voz grave e rouca...
Falou assim para mim...
"Não há estrada real...
Para a felicidade se encontrar...
Há quem seja feliz...
Sem nada ter...
Há quem seja triste...
Sem fazer por merecer...
Ninguém se perde em estrada reta...
Nem mesmo em noites sem luar...
Verdade não é caminho para riqueza...
Sabedoria é que deve procurar..."
O cavalheiro da noite então perguntou:
"- Qual a sua estrada homem?
- O que quer tu encontrar?
Cada um faz seu destino...
Cada um paga o que deve pelos desatinos...
Viver é um desafio..."
A lua se escondeu...
E um forte vento soprou...
E na poeira que levantou...
Aquele homem que veio até mim...
Desapareceu...
Continuei a caminhar...
Tendo as estrelas como companhia...
A noite eu já não mais temia...
Sabia que ali estava...
Em oculta companhia...
Aquele homem que veio até mim...
embalado pelas batidas do coração...
que feliz derrama de si o vinho da arte ...
luz das estrelas..
brilho do olhar da amada...
alegria dos anjos...
deleite dos sabios ...
deixa o beijo de meus versos
seu coração beijar...
e saberá como os anjos..
o mistério do cintilar das estrelas...
do calor do Sol...
e do amor que a Lua lhe dedica...
Poesia pra esperar a chuva
Jeran Del'Luna - Gypsy Heart
"Te comparo com as estrelas
Por quer vc tem um brilho intensamente único. Te comparo com a lua, por que você simplesmente e cheia de fases e mesmo com todas elas, você e linda"
#PALCO
As estrelas pintadas pelo poeta...
E o beijo do vento que de longe vem...
Aplaca a saudade que atormenta...
Daqueles que um dia o quiseram bem...
Quisera o poeta...
Sempre e mais sonhar...
Voltar outrora...
Inútil...Sabe ele...
O passado não está mais lá...
Em sua vida não há pressa...
Não há para onde correr...
Apenas deseja o bem...
E ser feliz em bem viver...
O poeta um dia amou...
Mas foi um amor transloucado...
Não foi seguro e confortante...
Efêmero também acabou...
Hoje apenas um vago ruído...
Do que foi e passou...
Guarda no fundo da alma...
Uma vibrante música...
Quando os deuses partiram...
Passeia sobre as estrelas...
Modo de alcançar o céu...
Onde cairás morta a flor de sua infância?
Inocência que foi ao léu...
E agora...
Na pura ausência das coisas...
Na madrugada um palco por abrir...
Segue desejando a lua...
Nas estradas da vida por aí...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Erga a cabeça e olhe para o céu. Contemple o sol, a chuva, as nuvens...À noite, aprecie as estrelas, a lua, as nuances. Respire fundo e agradeça, você está morando no mais lindo planeta que existe...
A Bela da Noite
Já é noite e escureceu
Entre as estrelas você apareceu
Refletindo a luz do sol
Iluminando o que no escuro se perdeu
Mais bela da noite para se ver
Passo o dia esperando anoitecer
Até surgir no céu e eu perceber
Lua que brilha chegarei até você
Quando chegar onde está
Olharei para terra em algum lugar
Com os olhos fixos a procurar
Alguém que um dia soube amar
Lua me ajude clarear
Na terra alguém para eu achar
Especial como você
Que só brilha a noite ao te ver
Quando encontrar você verá
Que estava certo a procurar
E como o sol irei a iluminar
Para como você e ela brilhar.
Roney
Os sonhos deitam-se comigo sob o manto prateado do luar. Acordo orvalhada de estrelas, com gosto de poesia na boca e o sol brilhando no olhar.
Sei que sou bem sonhadora
Às estrelas quero ir
Ver quasares e cometas
Sair um pouco daqui
Mas da Terra não me afasto
Porque ela é meu astro
Que pra amar eu escolhi
(Lua)
CÉU NOTURNO
Vem a noite no céu do meu roçado,
Posso ver as estrelas bem ao lado.
Não há postes, fumaça, impureza,
Só céu limpo, ar puro, natureza.
Parece até um quadro bem pintado.
E a Lua? Lado tão iluminado!
Vejo do telescópio, com clareza,
Via Láctea, céu limpo e beleza!
Constelação, cometa, meteoro…
Astrônomo? Sou mero amador.
Mas no cosmos, eu nada ignoro!
Céu noturno, imenso esplendor!
Tens noção do quanto te adoro?
Mais que os sóis e todo o seu ardor.
Eu acho que as estrelas estarão sempre lá a me guiar. Acho também que o sol vai sempre me acordar. E quando se fizer noite de dia, e noite na noite por causa de nuvens, é só esperar um pouquinho, que o sol e a lua irão voltar.
Não se surpreenda, se algum dia ouvir as estrelas chamarem por teu nome.
É que todas as noites falo de você a elas.