Lua Amor
O véu rasgou - se
E eu tive acesso a ti
Eu descobri o verdadeiro amor
Que o coração do homem
Pode sentir.
O que tínhamos não era amor.
O que tínhamos não era atração.
O que tínhamos era mais forte.
Nunca soubemos explicar o que era,
até hoje não sabemos.
Se nossos corpos se encontrarem,
por um descuido os nossos olhos
se cruzarem, e o nosso sorriso aparecer, é sinal de que por mais distantes que estejamos, nossa conexão jamais acabou.
Somos um do outro, mesmo o destino não querendo, mesmo que você e eu tenhamos que seguir um outro rumo, virar a esquerda e seguir na direção contrária.
Nenhuma pessoa irá sentir o que senti contigo, ninguém terá o que eu tive com você, o que você teve comigo.
Da forma que te beijei, ninguém te beijará, das vezes que te olhei, ninguém te olhará, dos carinhos que te fiz, não existirá outro igual.
É, recordar o passado
Deixa marcas,
Aperta o peito,
Esmaga a saudade.
Uma vez me perguntaram como fazia para esquecer um amor... E eu respondi que era apenas colocando outro amor por cima, apenas um amor para curar outro.
Agora vejo que essa era pior resposta que eu podia ter, "mudando de amor" apenas "passamos o sofrimento para outro".
Agora se me perguntam: como se cura um amor?
E eu te responderei: com ajuda do tempo, dê um tempo a você mesmo, se ame mais. Só assim será feliz.
"Pra nós todo amor do mundo".
Um ano lindo pra tirar os sonhos do papel e começar a lutar p/ realizá- los.
Amor?
Seria passar anos e ainda assim você lembrar da pessoa como se o tempo não passasse;
Seria esquecer os momentos ruins porque os bons são superaveis;
Seria você relacionar-se com várias pessoas, mas não conseguir ficar com nenhuma por sentir-se "presa" a outra;
Seria a cada vez que você olhar a lua enxergar essa pessoa à seu brilho;
Seria ter certeza que não quer nada com essa pessoa e seu coração dizer totalmente o contrário;
Seria querer que essa pessoa seja feliz mesmo que essa felicidade não inclua você?
Não sei se amor seria isso, porém é exatamente isso que sinto.
Não quero voltar a passado nenhum. Apenas estou aqui para falar o que está dentro de mim. Todas as vezes deixei esse sentimento passar, por medo, talvez. Mas nunca isso me trouxe felicidade. Tristeza maior seria eu morrer sem nunca te falar isso.
Agora por favor, pense que eu nunca te mandei esse e-mail e continue sua vida, continue sendo feliz.
Eu vou ser também!
Amor a gente não dá, troca ou empresta, mas dificilmente devolvem, e é aí que seca o amor próprio...
Vamos pular de olhos fechados no abismo deste amor e sentir em queda livre a ncessidade de querermo estar juntos.
Riremos de tudo e de todos mesmo que riam da gente, pois nossa felicidade só nós entedemos.
Me de a sua mão e deixe-me mudar a sua vida assim como você mudou a minha quando te conheci.
Meu coração se condenou a prisão perpétua pelo amor que sinto por você.
De uma coisa só sei e faço questão... Serei eternamente seu.
Aquela do amor a distância
Eu não quero toda sua atenção
Eu só quero o seu coração
Passo o dia pensando em você
Mas a noite preciso adormecer
E sonhar
Com seus beijos
E carinhos e outras coisas que não posso nem pensar
É meu destino
Te querer
Mas quando acordo a realidade vem me dizer
Que estou sem você
São quilômetros a nos separar
Tantas estradas e placas até enfim chegar
Um oceano inteiro de incertezas
Minhas amigas dizem para eu esquecer
E francamente estou a enlouquecer
Conheci homens que são encantadores
Tem alguns que te tiram para dançar
Mas só com você posso voar
Tem outros que te levam para jantar
Mas só com você posso me saciar...
Tantos outros com mil predicados e prendados
E mesmo você
Estando distante
Irritante
Errado
É quem eu quero
Desejo
Sonho
Pois eu te
Poderia escrever a palavra que não menciono
Mas há tantas coisas entre uma linha e o coração
Os desejos, coragens e medos
Que transpassam essa sensação
Fantasias de um sonho sem fim
De acordar e de não ter você em mim ...
Sou de uma loucura constante de um erro não perdoado, de um amor incessante e de uma paixão inabalável!
O mundo faz com que você acredite não ser bom o suficiente pra vencer. O mundo diz que amor verdadeiro não dura e que nada é pra sempre. O mundo diz coisas horríveis sobre ele mesmo, só pra te fazer desistir de vencê-lo.
O mundo são as pessoas. Não escute!
Cheguei à uma conclusão: Ninguém é ruim se for capaz de sentir amor. Ame-se, ame. Amor nunca é demais!
Costumamos pensar que o amor e a vida são as nossas únicas certezas, mas, é o contrário, são as maiores incertezas que possuímos.
Como a vida poderia ser uma certeza, se desde que nascemos, estamos sujeitos à morte? Seja como for, viver é um risco, é assim que penso.
E como dizer que o amor é realmente um pássaro que na maioria das vezes acaba voando, sem destruir a ilusão de quem ama? Como eu, que amo tão intensamente. É difícil pensar no fim das coisas, passamos por isso várias vezes em nossas vidas, como aquele primeiro amor que você fez juras eternas, e na primeira pedra no caminho, a eternidade se perdeu e tudo então chegou ao fim, e você chorou, dias e dias, sem saber o que fazer, pensando que nunca mais encontraria alguém que pudesse te fazer sorrir como aquele alguém fazia, mas aí você tem uma nova chance, diante de seus olhos, e então vê que um outro alguém, este novo alguém, te faz sorrir mil vezes mais, que o primeiro amor não significa único, e que um novo amor, sempre pode te fazer ser melhor, isso faz parte do conceito das realidades diferentes, nada nunca será igual, como foi, tudo é diferente, de um jeito melhor, ou pior, isso é relativo.
Mas voltando, as coisas tem um fim, e é bom viver tudo enquanto elas existirem, sem medo, sem pensar no quanto você estará se entregando, sem medo algum, ame mais, ame e seja feliz enquanto puder.
Eu carrego comigo apenas duas certezas nessa vida: tudo vai passar, e confie em si mesmo. Só!
"Muitos destes pássaros eu tinha nos dedos, mas um à um voaram para bem longe, cortando-me os dedos e o coração, mas hoje, tenho novos pássaros e a certeza de que mais dia, menos dia, eles acabarão partindo também, mas deixaram-me os dedos e o coração intacto, dessa vez."
Apesar dela ser solitária e ter só a si mesma para abraçar e conversar quando está triste, o amor e carinho que ela oferece aos que considera mesmo eles não estando com ela, é imenso.
— Lua Kalt.
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
A gente tenta, tenta, tenta...
Esperneia, implora, se humilha.
Tenta de todo jeito para que entenda que não vai ter ninguém que o ame mais do que a gente, chega um ponto que não agüentamos mais e colocamos um ponto final.
E porque, justamente nesse momento, ele nos quer?
Porque é tão difícil dar valor quando se tem?