Loucura sem ser Doida
Sabedoria não é loucura, postura não é altura, viver não é bagunça, sonhar não é dormir, correr não é chegar, ter você não é sofrer, paixão não é razão, amor não é contradição é simplesmente toda explicação.
A felicidade nos olhares dos outros é loucura. Por isso sorria, mesmo que chamem você de louco, porque se a vida não fosse um parque de diversões não teria a menor graça. Nossa loucura é a mais sensata das emoções; tudo o que fazemos deixamos como exemplo para os que sonham um dia serem assim como nós: loucos mas felizes.
Me entenda. Eu não sou como um mundo comum. Eu tenho a minha loucura, eu vivo em outra dimensão e eu não tenho tempo para coisas que não têm alma.
O pensamento é o único lugar onde ainda estamos seguros, onde nossa loucura é permitida e todos os nossos atos são inocentes.
Aos que vierem depois de nós
I
Realmente, vivemos tempos sombrios!
A inocência é loucura. Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade. Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia
que está para chegar.
Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes.
Pois implica silenciar tantos horrores!
Esse que cruza tranqüilamente a rua
não poderá jamais ser encontrado
pelos amigos que precisam de ajuda?
É certo: ganho o meu pão ainda,
Mas acreditai-me: é pura casualidade.
Nada do que faço justifica
que eu possa comer até fartar-me.
Por enquanto as coisas me correm bem
(se a sorte me abandonar estou perdido).
E dizem-me: “Bebe, come! Alegra-te, pois tens o quê!”
Mas como posso comer e beber,
se ao faminto arrebato o que como,
se o copo de água falta ao sedento?
E todavia continuo comendo e bebendo.
Também gostaria de ser um sábio.
Os livros antigos nos falam da sabedoria:
é quedar-se afastado das lutas do mundo
e, sem temores,
deixar correr o breve tempo. Mas
evitar a violência,
retribuir o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, antes esquecê-los
é o que chamam sabedoria.
E eu não posso fazê-lo. Realmente,
vivemos tempos sombrios.
II
Para as cidades vim em tempos de desordem,
quando reinava a fome.
Misturei-me aos homens em tempos turbulentos
e indignei-me com eles.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
Comi o meu pão em meio às batalhas.
Deitei-me para dormir entre os assassinos.
Do amor me ocupei descuidadamente
e não tive paciência com a Natureza.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
No meu tempo as ruas conduziam aos atoleiros.
A palavra traiu-me ante o verdugo.
Era muito pouco o que eu podia. Mas os governantes
Se sentiam, sem mim, mais seguros, — espero.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
As forças eram escassas. E a meta
achava-se muito distante.
Pude divisá-la claramente,
ainda quando parecia, para mim, inatingível.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
III
Vós, que surgireis da maré
em que perecemos,
lembrai-vos também,
quando falardes das nossas fraquezas,
lembrai-vos dos tempos sombrios
de que pudestes escapar.
Íamos, com efeito,
mudando mais freqüentemente de país
do que de sapatos,
através das lutas de classes,
desesperados,
quando havia só injustiça e nenhuma indignação.
E, contudo, sabemos
que também o ódio contra a baixeza
endurece a voz. Ah, os que quisemos
preparar terreno para a bondade
não pudemos ser bons.
Vós, porém, quando chegar o momento
em que o homem seja bom para o homem,
lembrai-vos de nós
com indulgência.
Vou botar fogo nesse asilo
Respeite minha caducagem
Porque essa vida é muito louca
E loucura pouca é bobagem
Pra que tanta insensatez a ponto de se ambicionar a cura da loucura?
Não enxergo motivos- talvez porque desconheço a razão- pra se querer a loucura dessa cura!
Se em nós há insanidade somos normais.
Se não há o que nos diferencie somos insanos.
Logo, de qualquer forma, temos falhas nas faculdades mentais;
No entanto, se todos temos essas tais falhas, falhas não são mais,
Tornam-se, agora, perfeição.
Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção.
Exagerado eu tenho pressa do urgente
Eu não aceito sua prisão, minha loucura me entende
Baby, nem todo poeta é sensível
Eu sou o maior inimigo do impossível
Minha paixão é cativeiro, eu me cativo
O mundo é lento ou eu que sou hiperativo?
Querer sumir de tudo dói, não é ? Mais querer e desejar morrer mas não poder ou não ter coragem dói mais ainda.
Ouvir coisas horríveis das pessoas que você mais confia e que deveriam cuidar de você, machuca muito!
Amar uma pessoa que não te dá atenção, já namora, que demora muito pra responder, e é por assim dizer frio. É o mesmo do que amar uma pedra, não tem sentido, então, por que você não tenta amar outra pessoa ?.
"É fácil gostar de alguém, esquecer alguém, fingir que aquela pessoa não existe". Falar é fácil, difícil é tentar esquecer alguém que no início te fez tanto bem quanto qualquer outro poderia fazer, que te arrancou várias lágrimas e risadas, que pouco a pouco foi entrando no seu coração, foi fazendo seu coração se apaixonar por ele, te ajudou quando mais ninguém ajudou, esteve com você quando precisou.
Como que pode esquecer alguém assim ? Eu não sei, mas não quero saber! Sabe por que ? Porque eu faria tudo de novo, reviveria tudo de novo só pra poder passar mais tempo ao seu lado, pra poder passar noites em claro conversando coisas bobas com você, sentir aquele sentimento de realmente estar vivo de verdade, se derreter ao ouvir aquela voz, e sorrir sempre que receber uma notificação dele.
Queria saber viver a vida como antes, ser eu mesma como antes, voltar a ser criança onde quase tudo era fácil demais.
A ingratidão é doída, pois nos remete a condição de "objeto" nas relações, ainda confirma que nossa importância é vinculada somente a QUANDO e ENQUANTO somos servíveis.
Logo, o importante não é estar juntos, viver, construir, fazer um ao outro feliz e sim usufruir do que temos a oferecer de mais superficial.
Melhor libertar-se dessas pessoas que nos dão em troca de entrega verdadeira, apenas ilusões.