Loucura
minha prisão minha mente
nesta loucura sou apenas mais na multidão..
deixei perseguir sonhos pois desdenho os pesadelos...
sentimento psicodélicos...
são meus paradigmas aperfeiçoados na solidão...
por favor sonhe até a madrugada...
Faça do autodomínio uma virtude, da bondade a melhor qualidade e do amor sua loucura...
Redigindo Neurônios
A razão é a loucura de uma certeza convicta imposta pela espécie humana, é a explicação mais plausível e aceitável para nos consolar de que sabemos de tudo quando na verdade nós não sabemos de nada
Ensaio da loucura do terceiro milênio.
Renato Lima
No sentido oculto da vida paira neste instante a vontade de descobrir o que não se pode descobrir, que chato esta ideia de problemas existenciais em pleno século XXI.
O espirito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier escreveu.
“ ..., se a Grécia e a Roma da antiguidade tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente; se o império português e o espanhol se alastraram quase por todo o planeta; se a França, se a Inglaterra tem tido a sua hora proeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do mundo, o Brasil terá também o seu grande momento, no relógio que marca os dias da evolução da humanidade.
Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de superatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz. ”
Complementa ainda Emmanuel, por meio de Chico Xavier, diz em 1938:
“O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro. ”
Martin Luther King (1929-1968), “Aprendemos a voar como os pássaros e a nadar como os peixes, mas não a arte de conviver como irmãos”.
Neste ensaio a loucura no terceiro milênio, nossas ansiedades buscam entender e chegar até estes ideais de forma rápida e compensadora. Nada disso caríssimos irmãos, vamos viver o nosso agora sem querer colocar a pressa em busca de nossos desejos próprios, se um dia tudo mudar de repente fica estranho.
Então refletiremos o que Martin Luther King afirma, vamos começar na arte de conviver como irmãos e desenvolver um mundo melhor para que cheguemos neste Brasil que Emmanuel relatou, levando em conta também a tolerância, Voltaire (1694-1778): “A tolerância é tão necessária na Política como na Religião. Só o orgulho é intolerante”.
Este processo de praticar a tolerância com paciência deve fazer parte da nossa caminhada, esta é a distância entre a semente e a flor, onde o bom é saber que a pratica da paciência pode ser adquirida com exercícios diários, sabendo que o mundo não vai mudar se você correr feito louco para colocar todos os trens do mundo no trilho, daí a tolerância faz parte de um pacote magnifico que todos deveriam adquirir ao longo da estrada longa da vida.
Lembrando-vos que a ansiedade por um mundo melhor cresce a cada dia que já chegamos a desenvolver a tal da ansiedade ao futuro, pois ela é nada mais que isso excesso de futuro, e a depressão tão conhecida em nossos dias é o excesso de passado e o estresse excesso de presente cita o livro o poder da esperança (Melgosa e Borges 2017pág 12).
A loucura dos loucos, não deveria preocupar tanto (ela é normal e individual), mas a loucura coletiva e institucional dos ditos normais. Essa sim deveria ter o empenho feroz dos estudos da medicina para encontrar cura.
Quer saber como vai terminar essa sua estranha loucura de achar que vai ser feliz independente de outros?
Você vai terminar na mais doce e sã felicidade que a vida pode ter.
Tempo ao tempo
Tanto faz
A loucura é individual e a normalidade coletiva; ou ao contrário, tanto faz.
Flavio Rabello
O mundo e feito de alienação, feito de televisão loucura e ilusão... Pense bem a cada instante que se passa a cada segundo uma trapassa nesse mundo que vai alem.
AMOR 💕
Abusa de mim
Pega-me pela cintura
Vem tortura-me
Puxa-me com loucura
Ama-me
Põe-me no teu colo
Devora-me
Deseja-me
Vira-me do avesso
É com a tua pele
Que eu me aqueço
Estremeço
Com o teu toque
Enlouqueço
E me perco contigo.
Vontade, vaidade, ambição, loucura.
Quem nunca teve uma crise de Deus? Quem nunca quis que as coisas fossem diferentes de como elas são? Quem nunca acreditou ter a convicção e a razão das coisas? Será que é errado pensar ou agir assim?
Pois bem, em breve observação e para que possamos entender este pequeno ponto de vista que será demonstrado, peço que façamos uma analogia simples. Veja uma criança recém-nascida, ela é pura e frágil, totalmente dependente dos cuidados dos adultos que a cercam. E esses adultos, serão responsáveis por ensinar essa criança, sobre a vida, as dificuldades e facilidades que ela irá encontrar em sua jornada.
Ora, se pegarmos um recipiente vazio e limpo e, colocarmos coisas sujas dentro dele, o que acontecerá? Da mesma forma, se colocarmos coisas limpas e puras, o que acontecerá com esse recipiente? Assim somos nós, ou seja, somos produtos das mais variadas experiências, acumuladas no cotidiano, seja através da observação, da experiência prática ou até mesmo das influências recebidas por outras pessoas.
Em muitos casos, somos meros replicadores de ideias e conceitos, que já nos foram passados em tempo de outrora. Hoje, falta ao ser humano, uma maior capacidade de analisar os fatos sem ser movido pelas paixões. E é muito difícil, principalmente no campo comportamental, dissociar emoção e a razão, ou equilibrá-las.
Quando lá no título me reportei a “vontade”, falo da vontade de produzir, falo da vontade construtiva, da vontade em realizar algo em prol do bem-estar ou do bem comum. Mas, temos que tomar cuidado para que essa vontade, que é benéfica, não se transforme em ações e/ou sentimentos maléficos.
Tentarei ilustrar com um pequeno exemplo: Imaginemos que alguém ao assistir o noticiário, seja surpreendido com uma reportagem que traz pessoas passando por extrema necessidade, e aquela reportagem sensibiliza a ele. Em razão disso, ele começa a ter a vontade de poder fazer algo para aquelas pessoas, para amenizar o sofrimento delas.
Ele inicia em seus pensamentos, um plano de ação e, neste plano idealiza várias frentes de trabalho, seja uma campanha de arrecadação, um evento beneficente, uma doação, enfim. Até aqui, sua vontade em ajudar o próximo será com certeza salutar, benéfica e digna de louros e reconhecimento. Imaginemos o sucesso dessa ação.
Tendo as ações alcançado o seu objetivo e, com a demonstração do resultado positivo às outras pessoas, virão dessas os efusivos agradecimentos e elogios. E esses despontamentos positivos com certeza lhe farão bem e lhe trarão um conforto, mas, se esses elogios lhe “subirem a cabeça”, opa, problemas virão.
É possível que em decorrência desses problemas o doador comece a se achar como uma pessoa acima das demais, devido a sua ação de beneficência e, comece a acreditar que é o salvador da pátria, um ser iluminado que mesmo diante das dificuldades existentes, salvou pessoas em um momento de dificuldade, começa a ser escravo de suas ações e, a cegueira de seu comportamento o fará se fartar de vaidade. Essa vaidade fará com que esse ser não enxergue as ações de outras pessoas, ou se caso ocorram, sempre a sua ação será a mais necessária, a mais útil, e por que não a melhor. Torna-se um ser, caritativo por fora e para os outros, mas, escravo de si mesmo, torna-se dependente do brilho e dos aplausos e inicia uma busca frenética por reconhecimento.
Essa vaidade desmedida, se mistura com a ambição. Ambição, que apesar de dar frutos, podem serem estes oriundos de uma árvore ruim. Este ser começa a buscar formas para alimentar sua vaidade, entrega-se de corpo e alma, pois tal qual um vício, já não consegue viver mais sem os elogios, muitas vezes imerecidos, mas buscados a qualquer custo.
E as ações? Mesmo que pequenas, serão por ele exaltadas, como se essas fossem capazes de mudar o mundo em que vivemos. E quando se chega a esse ponto, podemos dizer que esse ser atingiu um certo grau de loucura.
Loucura essa que tem como remédio, os afagos, sorrisos e elogios de outras pessoas, fica esse ser dependente total do reconhecimento alheio. Acredito que já tenhamos conhecido alguém que fora acometido por esse “empoderamento” e não vive sem ele, em alguns casos é o famoso ser que “não larga o osso”, “não desocupa”, “não sai da cadeira”, ou seja, o tempo passou, e ele ficou preso nas alfaias das grandes virtudes pretéritas.
Um ser dominado pela vaidade, ambição e loucura, penso que facilmente possa ter crises de Deus, se achando superior as outras pessoas, acreditando que somente suas ações são as corretas e verdadeiras e, que o caminho a ser trilhado, deve ser traçado por ele, afinal ele é o norte iluminado.
Devemos ter cuidado sempre, e se possível, policiarmos nossas atitudes, revendo como as nossas ações estão ecoando em nosso ser interior. Temos que ter a lucidez de avaliar cada sentimento e saber qual devemos deixar florescer, e qual devemos tratar como erva daninha.
Concluo dizendo que somos seres alimentados pelas nossas próprias expectativas e ambições, elas de certa forma nos conduzem pelos diversos caminhos da vida. Lembrando que todos os dias colocamos algo em nosso recipiente e, prevalecerá o que de maior quantidade tiver. O ensinamento do Nazareno ao dizer que não se deve tocar trombetas diante de ti, nos é um ensinamento prático, ou seja, não é necessário que as ações sejam declamadas e cantadas em verso e prosa por si mesmo. Se busca reconhecimento, apenas trabalhe, e o faça em silêncio, não soe as trombetas, o reconhecimento virá de forma espontânea, natural ou até mesmo divina. Se não vier, não há problema, pois afinal, você estará trabalhando em prol de algo maior do que você mesmo e, sua recompensa certamente virá.
Me escondendo em um olhar.
Loucura... Santuário da paixão ...
Te provoco com passos ensaiados
Enquanto você enlouquece
Com a transparência envolta em mim.
Você provoca ...arranca gemidos....
Sua língua passeia me toca ..
Suspiros... respiração ofegante...
Seus dedos arrancam segredos...
Meus olhos voltados aos seus.
Uma vontade inexprimível ...
que esse momento não termine jamais.
A cumplicidade ...corpos entrelaçados
entregues ao mais puro prazer
O desejo escorre entre as pernas ...
Chamas ardentes me derretem o pudor.
me entrego num vai e vem
do seu insano querer ...
Você se embriagando em meu mel...
então danço com frenesi ,
sobre seu corpo estremecido....
Ardendo alucinada pelo capricho
de um bárbaro adorável...
O desejo explode no útero ,
em suaves contrações de prazer...
sussurros depravados ao ouvido
sou refém ... escrava submissa
dos seus mais loucos desejos.
Presa em seu corpo aqui estou
Olhos nos olhos mãos laçadas
movimentos viris me invadindo
Febre intensa...Ápice do desejo.
Êxtase explodindo em Nós...
Se ser volátil é amar incondicionalmente nas premissas da loucura,
Sem saber o caminho correto a se seguir,
Seguirei volátil, etéreo e apaixonada por você.
Dizem que a loucura é “uma alteração mental caracterizada pelo afastamento mais ou menos prolongado do indivíduo de seus métodos habituais de pensar.”
Eu nem acredito que a loucura exista, mas sim, que existem pessoas livres que possuem uma cosmovisão mais avançada e uma evolução mental maior do que outras.
Gratidão vida.
Seja, livre!