Loucos
Um Guerreiro da Luz parece louco, mas isto é apenas um disfarce. Ousou buscar junto a seu anjo as informações que precisava, conseguiu recebê-las.
Deus, me ajuda, me ajuda, Senhor. Eu me sinto tão usado e louco aqui, sem ninguém, ninguém para amar. Eu procuro em todo lugar e não acho. Deus, me ajuda. Eu sei, não há nenhum tipo especial de pessoa que te pede, mas eu acredito que o senhor não esquece ninguém. Ah, Deus, me ajuda, por favor, você não sabe quanto tempo faz que eu tento em vão, todo dia eu me esforço tentando mudar, mas alguma coisa sempre me empurra para baixo, é verdade. Não me deixe só aqui, sem amor. Não me deixe, Senhor.
Com o coração na mão, minha mente voa livre, leve, louco, bicho solto. Bem melhor, bem melhor faça da sua vida algo melhor, do que já viu e ouviu. Se eu não busco a perfeição em ninguém, não quero que busquem isso em mim.
É melhor tentar e falhar que preocupar-se e ver a vida passar.
É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder.
Prefiro ser feliz, embora louco, que em conformidade viver.
A subtileza ainda não é inteligência. Às vezes os tolos e os loucos também são extraordinariamente subtis.
Em matéria de moda, são os loucos que ditam a lei aos sensatos, as cortesãs que a impõem às mulheres honestas, e o melhor que temos a fazer é respeitá-la.
A paixão transforma, muitas vezes, o mais hábil dos homens num louco e torna muitas vezes mais hábeis os mais tolos.
Vivemos tempos de loucos amores, só é feliz quem sabe o que quer.
Para nós, aqui e agora, são muitos os de mentalidade sã e poucos os loucos. Mas os julgamentos, aqui e agora, são por sua natureza provisórios e relativos. O que nos parece sanidade mental, a nós, porque é o comportamento de muitos, pode parecer, sub specie oeternitalis, uma loucura. Nem é preciso invocar a eternidade como testemunho. A História é suficiente. A maioria auto-intitulada de mentalmente sã, em qualquer dado momento, pode parecer ao historiador, que estudou os pensamentos e acções de inumeráveis mortos, uma escassa mão-cheia de lunáticos. (...) Onde esta herança social é uma loucura, o indivíduo naturalmente mais normal está moldado à semelhança de um louco. Em relação à sociedade em que vive, ele é, sem dúvida, normal, porque se parece com a maioria dos seus pares. Mas eles são todos, falando em absoluto, conjuntamente loucos.
E ainda nos acham loucos por sorrir por motivos inexplicáveis, loucos são eles que não sorriem nem por motivos óbvios.
Nós somos tão necessariamente loucos que seria estar louco por uma outra espécie de loucura, não estar louco.