Louco
O destino é uma coisa muito difícil de entender , algo louco, algo que eu creio que existe, é algo que se for destinado a ser, será. Você tá de boa, ver aquela que antes gostava e tudo aquilo que antes sentia volta, sem perceber você já se encontra mais envolvido que nunca. Se isso acontece, é porque talvez o fim da historia ainda não tenha chegado, ainda há muita coisa para acontecer, e talvez não seja a hora de desistir. Não adianta tentar mudar, é algo que não muda mesmo tentando de todas as maneiras, de todos os jeitos. Tudo acontece diante de um propósito, um propósito que talvez você nem tenha escolhido para sua vida.
Chegara o dia em que ao dividir uma marmita de comida com seu irmão as pessoas falarão; você é louco cara! É sua comida. Para alguns esse dia já chegou. Aí deles.
É melhor nascer completamente louco, que nascer com facilidade para a lucidez e depois entrar em depressão. O louco pode ter felicidade, o depressivo não.
Tenho um sonho utópico, louco, desastrado de construir uma "poesiaria" e hospedar cada poema confortavelmente.
Sou louco porque vivo a loucura de te amar nesse mar de servidão.
Mas se é possível ser ainda mais louco, eu preciso te dizer:
que essa loucura de te amar é a minha razão de viver.
Entre pontos e linhas
Eu devo estar louco
Por estar agindo assim
Morrendo pouco a pouco
Esquecendo até de mim
Se olho as estrelas
Procuro lhe encontrar
Queria muito vê-la
Tantas coisas para contar
Você é um mistério
Difícil decifrar
Entre pontos e entre linhas
Estou a navegar
Não importa se te chamam de "louco" ou "estranho," viva a vida independente do que as pessoas falam de você pois a realidade de um louco é a aventura de um normal, então sejamos loucos.
laço de fita
Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.
E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!
Meu Deusl As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.
Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.
Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
No laço de fita.
Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepital
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
Teu laço de fita.
Castro Alves ALVES, C., Espumas Flutuantes, 1870.
O sabor de fazer tudo o que os outros receiam fazer é o que confere o gosto louco à seriedade da vida.
Eu sou louco sou mas sou tão louco que chego a ser normal e eles os loucos. Eles que se anormalizem a minha normalidade ou vão morrer ingnorantes
Permita-se ser louco, ao menos de vez em quando.
As loucuras de hoje serão as boas histórias de amanhã!
Não sou nenhum louco revestido, sou poeta mas não sou velho, intelectual mas não novo. Não nasci na época errada, vim a busca de conhecimentos da modernidade, porém de milênios e tempos sou o mesmo, tentando me reenquadra sem deixar de lado minha própria essência
Eu perdi o jogo, mas não perco a fé
Eu sei que vai valer meu amanhã
As vezes louco antes do café
Eu chego em casa e já é de manhã
Quem diz que não se arrepende de nada do que fez mente pra sí mesmo ou é louco.
O orgulho cega seu raciocínio.
Se começar a relembrar cada momento de sua vida irá se surpreender com a quantidade de tolices que fez.
Aí sim, em seu íntimo a verdade se mostraria cruel!