Longe Daqui
Desejo fugir, para
onde eu possa sorrir
Ir para longe daqui,
onde a paz existir
Onde não há descriminação,
maldade, ódio ou rancor,
Onde a canção,
paz e amor
Onde tudo é belo
E existe castelo,
sem lugar á riqueza
apenas belezas da natureza
Onde não haja diferença,
não exista violência
onde reine a paz
e nada mais
"Às vezes tudo o que queremos é sumir..
Voar, evaporar, ir pra bem longe daqui.
Às vezes a vida na terra é tão sofrida, que tentamos buscar vida no interior da própria morte."
Se eu pudesse iria para um lugar bem longe daqui.
Longe de todas as lembranças que me perseguem.
Longe de todas as pessoas que algum dia chegara a pensar que seriam eternas.
Longe de todos os momentos que passei achando que seriam capazes de me fazer esquecer a dor que trago comigo mesma.
Se eu pudesse faria tudo diferente, mas talvez eu cometeria outros erros.
Erros talvez piores quem sabe...
Mas apesar de tudo, sei que isso nunca foi realmente uma opção.
Há aproximadamente um século atrás ou talvez menos, chegava em um vilarejo longe daqui, um homem montado sobe uma parafernalha de ferro com um motor e acentos. Tudo muito estranho para aquela época.
Aquele homem com cerca de 30 anos, chegara a aquele vilarejo pedindo ajuda com aquela tal maquina que ninguém jamais ouvira falar sobre.
No entanto, todos que alí presente, sem conhecimento algum sobre aquela novidade, curiosos, foram todos muito solícitos e ofereceram ajuda. O senhor da padaria foi o primeiro, pediu espaço, foi logo arregaçando as mangas da camiseta e se enfiou dentro da tal máquina, que dera o seu ultimo funcionamento na entrada do vilarejo. Horas se passarm com o senhor da padaria e por fim sem sucesso. Foi aí então que surgira naquele momento um tal carpinteiro metido a mecânico, mexe daqui e mexe dalí e nada da tal máquina começar a funcionar. Rodeado de curiosos querendo ajudar, uns por acharem que poderiam arrumar e outros somente para saciar sua vontade de saber mais sobre aquela novidade que alí estava e, tomava conta da cidade, o dono da tal máquina já sem muitas esperanças quase 8 horas depois desiste de arrumar a tal máquina. Ainda com todos alí juntos, ouve uma voz que dizia poder arrumar. Esperançoso olha por todo lado e diz:
- Quem disse isso?
No canto um senhor que por horas os observavam mexer na tal novidade, replica:
- Eu, meu jovem. Eu posso arrumar para que volte pra casa.
Todos sem entender o que aquele velho dizia e, duvidando de sua capacidade disseram:
- Ah tá bom, já estamos aqui por horas e o Sr aí só olhando, quero ver o Sr. arrumar então.
O velho Sr. de cabelos brancos pede espaço para a multidão que cercara aquela novidade, vai até a máquina coloca o braço entre o motor, mexe de um lado e do outro e diz:
- Pode dar a partida e voltar para a casa, meu jovem.
Quando o rapaz deu a partida a máquina voltara a funcionar. Contente e surpreso perguntou ao Sr., muito obrigado Sr., como devo chamá-lo e como conseguiu consertar assim tão fácil?
- Prazer, meu caro, me chamo Henry Ford e sou o criador dessa máquina chamada carro.
Muitas vezes, nos preocupamos com todos que nos cercam, ouvimos todos os conselhos, tentamos seguir a metade. Muitas vezes deixamos com que as pessoas vivam as nossas vidas. Através de tanta preocupação e medo, nos escondemos atrás de decisões de terceiros, para que não sejamos responsáveis pelas consequências de nossos atos. Nos esquecemos que a resposta não vem daqueles que nos cercam e sim d'Aquele ser Único que nos criou.
Abra espaço para o seu criador, deixe que ele coloque a mão sobe o seu problema e conserte. Não deixe que curiosos lhes digam o que fazer, deixe que o criador lhe de a resposta
Debruçada na cama, tentando ficar com os pensamentos bem longe daqui. Preciso apagar as marcas de um amor mal curado, preciso de uma nova distração. Tento dormir mais não consigo, sono onde está você ? Venha cá e me leve para um mundo tranquilo, onde haja historias bonitas e intermináveis. Preciso sonhar, voar daqui , voltar a ser criança mais uma vez. Sentir o vento que esvoaça os meus cabelos, sentir o doce perfume das flores. Quero poder fechar os olhos e ir parar no País das Maravilhas, embora eu saiba que quando abrir os olhos tudo volte a tão monótona realidade. Cedê aquela imaginação que outrora rodeava minha mente? […] Talvez eu nunca mais voltar a ser a pequena garotinha de antes, talvez tudo isso tenha sido culpa minha, é , foi culpa minha. Agora eu estou aqui , tentando voltar a ser como era antes, tentando sonhar e amar as pequenas coisas novamente, e só me resta o arrepio frio da noite e uma pequena lágrima que insiste em cair sobre o travesseiro.
Nos meus pensamentos eu posso voar para bem longe daqui...onde não tenha ninguém para aniquilar o meu silêncio profundo...aonde eu possa me refugiar nos braços de um certo alguém.
Corra
Vai corra pra longe daqui
Longe de tudo que me cerca
Eu sei nos perdemos
Minha loucura
Sua sanidade
Minhas lagrimas
Te deixaram louco
Você esteve aqui?
Dois longos anos guerreamos
Tentando consertar algo errado demais
Bandeira branca fim da guerra
Pode partir, mas antes
Mate meus soldados
Vai corra pra longe de mim
Só não se perca no caminho
Tudo o que você fez eu agradeço
Mas minha mente não esta salva
Ela será julgada logo, e será condenada.
Você esteve aqui?
Ainda esta em minha mente
Você esteve aqui?
Ainda esta no meu coração
Você esteve aqui?
Ou foi só mais uma ilusão?
Quero ir para longe daqui, pois os meus sonhos já não são meus e sinto que minha vida não é vivida por mim, pois até meu coração me roubaram trancafiando-o sem direitos e nem conforto;
Vai ver que não é nada disso que vejo. Mas sim uma maneira mais intensa de mostrar como se conquista;
Mas não venha me culpar pelas conseqüências imprevistas que sem explicações não oferecem segurança causando alguma dor pendente na camada do coração;
Quando você ver que nada mudou para saber quem realmente sou verá que sua frustração lhe queimará de tal forma penosa;
Se eu pudesse fazer um pedido agora desejaria poder sumir para bem longe daqui. Ma afastar talvez não resolva todos os meus problemas, mas com certeza fará uma enorme diferença na minha vida eu ter a chance de ficar longe de tudo isso que me faz mal. Pode ser que seja egoísmo da minha aprte, que seja. Sumir é o que eu preciso.
Em um mundo não muito longe daqui a morte caminhou sobre a terra, com sua pele pálida e seus cabelos negros que se confundiam com a noite, tudo que existia devia se encontrar com ele.
então, afastaram se dele.
Destinado a ficar sozinho, o pobre homem decidiu mudar seu destino.
Um belo dia estava a caminhar por uma linda floresta e adentra em uma cabana solitária, porém muito amigável, apreciando a modéstia casa com sua maravilhosa mobília de madeira, se depara com um menino abraçado ao pai no chão.
E em um momento de descuido, a morte se revela ao menino o qual ao invés de fugir como todos, enfrentou-a, em posse de um machado afiado, o mesmo que seu pai usava em seus dias bons.
-O que faz aqui? -perguntou o menino assustado.
-Estava apenas de passagem - replicou a morte calmamente.
O menino não pensa duas vezes e avança sobre a entidade encapuzada a sua frente erguendo seu machado ao alto.
A morte surpresa, resolveu fazer a coisa mais inimaginável possível, ao invés de desaparecer como sempre fazia, se manteve-a frente do menino, recebendo um golpe certeiro de seu machado, o dividindo-o em dois, bem ao meio.
Aos olhos do menino aquela entidade o qual ele acertará, desapareceu diante de seus olhos, e já a morte que agora estava dividida, resolveu se manifestar da melhor forma que achou apropriado, utilizando dois opostos, a ovelha e o lobo.
Tendo sido dividido igualmente, a morte que antes só, agora passa a ser duas.
A ovelha entendedora das emoções, contudo não as sente, e o lobo que as sente, porém não as compreende.
A ovelha dá um abraço confortável a aqueles que aceitam a morte de bom grado, e o lobo com seus dentes afiados, dá uma morte lenta e dolorosa a aqueles que não os aceitam ou tentam engana-los.
Muitos anos se passaram desde aquele dia, e agora nossa dupla estava de passagem mais uma vez por aquele mesmo bosque, agora com menos árvores em volta da modesta casa, sobre um dos troncos embrenhado estava o machado que outrora havia o divido em dois. O menino havia se tornado um excelente lenhador.
Estranhando o porquê de o destino tê-los trazido até ali, encontram o menino que agora já é homem amarrando uma corda sobre uma árvore, a única que ele não cortou ao redor de sua casa.
O homem estava procurando uma fuga de seu sofrimento e quando atou o último nó, no meio de um suspiro e outro escutou uma voz em sua mente.
"Entendemos a sua solidão, mas... - disse a ovelha.
Fique longe. – Completou o lobo rosnando."
E então o homem olha para trás assustado e por segundos ele consegue ver os dois a sua frente o encarando, e de um piscar de olhos sumiram de sua vista.
Restando apenas barulhos de mato sendo pisoteado ao longo do bosque, decidiu correr atras do som, chegando até uma clareira, onde mais uma vez ele consegue ver as entidades que o visitaram, estavam a encarar uma rosa comum de jardim, ao se aproximar mais pode ouvir eles conversando.
"- a beleza definha, por isso que é bela. - falou calmamente a ovelha antes de desaparecerem por completo."
O homem então percebe que abraçar a vida é aceitar a morte, decidido a viver bem a sua vida pois o final será sempre o mesmo.
Retorna a sua casa, pega umas roupas, tirar umas tábuas do assoalho e pega as economias que ali havia guardado, na saída não esquece de empunhar seu machado, e assim o homem solitário vai ao mundo em busca de um lugar melhor.
Por fim o homem consegue um emprego na cidade como carpinteiro, conhece uma bela mulher com a qual tem belos filhos, vivendo uma vida próspera e feliz, poderia ficar horas citando o dia a dia deste homem que encontrou sua razão de viver, mas não é sobre a vida que se trata esse texto, então pularemos para uma tarde fria de outono, mais precisamente ao final da tarde, seu machado que sempre o levou a diante agora não tem mais vez, perdeu sua ponta de ferro e deu lugar a uma haste de apoio para seu braço, mas naquela tarde isso também não importava, O lenhador estava descansando na varanda em uma simples cadeira de balanço, seus filhos brincavam logo a frente, brincando com mascaras entalhadas por seu pai em madeira, um Lobo e uma Ovelha, um correndo atrás do outro, como uma caçada eterna. enquanto isso, o jovem lenhador tentava acender seu cachimbo com a mão um pouco tremula, devido a idade apenas, não por medo. Entre uma puxada de seu cachimbo e as risadas de seus filhos se divertindo, acaba por escutar um uivo muito característico, ele sabia, era um lobo. E com a noite chegando ele fala calmamente para suas crianças entrarem e acenderem a lareira, pois está noite será muito fria terminou por dizer.
As crianças entraram e ao fundo ele pode escutar o bater das lenhas ao piso de madeira, o qual possivelmente uma delas derrubou a pilha acidentalmente, entregou um sorriso rápido ao nada, e como se o mundo estivesse ficando mais lento, ele acaba por encontrar seus velhos amigos a frente. Estavam parados logo atrás das mascaras que anteriormente seus filhos estavam a brincar, intrigados as entidades olham curiosos para o lenhador.
O lenhador por sua vez se levanta com dificuldades de sua cadeira e caminha lentamente até as estranhas mas familiar figuras, sem o uso de sua bengala, chegando a poucos metros deles, se abaixa e pega as duas mascaras que estavam ao chão e entrega a mascara de lobo para a ovelha e mascará da ovelha para o lobo.
E com seu ultimo singelo sorriso ele diz.
- Kindred, significa parentes.
Dando um abraço nas duas entidades e os convidando para um passeio no bosque, um passeio que ele sabia que não teria volta.
-Está aí caro lobo? – perguntou a ovelha.
-Estou ovelinha.. – respondeu o lobo.
-Está triste?
-Sim, estou...
-E como é a sensação?
-De uma longa caçada sem mortes.
Meu coração é inquebrável. Hoje se eu fecho meus olhos, me imagino bem longe daqui. Longe das coisas que não tem importância. Me sinto leve e tão perto de mim.
Eu já caminhei pelas ruas, já fui longe daqui, conheci muitas paradas, com gente ruim já convivi... Já passei por muitos Estados, com bandidos já me deparei, com alguns deles, até na "porrada" entrei, já fiz muita loucura e muitas besteiras, até ameaças encontrei... Em minhas andanças, já bati e também já apanhei, tudo faz parte da minha vivência, pois com essas experiências, a minha ingenuidade larguei... Aprendi que nem toda pessoa é confiável, mesmo aquelas que te abraçam e que possuem um sorriso amável... Sim, por isso o meu estilo de vida em um certo dia mudei, não porque eu não gostasse, mas porque cansei de ver gente ruim com uma bela face, as mesmas que viviam tentando tirar proveito da minha bondade, puxando o meu tapete e torcendo para que eu chorasse... São as minúcias de nossa vida, pois se com o ruim já caminhaste, não se assuste se um dia, com ele, alguém também te comparaste...
Bem, mais cedo ou mais tarde vai chegar a hora de todos partirmos para outro mundo bem longe daqui e provavelmente muito melhor; um lugar onde iremos estar longe dos problemas, das confusões, dos amores e desamores, e de todas as coisas que nos levaram a partir.
É muito mau perceber que neste planeta, em pleno séc XXI existem vários adolescentes com 14 anos com pensamentos e atitudes suicidas tal como eu.
Em muitos momentos pensamos no que poderíamos fazer para salvar esta humanidade que está completamente arruinada, desde os ataques terroristas,as crises, os maus tratos infantis até mesmo o abandono de um cão.
Para quê existir todo este tipo de coisas se poderia ser um mundo tão perfeito...
Nunca ninguém vai conseguir perceber o porquê da partida de uma simples adolescente, ninguém vai entender os motivos que a levaram ao suicídio, ninguém vai saber o significado de cada lágrima que ela derramou neste mero planeta chamado Terra...e ainda provavelmente aí alguém vai notar e sentir a falta que esta simples adolescente fazia cá, mas vai ser tarde demais, pois a sua vida terminou aqui, só depois da sua partida é que se vão arrepender e perdoar tudo o que ela fez por ti, para ti ou para ela mesma...
Soldados
Nossas meninas estão longe daqui
Não temos com quem chorar e nem pra onde ir
Se lembra quando era só brincadeira
Fingir ser soldado a tarde inteira?
Mas agora a coragem que temos no coração
Parece medo da morte mas não era então
Tenho medo de lhe dizer o que eu quero tanto
Tenho medo e eu sei porque:
Estamos esperando.
Quem é o inimigo?
Quem é você?
Quem é o inimigo?
Quem é você?
Quem é o inimigo?
Quem é você?
Quem é o inimigo?
Quem é você?
Nos defendemos tanto tanto sem saber
Porque lutar
Nossas meninas estão longe daqui
E de repente eu vi você cair
Não sei armar o que eu senti
Não sei dizer que vi você ali.
Quem vai saber o que você sentiu?
Quem vai saber o que você pensou?
Quem vai dizer agora o que eu não fiz?
Como explicar pra você o que eu quis
Somos soldados
Pedindo esmola
E a gente não queria lutar.
E a gente não queria lutar
E a gente não queria lutar
E a gente não queria lutar.
'O Pescador'
Longe daqui existe
Areia branca numa praia deserta
E um mar salgado e triste.
Ali se perde entre as flores
Que as ondas formam no mar
Um jovem rebelde de 17 anos.
Você pode ver se tentar
Uma cruz fincada na areia
Quando a maré baixar.
Águas tristes de tantos olhos
Misturadas a triste água do mar
Tentando entender...
Que as ondas são o cobertor
De quem saiu de casa pra ser pescador
E do mar não voltou nunca mais.
Nadou ao encontrou de Deus
E agora descansa em paz.
Em noites de luar
O mar todo se agita e se espreguiça
Esperando alguém que não vai pescar.
Sua família, seus amigos
Conservam ainda a esperança
Olhando as ondas no mar
E muitas vezes esperam
Esperam porque amam demais.
Esperam ouvir os passos seus na areia
O seu sorriso a sua voz o seu cantar.
Esperam quem saiu de casa pra ser pescador
E do mar não voltou nunca mais.
Nadou para junto de Deus
E agora descansa em paz.
"Mas como perder-se também é caminho, eu desejo sinceramente que tu se perca, bem longe daqui, aonde tento continuar."