Longe
"Longe da proteção dos teus braços, abraço-me nas lembranças da infância, em que sempre estavas presente".
CARRETEL DE LINHA (Carlinha)
Pele de lã, longe
(Branquinha, seja minha)
Enigmaticamente não chega
E tudo lhe faz rainha
Quando aparece, cega
E cego, navego na rede
Um pescador não nega
O que de fato lhe mata a sede
Carretel de branca linha
Tece o tecido da flor
Encarcera a vontade minha
De sentir do seu corpo o olor
Negros cabelos distantes
Percebo a avidez dos ventos
Por seus fios brilhantes
Quem sabe isso fosse um alento.
A verdade é uma só: digo que te quero bem longe, mas na calada da noite rezo baixinho para você bater em minha porta com carinho, me dar vários beijinhos e dizer que me ama, que me ama bem no meu ouvidinho!
" Não sei o que está acontecendo comigo! As vezes quero fugir para longe de ti, outras vezes ao seu lado quero dormir..."
O amor deve ser cultivado todos os dias: um abraço, um beijo, um afago.
Ou mesmo se longe, de alguma forma tem que ser cultivado: um "eu te amo", uma mensagem, uma ligação, um "sinto saudades".
Até mesmo os amores platônicos precisam de um cultivo: ver a pessoa, estar próximo dela, trocar algumas palavras -muitas vezes um simples "oi" acompanhado de um sorriso basta para a pessoa-.
De qualquer maneira o amor precisa sempre de um tipo de retorno para existir, caso contrário ele começa a desaparecer.
As coisas mudam, a gente obviamente cresce, as pessoas queridas morrem, amigos vão embora pra longe e a gente por muitas e muitas vezes se pega preso ao passado nem que seja por algumas horas, relembrando aquilo que sabemos que nunca irá voltar embora tenha sido tão bom, e num desatino saímos à procura de algo que nos deixe mais perto desse passado, por isso estou hoje na Rua B, vim aqui só pra recordar como meus dias foram felizes por aqui, não estou dizendo que sou triste hoje, jamais! Só tenho esse apego a dias e momentos bons já passados que todo mundo tem!
Não quero meus inimigos longe de mim, se é que tenho isso! Eu os quero o mais próximo para mostrar o quando sou superior a eles!
Eu sei que você vai viver para outra vida e eu longe do meu eu não sei como me achar e nem como me procurar;
Nem tenho o direito de querer a volta do meu coração, pois a porta está trancada por onde passa o meado dos sentimentos que acha importante;
A desculpa de inventar a falta de gosto é a certeza pronta que resolve a incerteza de que incomoda;
[...] Por que a maioria prefere ver-se longe do calor, quando é nele onde todos se aglomeram ? É no amontoado de gente que o amor está.
Sou de muito longe
Mas nunca sai daqui
Você é a única pessoa que me conhece
Mesmo eu conhecendo todos que por aqui passaram.
Oculto, sempre fui observador
Muitas vezes, meu próprio lar
Chamava a outros pelo meu nome
Pois até ele não me conhecia.
Sempre me dividi de varias formas
Na qual a naturalidade
Faz com que despercebido eu seja.
E cada um pedacinho, com o tempo se torna um todo.
Mas de frente pra você
Inteiro em apresento
Um todo que jamais será calculado
Pois quem me limita
É o coração que habito
E dessa vez
Até ele
A ti deseja se entregar.
Há aproximadamente um século atrás ou talvez menos, chegava em um vilarejo longe daqui, um homem montado sobe uma parafernalha de ferro com um motor e acentos. Tudo muito estranho para aquela época.
Aquele homem com cerca de 30 anos, chegara a aquele vilarejo pedindo ajuda com aquela tal maquina que ninguém jamais ouvira falar sobre.
No entanto, todos que alí presente, sem conhecimento algum sobre aquela novidade, curiosos, foram todos muito solícitos e ofereceram ajuda. O senhor da padaria foi o primeiro, pediu espaço, foi logo arregaçando as mangas da camiseta e se enfiou dentro da tal máquina, que dera o seu ultimo funcionamento na entrada do vilarejo. Horas se passarm com o senhor da padaria e por fim sem sucesso. Foi aí então que surgira naquele momento um tal carpinteiro metido a mecânico, mexe daqui e mexe dalí e nada da tal máquina começar a funcionar. Rodeado de curiosos querendo ajudar, uns por acharem que poderiam arrumar e outros somente para saciar sua vontade de saber mais sobre aquela novidade que alí estava e, tomava conta da cidade, o dono da tal máquina já sem muitas esperanças quase 8 horas depois desiste de arrumar a tal máquina. Ainda com todos alí juntos, ouve uma voz que dizia poder arrumar. Esperançoso olha por todo lado e diz:
- Quem disse isso?
No canto um senhor que por horas os observavam mexer na tal novidade, replica:
- Eu, meu jovem. Eu posso arrumar para que volte pra casa.
Todos sem entender o que aquele velho dizia e, duvidando de sua capacidade disseram:
- Ah tá bom, já estamos aqui por horas e o Sr aí só olhando, quero ver o Sr. arrumar então.
O velho Sr. de cabelos brancos pede espaço para a multidão que cercara aquela novidade, vai até a máquina coloca o braço entre o motor, mexe de um lado e do outro e diz:
- Pode dar a partida e voltar para a casa, meu jovem.
Quando o rapaz deu a partida a máquina voltara a funcionar. Contente e surpreso perguntou ao Sr., muito obrigado Sr., como devo chamá-lo e como conseguiu consertar assim tão fácil?
- Prazer, meu caro, me chamo Henry Ford e sou o criador dessa máquina chamada carro.
Muitas vezes, nos preocupamos com todos que nos cercam, ouvimos todos os conselhos, tentamos seguir a metade. Muitas vezes deixamos com que as pessoas vivam as nossas vidas. Através de tanta preocupação e medo, nos escondemos atrás de decisões de terceiros, para que não sejamos responsáveis pelas consequências de nossos atos. Nos esquecemos que a resposta não vem daqueles que nos cercam e sim d'Aquele ser Único que nos criou.
Abra espaço para o seu criador, deixe que ele coloque a mão sobe o seu problema e conserte. Não deixe que curiosos lhes digam o que fazer, deixe que o criador lhe de a resposta