Longe
Oh, doce utopia
tão longe a voar,
indo embora,
sumindo no horizonte, distaste,
tendo como se embriagar.
Todos sonham com você,
seus motivos, seus significados
pena que o sonho, só habita
o mundo imaginário.
Ausências
Muito perto essa sua voz, essa voz, da lembrança, que ecoa em mim.
E ainda mais longe, a sua mente em outro lugar, como uma viagem me escapa,
Estou lá, presente e ausente, assentindo ocasionalmente.
Muito perto, chego a pensar, que vem de dentro de mim essa voz que ecoa num eco sem fim
Porém ainda mais longe, a sua mente em outro lugar querendo se dispersar fugindo de mim.
Quantas vezes já me traiu? Essa voz vibrando na minha lembrança do que foi a paixão.
Segure novamente a minha mão, me diz que o que ouço veio do seu coração.
Um parêntese aberto palavras e gestos que abraçam-me de muito perto essa voz da sua presença distanciando de mim a sua ausência. A sua vida é aqui e não em outro lugar, ó tu que foste a minha vida, também o tesouro que eu tinha por tudo de bom.
Vai olhar para outros lugares, verá jardins florescer. O sol a cada dia nasce, ó minha linda, querida, renascendo como um outro amor como a fênix que surge das cinzas de uma chama que se apagou. Porém surge mais bela e mais vívida.
Deixe minhas memórias esquecerem aquela voz já perdida da ausência e revela-te a mim, querida.
A presença não somente física mas das emoções já vividas.
Como seu Pai nunca esteve mais perto dele em força para sustentá-lo do que quando estava mais longe no sentido de favorecê-lo com conforto, assim também Cristo nunca está mais perto de nós em poder para nos sustentar do que quando parece esconder ao máximo de nós a sua presença.
Porque fui gostar de você...Logo você que sempre está por perto, e ao mesmo tempo tão longe de mim. Por mais que eu pense, não consigo entender porque isso foi acontecer comigo. Meu coração estava tão livre, até que você apareceu, assim de repente, e tudo mudou. Hoje tenho certeza que o amo, mas sei que não podemos ficar juntos. Meu anjo, meu amigo, meu amor...Você é o meu mais lindo sonho...
"Eu te amo"
Quem me dera fosse drama o que estou sentindo, embora passe bem longe disso. São crises de orgulho misturadas com doses de incerteza. É saber que tanto me importei com alguém que pouco se lixou. Meu bem, eu tenho vontade de revirar essa sua cabeça de borboleta e deixar um recado nada gentil lá. Seria algo assim: sua idiota, eu te amava.
Esse é o meu mundo, me mostrando que existem sonhos longe daqui. E veja bem, tudo que eu passei foi um ontem, um passado, um dia que pode até não ter chego ao seu fim, mas que me abriu os olhos. Humanos indecisos. Seres sarcásticos que vão e voltam achando que somos os mesmos, procurando em quantos cacos ainda nos cortamos. Mas eu te digo, não somos. Queremos coisas melhores, dias melhores, amores melhores. Sofremos como um enjoo devido à orientação do juízo. E que juízo, pensamentos nostálgicos, solidão, noites sem dormir, pessoas que não se tocam sobre o quanto eram importantes em nossas vidas e que agora, não passam de um fundo de gaveta. Quero demolir as rejeições, anestesiar o tempo, ver com quantas mágoas se cria um caminho de decepção. É uma vontade de se jogar no vento e ver se esse vazio vai embora. Mas não é eu, é alguém, e acho bom saber voar. Era um ciúme, um pequeno egoísmo, um medo bobo de te perder que se transformou em indiferença. É árduo refazer pontes, é cansativo. Percebemos que não é amor quando isso não esquenta mais o peito, mas queima num sentimento de querer abandonar tudo. É uma dor, é uma fase chata, é uma vontade de sair do próprio corpo e encarnar algo sem vida. Não é drama, não é frescura, é realidade, é um pedido de esquecimento. Pessoas que escolhem umas as outras não merecem confiança, muito menos companhia. É querer nada mais, é sumir do mapa, é um adeus. As pessoas só nos procuram quando sabem onde nos encontrar.
Quando a pessoa que amamos está tão longe,nos sentimos e sozinhas, por isso o coração doí de tanta ausência de quem nós amamos.
Meu único amor
Agora longe do meu amor, sinto minha vida se esvair. Minha tristeza reflete a imagem, do que meu coraçao está a sentir.
Volte pra mim meu amor e diga mais uma vez que me ama, deixas mais uma vez que do teu coração, seja eu a dama.
Não me olhe com ódio pois faz-me desmerecer a minha existencia, mas olha-me com amor, e pelo resto dos tempos, te esperarei com paciência.
N diga muito alto que n amas-me mais
Mas diga que me ama que aqui ficarei em paz.
Teu amor é minha vida, sem ti não posso viver, mas se dizeres que não me quer, deixo-lhe partir como bem entender.
Longe de ser o porre exclusividade da bebida alcoólica... tanto o ódio quanto a magoa e o amor, também nos embriagam.
Por muito tempo estive longe das rosas
Por muito tempo os espinhos sufocaram meu coração
Mas a luz se fez presente mais uma vez
em meio a um céu cinzento eu consegui sentir o sol
Minhas asas foram restauradas e o meu voo está próximo no meio da cidade das dúvidas eu me encontrei
Meus sonhos voltaram a vida novamente e o calor da fé toma o seu lugar
Minhas lágrimas não mais são de tristeza e sim de alegria
Eu peguei um trem em direção as rosas amáveis com olhares dourados
Um homem voador me disse uma vez que as temos que correr antes de andar e antes de pular temos que fechar nossos olhos e acreditar
Cada dia que passa sentes-se cada vez mais longe de aquela que tomou seu coração, cada vez mais distante do seu sonho, como se algo ou alguma coisa te tivesse a afastar, mesmo estando todos os dias com ela.
Voltei à poesia
longe dela não há esperança
nem alívio, nem descanso
nem mar, nem praia, nem remanso
falemos pois de fantasia
de futuro, de passado ou de estrelas
já que o mundo perdeu objetivo
palavras não atingem compromisso
a boca que ama é a mesma que escarra
no rosto da inocência, com o mesmo afã
de confessar uma paixão, uma crença,
se confessa ódio e ausência.
Voltei à poesia
enquanto o caos se expande
e o amante esquece o beijo
enquanto um corpo cai do décimo andar
e as guerras alimentam o comércio da paz
calemos diante do absurdo, fique mudo
que importa dos homens justos seus ais
ou das mulheres estéreis o abandono
são todos labirintos esquecidos
sem pão, sem cordão, sem migalhas
sem ariadne...
Voltei à poesia
sigamos os rastros do cometa
não haverá espaço nem palavras
que contestem a ilusão estética de apolo
nenhuma ninfa subirá do lago de Narciso
para chorar a morte do poeta!
Voltei à poesia
a única razão justa de negar
ser mais um estúpido
amante da prata insaciável
e assassina da beleza!!!
A onde você esta?
A distância te levou
para longe do meu
olhar e trouxe a dor
da saudade.
A onde você esta?
Tento te encontrar
todos os dias.
A onde você esta?
A noite me assombra
e os sonhos viram
pesadelos.
A onde você esta?
Te encontrei dentro
de mim e não consigo
te trazer para a minha
realidade.
A onde você esta?
dentro dos meus
pensamentos
ouvindo o choro
da minha alma,
Sinto você no olhar, sinto você ainda longe... sinto que sinto sua falta e sinto que meu olhar mexeu, senti tuas lagrimas doendo em mim, sentia teu perfume quase que diariamente, perfume esse que não sai do meu corpo, senti tua alegria ao encerrar uma rotina preocupante e cansativa, vivi tua alegria com um pouco de tristeza, teu brilho não estaria mais ao meu alcance. demorou tanto tempo para te rever, revi e não quero te perder.
Ao longe vi você, lindo... E sabe o que eu percebi? Ainda está tudo aqui. Meu coração bateu forte, tentei disfarçar, fingi não ver, mas quando passava ali, frente a mim, te encarei, não resisti. Você mordeu o lábio como quem se esforça pra não sorrir e eu te segui com o olhar até sumir de minha vista. Acho que estou realmente convencida de que amor não morre, apenas tira férias prolongadas, quase sem fim, até que alguém pague sua passagem de volta. O meu por você nem viajou ainda, já vai perdendo duas passagens de ida. Está aqui, morando com as amigas fé e esperança.
"Num lugar não muito longe daqui havia um poço fundo e escuro onde, desde
tempos imemoriais, uma sociedade de rãs se estabelecera. Tão fundo era o poço que
nenhuma delas jamais havia visitado o mundo de fora. Estavam convencidas que o
universo era do tamanho do seu buraco. Havia sobejas evidências científicas
para corroborar esta teoria e somente um louco, privado dos sentidos e da
razão, afirmaria o contrário. Aconteceu, entretanto, que um pintassilgo
que voava por ali viu o poço, ficou curioso, e resolveu investigar suas
profundezas. Qual não foi sua surpresa ao descobrir as rãs! Mais perplexas
ficaram estas, pois aquela estranha criatura de penas colocava em questão todas as
verdades já secularmente sedimentadas e comprovadas em sua sociedade. O
pintassilgo morreu de dó. Como é que as rãs podiam viver presas em tal poço, sem
ao menos a esperança de poder sair? Claro que a ideia de sair era absurda para os
batráquios, pois, se o seu buraco era o universo, não poderia haver um "lá fora". E o pintassilgo se pôs a cantar furiosamente. Trinou a brisa suave, os campos verdes, as árvores copadas, os
riachos cristalinos, borboletas, flores, nuvens, estrelas. . . o que pôs em polvorosa a sociedade das rãs, que se dividiram. Algumas acreditaram e começaram a imaginar como seria lá fora. Ficaram mais alegres e até mesmo mais bonitas. Coaxaram canções novas. As outras fecharam a cara. Afirmações não confirmadas pela experiência não
deveriam ser merecedoras de crédito, elas alegavam. O pintassilgo tinha de estar
dizendo coisas sem sentido e mentiras. E se puseram a fazer a crítica filosófica,
sociológica e psicológica do seu discurso. A serviço de quem estaria ele? Das classes
dominantes? Das classes dominadas? Seu canto seria uma espécie de narcótico? O
passarinho seria um louco? Um enganador? Quem sabe ele não passaria de uma
alucinação coletiva? Dúvidas não havia de que o tal canto havia criado muitos
problemas. Tanto as rãs-dominantes quanto as rãs-domi-nadas (que secretamente
preparavam uma revolução) não gostaram das ideias que o canto do pintassilgo estava
colocando na cabeça do povão. Por ocasião de sua próxima visita o pintassilgo foi preso, acusado de enganador do povo, morto, empalhado e as demais rãs proibidas, para
sempre, de coaxar as canções que ele lhes ensinara. . ."
Senhor, quero me elevar para longe de tudo que me distancie de Ti; nem que for para viver entre as mais densas noites em solidão. Solidão essa que me aproxima da tua presença, para viver na sua essência.