Logo eu
E nem sei porque a vida me faz tão feliz, logo eu que nem sempre soube reconhecer a beleza da vida, de estar com quem se ama, de acordar e ver o sol nascer.Isso só pode ser obra Divina,não mereço tanto mais tem ALGUÉM que muito quer me dar.
Nos dias de hoje esta muito difícil se um artista,
Então imagine você, como estou logo eu que sou metido a fazer arte...!
A verdade é que eu posso sair machucada, mais calma, logo eu me recupero, se não for hoje pode ser amanhã, ou depois, ou depois.. mas logo eu supero.
Sim eu saio macucada, mas quando você ver que perdeu de verdade, é você quem sai derrotado.
Porque eu era tão errada? Tão cheia de nada, enquanto todos eram tão cheios de si? Porque logo eu fui ser tão escassa?
Ontem eu perdi um sonho.
E hoje eu acordei chorando, logo eu que adoro sorrir.
Prefiro que os romances continuem só nos livros.
Fui desafiado
“” Logo eu o malandro maltratado
Desalinhado e amarrotado
De camiseta preta e jeans desbotado
Talvez desafinado
O fato é que já fui chamado de veado
E ri da tua cara de abobado
Por um amor fui deixado de lado
Um poema engavetado
E você que não pagou o que eu pago
Zombou querendo me ver perdido e levado
Tomou comigo um trago
Que a garganta rasgou num chiado
Deixando na boca o que é viver definhado
Vamos de ginga
Te pago outra pinga
Ali no balcão do mercado
Mas fica o destino alterado,
marcado
Pra todo aquele que é afiado...
Eu fui apenas desafiado
Boa tarde tio,
Tens ai um trocado?
Se não pode me passar esse relógio dourado
Isso aqui não é um poema
É um assalto
Estou armado...””
Por ironia do destino me vi apaixonado, logo eu que nunca imaginei me portando como tal;
Mas a minha vez chegou colhendo flores a meu amor, recitando as mais belas palavras que um cavalheiro possa dedicar;
Reivindico os meus direitos como amante dedicado, mais amor e muito mais carinho para completar o meu pobre coração;
Você me desvenda só de olhar para mim. Comigo ninguém nunca foi assim. Logo eu que nunca fui muito de olhares.
Porque tu não vens logo? Eu te espero, mas tu não apareces. Será que não queres fazer parte de minha vida? Logo tu que tantas vezes me jurou amor eterno. Será que se cansou, como os outros? Será que depois de tantas juras, acabou descobrindo que teu amor não passava de um engano? E então tu me enrolas, e não vem. Parece não escutar meu chamado. Ou talvez até escute, mas se finge de surdo. Será? Será que Jamais virá? Será que minha espera é totalmente inútil? Bom, se é inútil não sei, mas continuarei a te esperar, esperarei por quanto tempo for necessário, e se por acaso sentires vontade de vir, venha! Não se acanhe, não tem medo, eu nasci pra ti, e tu nasceu pra mim, e ponto. Não tenhas receios, pois estou a sua espera. Mas, por favor, não demores, pois tenho sede do teu amor, aqui, agora, com urgência. Então venha pra mim, meu amor.
Eu corri atrás de ti,Venha logo eu estou fazendo café,Vamos tomar um café amargo com o gosto das nossas mágoas,Porém o seu beijo suaviza meu paladar quem acostumou com o sabor amargo,Preciso melhorar pela vida e por mim,A cada incômodo eu me afundo mais nas escritas,Gole em gole eu ouso meu coração sintonizando com a emoção que o café me causa,Porém a melhor sintonia são dos vossos corações,A emoção que o café me causa é um genérico pelo que eu sinto realmente por vc.Não sei se a paranoia irá me Matar ou o neuro irá me medicar, porém eu estou trilhando um caminho para voltar a amar é isso me deixa com borboletas na barriga,Eu tento soltá-las em formas mais criativas e carinhosas para lhe mostrar a pureza do sentimento.
''A lua é tão grande e bonita logo eu imagino que seja um lugar incrível de se visitar'' - Yugi amane
O pai disse:
- parece preguiça.
A mãe disse:
- não; ela é artista.
Logo:
Eu aqui: - artista e filósofa!
Ela me fez comprar um carro
Logo eu, que amava o meu cavalo
Ela me fez vender meu gado
Pra morar num condomínio fechado
Me deu um tênis de presente
Falou que a botina não combina mais com a gente
Mas que menina indecente
Aí não aguentei, falei o que o coração sente
Vá pro inferno com seu amor
Hoje é um daqueles dias que dá vontade de beber sem pressa, sem compromisso. Logo eu, que não encosto em uma gota de álcool sinto que meu corpo implora por um escape, mas sem ressacas, porque disso já vivo por amor.
Suspirei vagarosamente ao encontrar seus olhos enquanto deixava meu café esfriar na mesa; logo eu que amava café. E mesmo que eu enchesse meus pulmões de ar para respirar eu não conseguia disfarçar minhas mãos suadas e inquietas, da qual eu insistia em passar na minha velha calça jeans, a mesma que eu haveria usado em alguns outros encontros.
Fiquei procurando algo no pensamento que pudesse dizer, alguma palavra solta que fosse, mas nada eu conseguia lembrar. Por isso fiquei apenas paralisado ao te observar. Se eu tivesse que descrever a perfeição, eu descreveria todas as suas formas, o modo adorável de como se ajeita na cadeira ou de como leva a xícara de chá até a boca de forma cuidadosa e alinhada, uma verdadeira obra de arte. Me veio na cabeça a ideia de usar as palavras pra te elogiar, mas quais palavras? “Uma mulher adorável” — era tudo que eu conseguia pensar. Sorri nervoso. Meu silêncio parecia ser mais agradável. Me pergunto o que te faz querer estar aqui agora quando poderia estar tomando esse chá em qualquer outra mesa com outro alguém que não fosse eu. Talvez eu deva agradecer ao destino ou qualquer força do universo que tenha sido responsável por esse encontro, mesmo que eu não tivesse palavras ou saberia as mais certas a te dizer. Extasiado. Haveria uma palavra da qual eu conseguia pensar. Nosso silêncio foi finalmente quebrado por um barulho incomum; existiam mais pessoas ao nosso redor? Eu já não consegui mais lembrar. Se existissem era impossível notar tais existências. Tornei a fitar seus olhos castanhos, e com ar de segurança senti a frieza diminuir no corpo lutando pra encontrar as palavras certas, e uma coragem finalmente me fez falar:
— Estou encantado — meus lábios se moveram devagar.
Nossos olhos de encontros longos logo se transformaram em sorrisos. Mais um suspiro, nenhuma palavra, apenas uma xícara de café frio na mesa.
CIGARROS QUE NÃO FUMO
Antes de sair de casa eu disse e redisse:
Até logo, eu volto já
Ao meu lar,
Vou só ali ao quiosque comprar
Cigarros,
Escarros,
De grumo
Que não fumo.
E fui ao quiosque da esquina
Do meu esquinal
E, não me levem a mal:
Foi aí que encontrei
E desejei
Uma mulher pequenina
A vaguear no seu andar sem rumo,
Junto ao quiosque do meu fumo,
Que ficava naquela esquina.
Intestina
Da minha esfumada sina
Que já foi de nicotina,
Mas ao conhecer a pequenina
Deixei tão amarga amarra
O fumo, ao som de uma guitarra.
Farra,
Louca por amar
E nunca,
Nunca
Mais voltei ao meu lar...
(Carlos De Castro, in Poesia num País Sem Censura, em 05-08-2022)