Logo eu
Logo eu que achava que não existia amor da vida
Você vem quebrando paradigmas
Arrumando o bagunçado, bagunçando o arrumado
Agora que eu apaixonei, se vira
Sabe eu? Sou seu
Coração bate fora da casinha
Sabe eu? Sou seu
Eu piro no seu jeito caladinha
E eu que fui pensar em como a pessoa teve coragem de me fazer mau assim, logo eu que só fiz bem a pessoa, descobrir que cada um dar o que é e isso não tem como esconder.
Logo eu que sempre gostei de descobrir palavras novas, refletir sobre seus significados. Não sei nenhuma que defina o amor que sinto por você, talvez este seja incapaz de ser descrito pela sua proporção imensurável. Mas enquanto não descubro algo que se aproxime de uma descrição, acho mais justo chama-lo pelo seu nome, Maria.
Eu te procurava
Logo eu, que trilhei tantos caminhos,
trocando o sossego do meu lar
pelas ventanias da doce vagabundagem.
sem saber se fugia de algo ou procurava por você.
Falar com você me dá dor de barriga
Logo eu, corajosa
Me vejo encolhida
Tua opinião ainda me importa mais que meu próprio reflexo no espelho
Não me faça perguntas, minha garganta estranha
Não chegue muito perto, tremulo
Não cite o meu nome, meu coração arranha
Apesar de ainda sonhar com você,
sei que o amor da minha vida jamais faria isso comigo.
Viagem à um tempo onírico
Logo eu, que sempre viajei em muitos mundos, cheguei ao seu.
Eu, sempre achei que o tempo jamais iria se ajoelhar diante de mim! pude provar que sim, o relógio parou.
Todos os mundos, todos os tempos, toda a natureza, tudo estava em meus braços
Em tempo que não vi passar, você e toda tua aura repousou em meu colo.
Cada parte de um universo infindável estava ali, adormecida.
O tic tac do relógio, rugindo contra mim, cessou em um largo e estrondoso silêncio.
Em meio ao silêncio, o universo estava ali, em meus braços.
Eu, maravilhado, pude observar a vasta beleza contida em um único lugar, você em meu colo.
A serenidade de um beija flor, repousa em meus braços.
Seus caudalosos cabelos espalhados generosamente sobre minhas mãos.
Viajei em seu universo, e quando você despertou, seu doce sorriso marcou o reinício, e o relógio voltou ao seu tempo.
me vejo desistindo da vida...
Mas logo eu?
Que faço as pessoas sorrirem
Mas logo eu?
Um sorriso encantador
Logo eu?
Com a minha felicidade
Estapada no rosto
Logo eu?
Que falo que a vida é bela
E na cara de pau desisto dela.
Fui desafiado
“” Logo eu o malandro maltratado
Desalinhado e amarrotado
De camiseta preta e jeans desbotado
Talvez desafinado
O fato é que já fui chamado de veado
E ri da tua cara de abobado
Por um amor fui deixado de lado
Um poema engavetado
E você que não pagou o que eu pago
Zombou querendo me ver perdido e levado
Tomou comigo um trago
Que a garganta rasgou num chiado
Deixando na boca o que é viver definhado
Vamos de ginga
Te pago outra pinga
Ali no balcão do mercado
Mas fica o destino alterado,
marcado
Pra todo aquele que é afiado...
Eu fui apenas desafiado
Boa tarde tio,
Tens ai um trocado?
Se não pode me passar esse relógio dourado
Isso aqui não é um poema
É um assalto
Estou armado...””
" Ele disse adeus,
pensando que eu ia chorar
egoísta, quis me sufocar
logo eu
logo eu
agora estou
mandando ver na pista
está tudo bem
ninguém me segura
tô igual um trem
vê se não me procura
aquela vida juntos
ninguém mais atura
pode ir
o negócio agora é curtir, ser livre, ser do bem
sair, beber, fazer amigos, dançar também
a vida é muito boa, posso, me mandar
ninguém vai me prender dizendo me amar
tô fora oh!!
tô fora oh!!
ninguém vai me prender dizendo me amar
ninguém vai me prender dizendo me amar
ele disse adeus
então tá
vá com deus
amor...
E logo eu quem diria, logo eu que ironia, logo eu ah, que alegria.. mas pensando bem eu posso me lembrar, Ele nos disse: minha filha você certamente mereceria.
Eu não vou com saudades
da vida,
Logo, logo eu volto pai, mãe, filho,
homem e mulher
Para experimentar sob outro
Perspectiva o saber amar.
Eu vou como vento em direção
Ao despertar,
Mas voltarei logo, tenha certeza disso,
Com outra roupagem, é certo, mas com
O mesmo perfume de que mim fará reconhecer,
Para contínua a trilhar os caminhos da vida
Por onde um dia eu passei.
No início da caminhada zombaram de mim, falaram que eu não teria chances e que logo eu desistiria
Andei só, trilhei caminhos tortuosos, cai, me machuquei, fui andando e me curando sozinha, no caminho passavam por mim e nenhuma mão foi estendida oferecendo ajuda
Muitas vezes chorei, me senti cansada e quase desisti
Mas continuei, agora o topo está mais próximo que nunca, eu já o vejo
Os que zombaram se aproximaram e fingiram ser apoiadores e pediram ajuda
Mas eu afirmei com força, minhas mãos que já estão calejadas estão me fazendo subir e chegar onde eu quero
Não desistirei de mim agora, até eu chegar lá.