Lógica
A técnica é o meio que possibilita o sucesso, quando a lógica se esgota, não como um meio final mas como um complemento que permeia todo o processo.
Estratégia é a capacidade de organizar, executar e utilizar de forma lógica e eficiente as atividades e os recusos necessários para o alcance dos objetivos.
No imenso circo da humanidade, onde a lógica se perdeu há muito entre os truques da retórica e as acrobacias da desinformação, estamos todos presos numa marcha descontrolada em direção ao abismo. O mundo, tão amplamente ligado pela tecnologia, fragmenta-se em facções que se observam desconfiadas e se armam com tweets raivosos.
De um lado do ringue, os idealistas tocam suas flautas utópicas, clamando por justiça social e mudança climática, enquanto do outro, os reacionários erguem suas bandeiras de tradição e conservadorismo. Ambos se empurram para o precipício com uma convicção cega, ignorando que o chão está a ruir sob os seus pés.
Enquanto isso, os arautos da mídia manipulam as massas, distorcendo a verdade até que ela se desintegre num caleidoscópio de meias-verdades e mentiras convenientes. É a polarização que dita o tom, a tonalidade dissonante de um mundo que rapidamente se move em direção a um estado de disfuncionalidade global.
A ironia reside no fato de que, apesar de nos vermos cada vez mais próximos do abismo, os que empurram são os mesmos que gritam que estão a ser empurrados. E assim continuamos, numa dança sinistra de culpa e inocência percebida, enquanto o solo cede sob o peso das nossas próprias contradições.
Enquanto o mundo arde em fogueiras de indignação digital, os líderes políticos jogam xadrez com vidas humanas, cada movimento calculado para agradar os seus seguidores leais e enfurecer os seus adversários declarados. A verdade tornou-se um acessório opcional, substituída pela conveniência da narrativa que melhor se alinha aos preconceitos e receios de cada grupo.
No final, estamos todos juntos nesta queda livre em direção ao desconhecido, com o abismo à nossa frente e a desunião às nossas costas. Agarramo-nos às nossas convicções como tábua de salvação num mar de incertezas, mas talvez seja hora de reconhecer que o verdadeiro precipício não é apenas físico, mas moral e intelectual. Num mundo quebrado pela polarização e pela manipulação, a ténue esperança de uma revolução de mentalidades que traria o "Admirável Mundo Novo" contrasta com a implosão do velho. Quer a selvajaria, quer a complacência terão um preço pesado. Resumidamente, estamos fodidos.
Não há duas vezes o mesmo algo no original.
As leis naturais respeitam a lógica.
Assim a vida na sua singularidade,
É uma só e , se morta, já não voltará a existir.
Requer-se portanto, necessariamente, a sua eternidade;
Quem dera eles fossem sábios! Que isto entendessem, e atentassem para o seu fim!
Deuteronônio 32:29
Dizem que nem sempre se morre idoso,pois a lógica diz,que começamos à morrer já quando nascemos: Aliás tenho morrido muitas vezes, respiro fundo,lavo o rosto,sigo em frente.Não é fácil morrer,fingir-se de sol,cegar a lua,beber o mar. Detestável seria ter a covardia dos que me mataram. Eu sigo renascendo,eles seguem covardes.
A Sociedade é reflexo da sua Arte
Se a arte não tem lógica, seremos ilógicos
Se não tem sentindo, não teremos algum sentido
Desculpe-me por não acreditar
e pensar de acordo com a lógica e a razão
E viver a verdade como uma realidade diária sem fantasias e mitos antigos
Que foram perdidos no tempo
Perdoe-me por ser racional.
Racionalismo
Estóico
Por Márcio H.melo
No silêncio aprende-se
O improvável não altera a lógica
Finalmente não somos nada
Insatisfeitos
Invejosos
Sem disponibilidade
Erramos mas não se engole o erro
Na busca por tudo
Encontra-se o nada
A essência se perdeu
Enlutaveis
Não conheço a min mesmo
Busco no outro a perfeição
Fujo de min
Fujo do meu tesouro Eu mesmo
E me entristeço por que não me encontrei
Pobre de min
O tempo não volta
Mais ainda há tempo
Acorda!
Quando a lógica é contraria aos prazeres carnais, é mais fácil contrariar a verdade por vício aos pecados.
A lógica é a prudência convertida em ciência; por isso não serve para nada.
Por mais brilhante e lógica que uma exposição bíblica possa parecer, ela perde seu valor quando confrontada pela verdade revelada pelo Espírito Santo.
Não nos sujeitemos ao paralogismo, atenhamo-nos à validade lógica. Há uma tendência natural inerente à própria definição e ou conceituação do que é o vulgo uma propensão ao argumentum ad ignorantiam e, com isso, reiteradamente, ao argumentum ad ridiculum.
A lógica é: tenha medo de moto até teu último dia em uma moto. Aí, então, não será sobre uma moto o teu último dia.
O comunismo do capitalismo
Nas linhas da lógica e da razão,
O trabalhador labuta com dedicação,
Fabrica geladeiras, carros, aviões, mansões.
Mas o salário não condiz,
Com a possibilidade de ter uma, eis a raiz.
No socialismo, a ideia é clara e nobre,
Cada um recebe pelo que produz, sem manobra,
Mas no comunismo, a igualdade é o mote,
Onde todos teriam o mesmo voto.
Na Bíblia, um exemplo de amor e partilha,
O maior comunista em sua trilha,
Jesus, que dividiu pães e peixes na mão,
Oferecendo perdão, gesto de união.
Assim, entre salários e ideais a pairar,
A busca por equidade segue a caminhar,
Que cada coração se abra à compaixão,
E encontre na partilha a verdadeira razão.
A lógica desumana do capital não precisa de conspiradores, porque opera pelas regras impessoais, mudas e desumanas do mercado que obriga os capitalistas e burocratas de todos os Estados a sempre servirem à acumulação do capital mesmo contra a sua vontade ou opinião pessoais se não quiserem ver-se substituídos por outros capitalistas e burocratas mais eficientes que os derrubem jogando-os no inferno de se tornarem proletários. O cálculo frio do custo-benefício que guia a decisão de todos os capitalistas e Estados do mundo não decorre da opinião, consciência, vontade, nem muito menos da "bondade" ou "maldade" pessoal desta ou daquela pessoa da classe dominante, mas é exatamente o contrário: sua opinião, consciência, vontade ou perversidade pessoais é que decorre das forças mudas da mão invisível do mercado, da propriedade privada, da acumulação do capital que, se não seguirem, os joga no proletariado.