Lobo
Nem toda ovelha... é a ovelha negra da família e nem toda Chapeuzinho Vermelho, é inimiga do lobo mau!
A Bela linda minha terra, o lobo vivia triste e abandonado, nervoso andou de jardim a jardim cortou os ramos com flores e levou para o seu esconderijo, aí ficava noites e dias a apreciar o quanto eram lindas as flores e rasgava-lhe sorrisos nos lábios, brilhava-lhe os olhos e tonificava os músculos de satisfação por ter as Belas e lindas flores ao seu lado. A Bela e linda minha terra deixou de ter flores e as abelhas ficaram sufocadas com a falta de néctar para o fabrico do que lhes alimentam e, uma abelha sem rumo pelas selvas foi voando utópicamente a busca do mel que se escondia em milhares de flores que o lobo pôs em cativeiro para a sua satisfação egoísta. As flores estavam a morrer e ficaram sem néctar, os animais deixaram de usufruir da beleza natural das flores, as abelhas a morrerem de fome e os homens tontos nos laboratórios à busca de sabores de mel...
Quando temos um lobo no lugar de um pastor, já não temos uma igreja e sim um clublinho onde só entra e permanece quem diz amém para tudo.
Minha filha diz que eu sou uma cocadinha de sal.
Não sabe ela que até o lobo mau tem seu lado romântico.
O lobo vivia entre o rebanho das ovelhas, mas as comia todos anos e em cada 5 anos quando se aproximavam as eleições, o lobo saia diante das ovelhas dizendo que virou vegetariano e as ovelhas sempre acreditavam e votavam sempre no lobo e até hoje as ovelhas pensam que é o Pastor que as come quando tenta tirar o lobo do rebanho.
O lobo nunca foi problema ao cristianismo verdadeiro e sim os falsos pastores. O primeiro pode ser sutil, mais nunca deixará de ser visivelmente lobo. Infelizmente não podemos dizer o mesmo sobre falsos pastores, que apenas são descobertos após gerações de vitimas;
Lobo em pele de cordeiro
Senhor, eis-me aqui mais uma vez para pedir tua proteção. Livra-me dos que se alimentam de mentiras e arrotam verdades absolutas. Livra-me dos que com entusiasmo pregam luz, mas mantém a alma na sombra das trevas.
Livra-me dos que dizem palavras de amor com o coração carregado de ódio. Livra-me dos que sentam-se sobre o próprio pecado para ter o prazer de apontar o pecado dos outros. Livra-me dos que nos acenam com a bondade para esconder a maldade que têm.
Livra-me da malquerença vestida com trajes de afeto.
Livra-me dos que são pura arrogância disfarçados de humildade.
Livra-me dos que acendem uma vela para Deus e uma outra para o diabo.
Livra-me dos lobos em pele de cordeiro. Livra-me dessa gente má que pronunciam o teu santo nome em vão. Amém!
Sim, meu amor... Sou o lobo que uiva pela lua da sua presença, que sabe ser manso para te envolver com carinho e feroz para te proteger de tudo. Com você, sou tudo o que quiser... porque minha força e meu coração são todos seus.
O lobo e a lua
O lobo estava sozinho, como sempre, mas naquela noite, algo o atraía. Seus olhos, profundos como abismos, fixavam-se na lua, que flutuava alta no céu, distante e inatingível. O uivo que ele soltava não era apenas um chamado para o vento, nem uma simples marca territorial. Era um grito de anseio, uma súplica silenciosa, uma tentativa de se conectar com a luz prateada que iluminava a noite. Ele sabia que nunca poderia alcançá-la, mas a lua, com sua beleza calma e serena, parecia ser a única coisa que compreendia a profundidade de sua solidão.
O lobo levantou a cabeça, os pelos da nuca eriçados, e o som que emitiu reverberou pela vasta floresta ao redor, como um eco de algo antigo e primordial. Seu corpo robusto estava em harmonia com a natureza selvagem, mas, por dentro, ele era pura inquietação. O uivo não era apenas um som; era a expressão de um amor impossível, de uma busca incessante. Ele sentia a presença da lua em cada fibra de seu ser, mas sabia que ela nunca poderia descer para a terra, nunca poderia tocar sua pele ou preencher o vazio que habitava seu peito.
A lua, que reinava no céu com uma calma imutável, observava-o de longe, como uma amante distante, que nunca poderia ser tocada, mas que sempre estaria ali, iluminando o caminho de quem se atrevesse a sonhar. Ela era fria e distante, mas sua luz banhava a noite, dando-lhe uma beleza etérea, um brilho que inspirava poesia, mas que não podia ser tocado. E o lobo, em sua pureza animal, amava aquela lua da mesma forma: com a intensidade de algo que não poderia ser possuído, mas que preenchia o seu mundo de forma única e profunda.
Ele sabia que, no fundo, sua busca era em vão. A lua jamais desceria para ele, jamais o tomaria em seus braços prateados. Seu amor era um amor que não tinha forma, que não tinha futuro, mas que o fazia sentir-se vivo, o fazia querer uivar para o infinito. O lobo não procurava por uma resposta, mas por uma sensação, por algo que transcendesse sua natureza de ser simplesmente um animal. Ele queria que a lua ouvisse sua dor, que entendesse a beleza de sua busca, ainda que fosse para algo inalcançável.
O uivo ecoou mais uma vez, mais forte, mais profundo, e parecia que o próprio universo respondia. Mas, mesmo enquanto o som se dissipava no ar gélido da noite, o lobo sabia que nada mudaria. A lua continuaria a brilhar com sua luz distante, imaculada, enquanto ele, o lobo, permaneceria ali, na escuridão da floresta, com um amor que jamais poderia ser correspondido. E ainda assim, havia algo de divino naquele amor – algo que tornava a dor de seu impossível desejo bela e grandiosa.
Assim, o lobo continuava sua dança solitária sob o céu estrelado. Cada uivo era uma declaração de amor, um grito de desespero, mas também uma aceitação silenciosa da realidade. O lobo e a lua estavam separados por um abismo, uma distância que nenhum dos dois poderia atravessar. E no entanto, nesse vazio, algo imenso existia: uma paixão pura e inatingível, que não necessitava de correspondência, mas apenas da sua própria existência.
E o lobo, mesmo sabendo da impossibilidade de seu amor, continuava a uivar, porque em cada nota de seu grito havia uma verdade imutável: o amor, mesmo que impossível, é o que dá sentido ao ser, mesmo quando o objeto de desejo jamais poderá ser alcançado.
Em seu apogeu
Uivas como um lobo
No primeiro alarde
Ages como um covarde.
Pensas que és forte,
digo que tens é sorte.
E no momento exato verás
que fostes um fraco
Terás tudo que possuis
enrolados dentro de um saco.
Mude enquanto a tempo cara
A vida passa ela não para.
Lobo que pula a cerca jamais respeitará a sua ovelha que tanto diz amar e que repousa em outro pasto
Você não deve culpar os outros por seus erros. Porque o lobo só entrará em sua casa se deixar a porta aberta.
Exu Lucifér
O lobo finge ser cordeiro, mas seus olhos denunciam a sua verdadeira natureza.
(ver Mateus 7:15-16, Atos 20:29-30, 2 Timóteo 4:3-4 e Judas 1:4)
“A fé na redenção do lobo é como acreditar na chuva em pleno deserto, uma miragem que cega e engana.”
“O lobo disfarçado de cordeiro é um símbolo da hipocrisia e da falsidade que permeiam o mundo. Cabe a cada um de nós estarmos atentos aos sinais da fera e nos protegermos de seus ataques.”