Lobo
“Deus e o diabo gargalharam juntos quando lhes confidenciei: ‘Entreguei-me a um lobo’” (Nieva Rosle)
Tu és o lobo que devora-me o corpo,
o coração, a alma, como o fogo que arde
numa fogueira de pinhas e giestas,
os meus carinhos são teus,
tu és o lobo que me beija,
acaricia o meu corpo,
tudo em mim hoje é selvagem,
aveludado e sem medo..
deste chama e alento ao meu coração,
és o Lobo que me cobre com amor e caricias,
O teu corpo é e será para sempre....
a minha fonte de água pura,
onde sacio a minha sede desta...
..minha desvairada vontade,
rasga-me a carne, devora-me por completo,
entrego-me a ti predador, devorador de carne,
vasculho e abraço os nossos lençóis
com esperança de te encontrar,
ainda sinto o teu cheiro
o aroma do suor na nossa cama,
Amo o tua maneira despojada e sedutora,
tu és o lobo que acorda dentro...
...de mim o que está adormecido ,
espero-te e não respiro até à próxima Lua.!
Eu quero mais é que você saia em uma noitada, como um lobo faminto sai á caça. Eu quero que você tente achar o meu olhar em outros. Eu quero mais que você tente saciar sua fome em outra boca em uma noite qualquer. E que você se embriague um pouco, e mais um pouco, e louco tente achar alguma presa pra poder me esquecer. E depois da falsa felicidade vivida, e não sentida. Que você volte pra casa, e ao deitar sua cabeça no travesseiro você sinta falta dos meus beijos, que você sinta saudade do meu cheiro, que você sinta fome do meu corpo. E que tudo isso faça você pensar que eu sou a sua presa perfeita. Que tudo ai sem mim, é sem graça, é sem sal, é sem amor, é sem SENTIDO. Que tudo ai sem mim é pela metade...
O lobo, que come o coelho, é tão puro e tão verdadeiro quanto a ovelha que devora o capim? O que você pensa?? Você pensa???
“Desejos por detrás da porta”
Anseio tal qual um lobo faminto para saber de seus segredos, não importa se queres a terra ou o mar, seu desejo eu vou conquistar.
A porta sempre andou fechada, mas seus passos podiam ser ouvidos à distância, o perfume e a sua risada inebriantes teciam o caminho que as estrelas deviam iluminar.
A briga agora é contra minha timidez, sei tudo o que você faz e também o que já fez, não sou estúpido em me declarar, mas o tempo vai caminhando a longos passos mais uma vez.
O martírio é passageiro, mas seu amor não é veraneio, sou capaz de mudar minha vida, preciso além de seu abraço, também dos lábios teus.
Ouço histórias e canções de amor, verdades e decepções,nada que me abale,sou poeta graças a meu coração, às vezes sofro calado, noutras choro sem convicção.
A verdade é que fui fiel nesta batalha, nunca lutei procurando outra paixão, corri muitas vezes embasbacado, era esperado teu aceno para assim viver com razão; abrir a porta não foi nada, agora quero teu coração.
O Lobo da Estepe (no original, Der Steppenwolf) é um livro de Hermann Hesse, publicado em 1927. É considerado o melhor dos livros de Hesse, e um dos romances mais representativos do século XX.[1] No Brasil foi traduzido por Ivo Barroso e publicado pela Editora Record em 1993.
O livro conta a história de Harry Haller, um outsider, um misantropo de cinqüenta anos, alcoólatra e intelectualizado, angustiado e que não vê saída para sua tormentosa condição, autodenominando-se “lobo da estepe”. Mas alguns incidentes inesperados e fantásticos o conduzem lenta porém decisivamente ao despertar de seu longo sono: conhece Hermínia, Maria e o músico Pablo. E então a história se desenvolve de forma surpreendente.
eu recomendo.
Poética
Não sei palavras dúbias. Meu sermão
Chama ao lobo verdugo e ao cordeiro irmão.
Com duas mãos fraternas, cumplicio
A ilha prometida à proa do navio.
A posse é-me aventura sem sentido.
compreendo o pão se dividido.
Não brinco de juiz, não me disfarço em réu.
Aceito meu inferno, mas falo do meu céu
Tem muito lobo vestido em pele de cordeiro. E estou fora de conto de fadas para me sentir a frágil chapeuzinho vermelho. Passa amanhã!