Lobo
Penso ser importante que todos percebam como é fácil um lobo se vestir em pele de cordeiro em uma cultura na qual o belo é bom e o feio é mau.
cada sol brilhante
em cada galaxia cintilante
cada gota de chuva
e cada lobo que uiva
cada pensamento meu
dedicado a você
que me torna melhor
do que pude ver
No alto
O lobo sobe a colina
Uiva para a Lua
Que de cima brilha
Os outros observam
Mas não sabem o mistério
Como chegou no alto
Não foi um ato mágico
Com garra e destreza
Força e resistência
Ninguém notou
O caminho percorrido
Como os obstáculos
Foram enfim vencidos
Mas ele guarda
Dentro de si
Sabendo que não foi
Fácil chegar ali
Lutando contra desistir
Por Dentro Dessa Pele De Lobo Existe Um Cordeiro
aparência das trevas,
vestida sempre de preto,
atitudes roqueiras,
excluída num canto,
quem olha pensa que és um nojo
ou o próprio mal...
mais quem à conhece sabe,
és sensível como uma flor,
és sonhadora pois ainda acredita no amor,
consegue se mantem otimista,
pois apesar de tudo, o bem sempre venserá.
então olá!...prazer!...sou um cordeiro disfarçado.
mais cuidado!! as vezes o desface é tanto que acaba nos possuindo....
Já tive medo do lobo mau,
e da cuca, bruxa do sítio do pica-pau,
cara feia e mau humor, não me assustam não
meu amor. Você não vai estragar o meu dia.
O olhar do Lobo:
O olhar do Lobo da Estepe penetrava todo o nosso tempo, toda a afetação, toda a ambição, toda a vaidade, todo o jogo superficial de uma espiritualidade fabricada e frívola. Ah! Lamentavelmente o olhar ia mais fundo ainda, ia além das simples imperfeições e desesperanças de nosso tempo, de nossa espiritualidade, de nossa cultura. Chegava ao coração de toda a Humanidade; expressava, num único segundo, toda a dúvida de um pensador, talvez a de um conhecedor da dignidade e sobretudo do sentido da vida humana. Esse olhar dizia: “Veja os macacos que somos! Veja o que é o homem!” E toda a celebridade, toda a inteligência, toda a conquista do espírito, todo o afã para alcançar a sublimidade, a grandeza e o duradouro do humano se esboroava de repente e não passava de frívolas momices!
(O Lobo da Estepe)
Dizem que as meninas estão em busca do príncipe encantado.
Ou que algumas preferem o lobo mau, acho que todos lembram desta forma de pensamento que sempre rodeia o mundo feminino.
Mas, a menina, a menina que senta e vê a chuva caindo, ela não quer o príncipe nem o lobo, ela só quer um amor de verdade, um amor fora dos livros infantis e livros adultos.
Ela quer ter com quem conversar, contar seus lamentos, deixar suas lagrimas rolarem e dar seus melhores e mais belos sorrisos.
E no fim da tarde, deitar no sofá e receber un beijo e um carinho.
Ela não quer ficção, ela quer alguém de verdade.
Com defeitos e acertos, sem juras, sem promessas.
Apenas alguém que aceite-a sabendo como confusa ela é.
...ele estava ali com fogo em seu coração ,
...se escondendo do lobo guardião da solidão,
...pairava frio, havia o abismo no chão ,
...algo lhe esperava, vinha na furia da paixão,
...tinha maldade mas é bom e repentino,
...piedade peculiar com jeito de menino,
...cavalgava num ritmo escuro e sereno,
...era sutil, fino e puro de veneno,
...fatal como a espada da vingança,
...leal e viril, inimigo da esperança,
...na lembrança sua dor era visceral,
...com espinho na flor seu inimigo é imortal,
...sem ter pra onde ir, e cheio de certeza,
...seu destino era cair, no ódio da princesa.
“Desejos por detrás da porta”
Anseio tal qual um lobo faminto para saber de seus segredos, não importa se queres a terra ou o mar, seu desejo eu vou conquistar.
A porta sempre andou fechada, mas seus passos podiam ser ouvidos à distância, o perfume e a sua risada inebriantes teciam o caminho que as estrelas deviam iluminar.
A briga agora é contra minha timidez, sei tudo o que você faz e também o que já fez, não sou estúpido em me declarar, mas o tempo vai caminhando a longos passos mais uma vez.
O martírio é passageiro, mas seu amor não é veraneio, sou capaz de mudar minha vida, preciso além de seu abraço, também dos lábios teus.
Ouço histórias e canções de amor, verdades e decepções,nada que me abale,sou poeta graças a meu coração, às vezes sofro calado, noutras choro sem convicção.
A verdade é que fui fiel nesta batalha, nunca lutei procurando outra paixão, corri muitas vezes embasbacado, era esperado teu aceno para assim viver com razão; abrir a porta não foi nada, agora quero teu coração.
O lobo, que come o coelho, é tão puro e tão verdadeiro quanto a ovelha que devora o capim? O que você pensa?? Você pensa???
Nove Capítulos
1 A pele
2 O lobo
3 A ovelha
4 Quando o lobo veste pele de ovelha
5 Quando a ovelha veste pele de lobo
6 Quando o lobo descobre que a ovelha vestia pele de lobo
7 Quando a ovelha descobre que o lobo vestia pele de ovelha
8 Quando o lobo descobre que seu disfarce foi desvendado
9 Quando a ovelha descobre que seu disfarce foi desvendado
O Lobo da Estepe (no original, Der Steppenwolf) é um livro de Hermann Hesse, publicado em 1927. É considerado o melhor dos livros de Hesse, e um dos romances mais representativos do século XX.[1] No Brasil foi traduzido por Ivo Barroso e publicado pela Editora Record em 1993.
O livro conta a história de Harry Haller, um outsider, um misantropo de cinqüenta anos, alcoólatra e intelectualizado, angustiado e que não vê saída para sua tormentosa condição, autodenominando-se “lobo da estepe”. Mas alguns incidentes inesperados e fantásticos o conduzem lenta porém decisivamente ao despertar de seu longo sono: conhece Hermínia, Maria e o músico Pablo. E então a história se desenvolve de forma surpreendente.
eu recomendo.