Existem livros inspiradores que são divisores de águas em nossas vidas. Após lê-los, nunca mais enxergaremos o mundo com os mesmos olhos!
Confira algumas das melhores e mais impactantes obras da literatura que, com certeza, vão te fazer refletir sobre muitas questões essenciais da vida.
Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, de André Comte-Sponville
Nossos valores, qualidades e potenciais grandezas são o tema desta rica obra do filósofo francês André Comte-Sponville. Numa busca de resgate à exaltação da moral e das boas práticas, este livro nos apresenta as virtudes como parte fundamental da nossa humanidade.
Coragem, justiça, misericórdia, gratidão, amor e outras virtudes são trabalhadas pelo autor de forma clara e objetiva, a fim de desconstruir ideias utópicas e falsos mitos.
Pequeno Tratado das Grandes Virtudes é certamente um livro de cabeceira para ser lido e relido que te conduzirá numa jornada de amadurecimento e reflexão.
Mais vale uma verdadeira tristeza do que uma falsa alegria.
André Comte-Sponville (Pequeno Tratado das Grandes Virtudes)
Felizes os misericordiosos, que combatem sem ódio e odeiam sem remorso!
André Comte-Sponville (Pequeno tratado das Grandes Virtudes)
Ratos e Homens, de John Steinbeck
Um clássico de Steinbeck que, além de apresentar o comportamento humano perante o desejo de lutar por seus sonhos, também nos mostra, de modo particular, o amor fraternal que caracteriza as verdadeiras amizades.
George e Lennie são dois personagens difíceis de esquecer e, com certeza, te acompanharão por toda a vida!
Um homem precisa de alguém, alguém que esteja perto. Uma pessoa fica louca quando não tem ninguém. Não importa quem seja o outro, desde que esteja acompanhada. Eu lhe digo – gritou-lhe – eu lhe digo que uma pessoa sente-se tão só que até fica doente.
John Steinbeck (Ratos e Homens)
O Mundo Assombrado pelos Demônios, de Carl Sagan
Sagan é uma verdadeira fonte de conhecimentos!
Neste livro, o cientista norte-americano apresenta uma análise sobre os mais variados temas relacionados com a diferença entre a ciência e a pseudociência, criando relações entre a razão científica e as superstições populares.
O principal propósito de Sagan com O Mundo Assombrado pelos Demônios é apresentar e estimular o uso do método científico, encorajando as pessoas a procurarem ser mais críticas e céticas.
Por que os adultos têm de fingir onisciência diante de crianças de seis anos é algo que nunca vou compreender. O que há de errado em admitir que não sabemos alguma coisa? A nossa autoestima é assim tão frágil?
Carl Sagan (O Mundo Assombrado pelos demônios)
O Diário de Anne Frank, de Anne Frank
Um dos relatos mais emocionantes e icônicos sobre o impacto que a perseguição nazista contra os judeus provocou na vida de uma adolescente de 15 anos: Anne Frank.
Em forma de diário, Anne narra todas as dificuldades e sofrimentos que a sua família teve que enfrentar para conseguir sobreviver durante a Segunda Guerra Mundial.
Em meio a tantas tragédias, os sonhos e esperanças de Anne Frank permanecem sempre presentes em seu diário. Este, com certeza, precisa ser o seu livro de cabeceira em algum momento da vida!
Quero amigos, não admiradores. Pessoas que me respeitem pelo caráter e pelo que faço, não pelo sorriso encantador. O círculo ao meu redor seria bem menor, mas o que importa, desde que fosse composto por gente sincera?
Anne Frank (O Diário de Anne Frank)
Holocausto Brasileiro, de Daniela Arbex
A palavra holocausto sempre remete aos horrores nazistas da Segunda Guerra, mas você sabia que cerca de 60 mil pessoas morreram no Brasil em um só hospital?
Este livro-reportagem retrata a história do Hospital Colônia de Barbacena, hospital psiquiátrico (ou antigo manicômio) onde as pessoas viviam de forma deplorável. Muitas delas, mais de 70%, inclusive, nem sequer eram doentes.
Ser epiléptico, homossexual, alcoólatra ou simplesmente fazer algo socialmente desviante, como perder a virgindade antes do casamento, era motivo de internação. Um show de horror que mudou completamente a forma como o Brasil passou a lidar com a psiquiatria e vai mudar a sua forma de entender o que é “loucura”.
O paciente morreu ali mesmo de parada cardíaca, na frente de todos. […] “Menos um.” pensou o guarda a fazer o serviço de retirar o corpo.
Daniela Arbex (Holocausto Brasileiro)
A Condição Humana, de Hannah Arendt
Viver é um ato político. Por isso, a obra de Arendt ganha o status de “obrigatória” para todas as pessoas que desejam entender como se adequar aos diferentes tipos de “esferas” da sociedade.
Em A Condição Humana, Arendt também constrói um histórico sobre o desenvolvimento da existência humana no mundo ao longo dos séculos, desde a Grécia Antiga até a Europa Moderna.
Você nunca mais verá a sociedade com os mesmos olhos…
Quando a bondade se mostra abertamente já não é bondade, embora possa ainda ser útil como caridade organizada ou como ato de solidariedade.
Hannah Arendt (A Condição Humana)
Vidas Secas, de Graciliano Ramos
Considerado um ícone da literatura brasileira, Graciliano Ramos retrata a miséria do sertão nordestino durante os primeiros anos do século XX, assim como o poder da opressão e exploração política sobre o povo local.
Esta obra ficou marcada pela sua “secura” de adjetivos, que faz com que o leitor consiga sentir a aridez e constante apreensão vivida pelos personagens.
Admirava as palavras compridas e difíceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas, em vão, mas sabia que elas eram inúteis, e talvez perigosas.
Graciliano Ramos (Vidas Secas)
O Gorila Invisível e Outros Equívocos da Intuição, de Christopher Chabris e Daniel Simons
Sabe aquela sensação de ter visto algo que realmente não estava lá? Ou quando você é capaz de jurar que algo não aconteceu, mas as provas existem? A boa notícia é que você não está sozinho. É sobre isso que trata O Gorila Invisível e Outros Equívocos da Intuição, dos psicólogos Christopher Chabris e Daniel Simons.
Por meio de uma série de experimentos detalhados, percebemos que estamos constantemente envolvidos em ilusões do cotidiano que afetam nossa percepção de mundo e nosso comportamento.
Um livro sobre a ilusão da memória que vai te fazer repensar a realidade.
Cuidado com memórias acompanhadas de emoções fortes e detalhes vívidos – elas são tão prováveis de estarem erradas quanto as memórias mundanas, mas é muito menos provável que você perceba isso.
Christopher Chabris e Daniel Simons (O Gorila Invisível e Outros Equívocos da Intuição)
1984, de George Orwell
Um clássico distópico de 1949, mas que se torna cada vez mais atual com o passar dos anos! Esta deveria ser uma leitura obrigatória para todos os seres humanos!
Após ler 1984, você irá perceber que conceitos aparentemente surreais, como a “Novilíngua” ou a existência de um “Grande Irmão”, na verdade (e assustadoramente) existem no mundo contemporâneo!
Para quem não sabe, a “Novilíngua” é uma ideia proposta no livro como um idioma criado pelo Governo para eliminar o maior número possível de palavras. Desta forma, a população fica privada de termos para construir argumentos contra o próprio governo. Bizarro, não?
Depois de 1984 seus olhos estarão muito mais atentos a vigilância do “Grande Irmão”.
Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado.
George Orwell (1984)
Ver aquilo que temos diante do nariz requer uma luta constante.
George Orwell (1984)
A Arte da Guerra, de Sun Tzu
Este livro foi escrito por volta do século IV a.C, mas continua a ser muito contemporâneo e você já vai entender o motivo!
Sun Tzu foi um famoso estrategista militar e, nesta obra, o autor desenvolve 13 temas centrais para combater seus inimigos e vencer uma guerra.
Atualmente, todas as dicas e estratégias de Sun Tzu foram adaptadas para o mundo moderno, nas mais diversas áreas, com destaque para os setores de marketing, administração, empreendedorismo e economia.
Aliás, muitos empresários e profissionais de sucesso garantem que A Arte da Guerra serviu como um “divisor de águas” em suas carreiras e até mesmo no modo de lidar com a própria vida!
Aquele que se empenha a resolver as dificuldades resolve-as antes que elas surjam. Aquele que se ultrapassa a vencer os inimigos triunfa antes que as suas ameaças se concretizem.
Sun Tzu (A Arte da Guerrra)
A Desobediência Civil, de Henry D. Thoreau
A filosofia de Thoreau é admirada por grandes nomes como Martin Luther King, Gandhi e Tolstói!
Em A desobediência civil, o chamado “Pai da Anarquia” apresenta uma ideia avançada para a época em que foi escrito: mais vale o indivíduo viver em paz com a própria consciência do que com o governo.
Por este motivo, Thoreau era visto como um “anarquista”, mas, na realidade, foi o precursor de conceitos como a resistência pacífica e o pensamento ecológico, por exemplo.
Após a leitura deste livro, sua visão sobre o pensamento e o posicionamento políticos nunca mais será a mesma!
Devemos ser homens, em primeiro lugar, e depois súditos. Não é desejável cultivar pela lei o mesmo respeito que cultivamos pelo direito.
Henry D. Thoreau (A Desobediência Civil)
O Poder do Hábito, de Charles Duhigg
O título parece um pouco óbvio, e para quem não tem afinidade com livros de autoajuda, pode haver aquele leve desconforto no início, mas… Dê uma chance.
Aquele objetivo que você sempre deixa pela metade, a dificuldade de acordar ou chegar no horário, o vício que você se acha incapaz de largar: para Charles Duhigg, tudo é questão de hábito.
Milhões de pessoas no mundo estão encantadas com os efeitos deste livro, que analisa profundamente o que é um hábito, como mudá-lo, abandoná-lo ou iniciá-lo. Não são simples lições e passos, mas sim uma conversa sincera e interessante que vai revelar uma perspectiva das coisas diferentes de tudo que você já viu.
Um hábito é uma escolha que em algum momento tomamos deliberadamente, e depois paramos de pensar a respeito. Porém, continuamos fazendo, à vezes todo dia.
Charles Duhigg (O Poder do Hábito)
De Profundis, de Oscar Wilde
O Retrato de Dorian Gray é, sem sombra de dúvidas, a obra mais conhecida e influente do escritor britânico Oscar Wilde. No entanto, é em De Profundis que conhecemos a verdadeira genialidade do autor.
A obra é uma carta aberta ao seu então amante Alfred Douglas e foi escrita por Wilde durante os anos na prisão. Condenado pelo crime de sodomia, o autor reflete tanto sobre os seus anos de relacionamento com Douglas, quanto sobre a sociedade hipócrita em que estava inserido.
Todas as grandes ideias são perigosas.
Oscar Wilde (De Profundis)
Sou um daqueles feitos para as exceções, não para as regras.
Oscar Wilde (De Profundis)
Norwegian Wood, de Haruki Murakami
O escritor japonês Haruki Murakami é um dos nomes mais influentes da literatura japonesa. Em Norwegian Wood, conhecemos Toru Watanabe, um jovem que se envolve com a namorada de seu melhor amigo que faleceu recentemente. Um livro que propõe uma reflexão sobre a juventude, a depressão, a sociedade e o amor.
A obra envolve o leitor através de diversas referências à cultura pop e à rebeldia e libertação adolescente que tomou conta do mundo entre as décadas de 1960 e 1970.
O que faz de nós pessoas normais – prosseguiu Reiko – é que sabemos que não somos normais.
Haruki Murakami (Norwegian Wood)
Se você só lê o mesmo que todo mundo lê, acaba pensando o mesmo que todo mundo pensa.
Haruki Murakami (Norwegian Wood)
Toda Poesia, de Paulo Leminski
Em Toda Poesia, podemos percorrer a trajetória de um dos poetas brasileiros mais lidos das últimas décadas, Paulo Leminski.
Para os amantes do gênero, estes poemas, haikais e canções dos mais variados estilos vão tocar seu coração e despertar os mais inspiradores e instigantes sentimentos.
Uma obra para visitar sempre que precisar de uma dose de conforto e identificação.
Uma vida é curta
para mais de um sonho.Paulo Leminski (Toda Poesia)
Isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além.Paulo Leminski (Toda Poesia)
Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves
O que a maioria das pessoas sabem sobre os homens e mulheres que foram trazidos da África para o Brasil? Pouco ou quase nada.
Bom, neste romance histórico, você terá a chance de mudar totalmente o seu ponto de vista sobre os africanos escravizados e a história do negro no país. É um título referência para afinar a sua sensibilidade para a dor, a violência, e o “defeito de cor”.
Conhecemos Luíza Mahin, uma africana idosa à beira da morte, que viaja do Brasil à África em busca do filho perdido ha décadas. No caminho, conhecemos a sua história. E a chance é de que nunca mais possamos esquecê-la.
As mulheres passaram a ser as que geram, as que fertilizam, as donas da barriga, que é por onde circula toda a energia e a vida do corpo, através do sangue. É por isso que as mulheres têm as regras, porque o grande poder feminino segue o rastro do sangue.
Ana Maria Gonçalves (Um Defeito de Cor)
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O Sol é Para Todos, de Harper Lee
Por trás dessa linda expressão muito comum hoje em dia, O Sol é Para Todos traz uma narrativa crua e emocionante da sociedade estadunidense na década de 1930, especialmente sob o olhar racial.
O livro, que é considerado um grande clássico da literatura mundial, narra a história de um advogado incumbido de defender um homem negro acusado de violar uma mulher branca. Por ser narrado através do olhar de crianças, é uma das experiências mais tocantes que você vai ter na literatura.
Foi importante na década de 1960, quando lançado, e continua sendo agora. Um clássico desses merece um lugar especial na sua estante.
Queria que você a conhecesse um pouco, soubesse o que é a verdadeira coragem, em vez de pensar que coragem é um homem com uma arma na mão. Coragem é fazer uma coisa mesmo estando derrotado antes de começar. E mesmo assim ir até o fim, apesar de tudo. Você raramente vai vencer, mas às vezes vai conseguir.
Harper Lee (O Sol é Para Todos)
A Árvore Generosa, de Shel Silverstein
Sabe aqueles livros que parecem bobos, mas que ensinam lições difíceis de esquecer? A mesma fórmula que fez de O Pequeno Príncipe um sucesso para todas as idadesfaz desse livro um clássico que comove gerações.
Uma árvore que oferece tudo ao menino e acompanha o seu crescimento, enquanto ele vai se tornando uma pessoa egoísta. Para além da lição ecológica, o livro reflete sobre mudança de valores, afeto, a relação do homem com a natureza.
Com certeza um bom livro de cabeceira.
Eu sou apenas um toco, mas um toco é muito útil pra sentar e descansar.
Venha, Menino, depressa, sente-se em mim e descanse.Shel Silverstein (A Árvore Generosa)
Extraordinário, de R.J Palacio
Sempre ouvimos que devemos “saber lidar com as diferenças”, certo? Mas você já parou para refletir sobre o que isso significa?
Em Extraordinário, somos apresentados ao pequeno August “Auggie” Pullman, um menino que nasceu com uma doença rara, responsável por provocar diversas deformidades em seu rosto.
Quando Auggie começa a frequentar a escola pela primeira vez, somos confrontados com as dificuldades que o menino sente em conseguir se adaptar e fazer amigos…
Prepare os lenços de papel, pois, em Extraordinário, o que não faltam são cenas comoventes para te ajudar a pensar sobre como o significado da vida pode ser mais profundo do que você julgava.
Carregamos dentro de nós as coisas extraordinárias que procuramos à nossa volta.
R. J. Palacio (Extraordinário)
Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo.
R. J. Palacio (Extraordinário)
A Caixa Preta, de Amós Oz
É difícil colocar livros que falam de amor em uma lista como essa, afinal, como um romance pode influenciar tanto a sua maneira de ver o mundo?
É justamente esse o mérito do escritor israelense Amós Oz. Ele nos apresenta Ilana, uma esposa rejeitada que, anos após o divórcio, resolve se aproximar de Alex Guideon, seu ex-esposo, agora um professor e escritor muito famoso.
O que tem na caixa preta? Relações intensas, lições amargas e o panorama social, religioso e político da complexa nação de Israel na segunda metade do século XX. Se procura por um romance relevante, é este.
O triste é que o sentimentalismo está constantemente tirando o melhor da minha razão pura. Memórias antediluvianas me ligam a você como um par de algemas. Você está preso na minha alma como um prego enferrujado sem cabeça. E aparentemente eu estou preso em você também, em algum lugar entre as engrenagens que funcionam na sua cabeça em vez de uma alma.
Amós Oz (A Caixa Preta)
A Coragem de Ser Imperfeito, de Brené Brown
O título já diz muito, não é? Quantos de nós temos coragem de demonstrar medo, vergonha, fracassos?
Brené Brown apresenta uma pioneira pesquisa sobre vulnerabilidade, toca em feridas delicadas e traz grandes ideias para a nossa forma de nos relacionarmos com os outros e com a gente mesmo.
É um livro que vai te desarmar para depois te dar as melhores ferramentas para continuar lutando.
A verdadeira aceitação só acontece quando apresentamos nosso eu autêntico e imperfeito para o mundo, o nosso senso de aceitação nunca pode ser maior do que nosso nível de autoaceitação.
Brené Brown (A Coragem de Ser Imperfeito)
Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa
Um dos maiores clássicos da literatura brasileira! Grande Sertão: Veredas, do escritor João Guimarães Rosa é uma obra essencial para todas as pessoas.
Nesse épico ambientado no sertão brasileiro, Rosa nos transporta para um mundo de magia, guerra e amores distantes através das histórias dos jagunços Riobaldo e Diadorim.
O real não está no início nem no fim, ele se mostra pra gente é no meio da travessia.
João Guimarães Rosa (Grande Sertão: Veredas)
Tem horas em que penso que a gente carecia, de repente, de acordar de alguma espécie de encanto.
João Guimarães Rosa (Grande Sertão: Veredas)
Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
O homem que elevou o nível da literatura brasileira não poderia ficar de fora dessa lista!
Se você tem qualquer tipo de preconceito com livros nacionais, este é o título que vai fazer você ter orgulho de ser brasileiro.
Começa com a morte e vai até o nascimento, narrado inteiramente pelo próprio defunto, Brás Cubas, que conta para a gente as peripécias de sua vida. É inteligente, inspirador e engraçado.
Você vai se surpreender com este livro escrito há mais de 100 anos, que continua sempre presente na lista dos mais elogiados do mundo.
Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
Machado de Assis (Memórias Póstumas de Brás Cubas)
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