78 frases sobre livros para celebrar seu amor pela leitura
Aprendemos, com exemplos dos que deixam suas marcas, que legado não se limita a um produto materializado em que passamos de gerações em gerações. Que legado é a precedência positiva, a força motriz que levará nossos descendentes a usufruir de um mundo mais humano, forte e capaz. O que vai contra isso não é legado, pois o que não beneficia não se pode ser considerado um legado.
Nós vivemos em prol de uma marca, quer seja positiva ou negativa. Nossas decisões escolherão o legado que iremos deixar. Nosso legado precisa transmitir dignidade e honra ao nosso povo, sem isso, não pode ser considerado um legado.
Uma das coisas mais importantes da vida é o que deixaremos de bom aos nossos descendentes. Há alguns anos venho preocupando-me com o legado que deixarei quando eu tiver que partir. Questiono-me: O que eu posso fazer de útil para a humanidade? O que pode ser feito por de mim para que permaneça para o bem das novas gerações? Aquilo em que acredito, ou o que eu acho que sou, permanecerá quando eu me for para o descanso eterno? Minhas sementes plantadas serão úteis às novas gerações? Meus filhos, netos, bisnetos e tataranetos se lembrarão de mim como um bom homem que deixou a sua marca, ou colocarão meu nome no rol do esquecimento?
Pare por um minuto e tente identificar o legado deixado pelos seus ascendentes. Eles poderiam ter feito algo a mais? E nós, podemos fazer algo a mais pelas nossas gerações?
Suponha que você tenha chegado aos 100 anos de vida e está prestes a soprar as velinhas em comemoração com a família. De um lado a esposa, os filhos e netos. De outro alguns amigos e conhecidos. Você sabe que dali não viverá mais 10, 20 ou 30 anos provavelmente. E naquele momento você pensa no que plantou, no que preparou, no que estará deixando de bom e de como será lembrado quando partir.
Afirmo com toda propriedade que só acredito em uma superstição, ela é imbatível e sempre dá certo quando o assunto é dinheiro. Acredite! A melhor simpatia para ganhar dinheiro é labuta. E muita labuta!
O Brasil é um país extremamente supersticioso, se é um dos maiores do mundo não cabe a eu afirmar. Esse mundo de simpatias é um desconhecido mundo de absurdos.
E por falar em escolhas, quem nunca foi questionado pelas suas? Uns preferem plantar milho, outros, cacau; alguns em saciar o doce da graviola e outros a acidez do cupuaçu.
Escolhemos os caminhos mais difíceis, porque nossos sonhos dependem deles.
A reflexão emoldura-nos caminhos. E existem caminhos que, aparentemente, são para uns seletos grupos pré-escolhidos pelo destino. E que merda de destino é esse, que nutre predileções. Às vezes demora pra entendermos que nesse quesito destino não existe. Triste seria da humanidade se ela fosse um fruto predestinado ao fracasso. Onde estaria a força motriz de nossas escolhas?
É preciso algo a mais para fazer a diferença: nossos gritos de protestos jamais encontrarão refúgio duradouro se não formos antes de tudo pra casa e pensar o nosso país. E pensar é refletir, raciocinar, analisar e concluir pra só depois agir!
Caramba! Como eu achava que com o grito poderíamos mudar o mundo. Até faz uma pequena, mas superficial diferença, mas em suma, temporária.
Quando eu estava no topo do jambeiro tentado tirar o olho da árvore, para que ela não crescesse tanto, ouço a conversa de Pádua com o meu pai, que acabara de voltar de mais uma tentativa de busca por emprego, mas sem sucesso – O que precisamos é de um governo socialista, só assim veremos as mudanças em nosso país.
O que é um governo socialista? Pergunto mais tarde ao seu Pádua, que com uns resmungos tentava explicar, mas como eu não havia entendido nada me retirei. Alguns anos depois eu viria a entender, (...).
Seu Pádua jamais veria Lula e seu socialismo governar o país; morreria um tempo antes. Mas tenho certeza de que jamais estaria satisfeito com o resultado de um governo que caminha para o totalitarismo.
Em minha casa, é claro, o sol cheirava a incenso. O reflexo batia na janela através das folhas do jambeiro. Chegava de mala e cuia com o início da manhã e só se despedia quando todos nos recolhíamos para o banho das seis. Nem quando a chuva garoava ele nos deixava por muito tempo, escondia-se de mansinho, só pra deixar a chuva regar o jambeiro.
No quintal de minha casa tinha o pé de jambeiro. Era imenso! Cresci com ele, até que um dia ele teve que ser cortado para o progresso de nosso lar. A casa seria ampliada e não tinha mais espaço para as árvores que ocupavam, e davam alegria ao nosso quintal. Foi uma infância de lutas, mas que a natureza estava sempre de prontidão para proporcionar momentos de uma infância, modesta, mas feliz.
Vejo aquela cena de filme de terror e tento sair arrastando-me para a canoa. A onça aparentemente não me vê, e saio remando para longe. Após alguns poucos metros de distância, a pintada vira-se e olha-me como um gato de rua que mia ao redor das casas do Educandos, em Manaus, em busca de uma guelra de um simples jaraqui pra saciar a fome. A pintada dá meia volta e embrenha-se mata adentro.
Certo! Alguém por aí já disse que a desgraça dos que não se interessam por política é serem governados pelos que se interessam. E infelizmente, nós próprios somos culpados dessa desenfreada corrupção e desgraça no cenário político brasileiro. (…). Às vezes sinto medo de tolerarmos o intolerável, como os ensinos de importantes, porém complicados teóricos da soberania política, e arregaçar as mangas em protestos nada pacíficos contra essa dita ordem desordenada de um país em regresso.
Já imaginou como seria se o mestre do amor viesse pessoalmente em pleno século XXI para cuidar, em pessoa, dos problemas sociais? Não é difícil concluir que ele buscaria primeiramente os marginalizados, os assassinos, os avarentos e àqueles consumidos por quereres descontrolados. Em vez de julgá-los como a escória da sociedade, ele lhes concederia uma nova oportunidade, acolhendo-os com compaixão e pronunciando palavras de redenção. Pois não há solução mais eficaz para a maldade social do que o amor dedicado aos necessitados, aos que erraram, aos que foram corrompidos pelo sistema e aos que clamam por uma segunda chance.”
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