Livro da Vida
A fase sênior da vida no corpo físico depende de alegria interior para vencer os naturais obstáculos advindos pelo murchamento orgânico.
“Filósofo é aquele que problematiza a existência, que busca clarificar a vida, objetivando fazer-se capaz de transformá-la, sempre que se fizer necessário, ou simplesmente administrar o caos.”
Amar sozinho é uma das piores coisas dessa vida. É como não ter escolha, viver em função de algo que sabemos ser impossível mas ainda sim, insistimos.
QUADRO DE MULHER
A forma mais bela
revigora minha vida,
espera de uma espera,
síntese de desejos,
gosto, forma, beijos,
carência de desejo
e, em forma de aquarela,
na tela mulher eu vejo.
que meus olhos fazem lágrimas
e de novo a tela vive,
vibra em fogo ardente,
mostra formas belas,
forma-se uma vida
e, em um doce beijo,
cada desejo nasce
em aquarela de cor,
em poesia de arte,
em verdadeiro amor,
a mulher fala,
a mulher vibra,
a mulher cala
e do quadro pula
e da poesia nasce,
se a arte é verdadeira,
se o sentimento pinta
na realidade do artista.
A vida é feita com tal perfeição que tudo é sempre para o bem. Assim, quem dramatiza, quem adora cultivar uma tragediazinha por certo está programando uma bem caprichada, com direito a UTI e tudo o mais.
Quem gosta de manipular e dominar os outros pode acabar preso a uma situação de impotência e desenvolver uma doençazinha bem comum, dessas em que a pessoa fica dependente até para ir ao banheiro.
Quem se deixa dominar, por comodismo ou por medo, e não reage, talvez comece a perder tudo que ainda tem, fique só e tenha a companhia apenas da asma ou da bronquite. Tudo isso, porém, só tem uma finalidade: tornar-nos imunes, fortalecer-nos.
Seja o que for que nos incomode, é bom saber desde já que fomos nós que criamos que, assim como “impressionamos” nosso corpo astral e atraímos coisas de que não gostamos, podemos fazer o oposto. Podemos nos impressionar com coisas positivas, que programem coisas boas. Não é uma maravilha? Nós temos esse poder. É só aprender, usar, tornar-se forte e imune ao mal.
Muitas vezes, algumas pessoas me falaram que eu vivo num mundo utópico, que a vida não é um conto de fadas. E sempre respondi: Mas o que é a vida, se não um conjunto de fatos, escritos por Deus num grande livro chamado Destino. Onde cada personagem tem o livre arbítrio de escolher o tipo de enredo que vai dar a sua história. Uns preferem o drama, outros a ficção, alguns se encantam com os romances, mas eu sempre preferi levar a minha vida como um conto de fadas, pois neste enredo tenho a oportunidade de sonhar, torná-lo possível e o mais importante, que no final da história o mal sempre padece, aprendemos uma lição com o que vivemos e temos a certeza de que viveremos felizes para sempre, se acreditarmos e formos bons.
Não é que eu dite as regras da vida, ela porem me deu uma natureza diferente que me faz constantemente pensar sobre tudo e todos.
se a humanidade parar de pensar, o nosso mundo perdera o que melhor tem: o sonho que comanda a vida. O pensamento esta ligado aos nossos sonhos, eles não se separam, eles vivem interligados, acreditem são um só.
Arvore da vida, ou melhor, dizendo arvore da sabedoria do bem e do mal. Aqui esta uma possível interrogação para nós homens, sim, uma palavra nova, o Mal.
A vida é um mistério!
Estou mais do que acordada,
mas quero dormir.
Não para sonhar.
Quero apenas me anestesiar do cansaço.
Acreditamos que coisas e pessoas são nossas. Na vida não existem garantias, nem datas de validade.
Livro Fechamento de ciclo e renascimento
Nunca coloque um ponto final na história da sua vida; coloque uma vírgula, uma exclamação ou ate mesmo um simples ponto e vírgula! Às vezes, a nossa história acaba porque simplesmente colocamos um ponto final no lugar de uma reticências, trazendo um rompimento de uma possível continuidade; transformando-a assim, num parágrafo em de vez de um livro!
Perante o suave deslizar deste rio tão puro
Que assemelha a vida de quem sabe viver,
Pergunto às suas águas se são essas idas
A resposta silenciosa se sabe ouvir.
Assim leio o livro em que escrevo a minha vida.
Cada dia uma folha eu devo escrever e passar,
E me vem à boca a careta de um sorriso
Que não tenha de partir nunca no ponto e no final.
Vivi loucuras como todos as vivem.
Vivi bêbado de felicidade.
Sonhei acordado mesmo que todos me dizem
Que é o único caminho que não se deve andar.
Alegra-me o cumprimento de qualquer um em todas as minhas manhãs.
A alegria do rosto de quem me dá.
A luz do dia seja cinza ou seja clara.
O tempo delicado ou o tempo de tempestade.
Também vivi longas horas amargas.
Dias de inferno que chegaram a queimar,
Abrindo na alma feridas já cicatrizadas
E ainda tem o meu verso a marca de um recente punhal.
Mas, perante o alto Pinheiro em que perco a cabeça,
Sentado sobre esta pedra de rio que me dá tanta paz,
Aviso que o vento não sopra ao som da água.
Nada é eterno. Como o sofrimento, como a felicidade.