Livro da Vida
Campo de Trigo Com Corvos, Contos, o Livro do Silas Corrêa Leite
A ciência é grosseira, a vida é sutil
É para corrigir essa distância
Que a literatura nos importa
(Roland Barthes)
“CAMPO DE TRIGO COM CORVOS”, Contos, o que realmente é? Primeiro: é um livro de contos, ficções, histórias, causos, narrativas e as chamadas acontecências, todas no belíssimo palco histórico e boêmio de Itararé. Segundo: a maioria dos contos premiados em concursos literários de renome, ou mesmo no próprio Mapa Cultural Paulista, representando Itararé. Terceiro: a prosa poética do autor, sua linguagem típica do “Itarareês” com o peculiar e todo próprio surrealismo e mesmo o realismo fantástico, para não dizer de, aqui e ali, um chamado transrealismo. E, o melhor de tudo: papo de bar. Na calada da memória, as bebemorações (ou rememorações) e um piá...o guri Silas contando, como se trazendo a sua infância consigo na linguagem, nos parágrafos. Para não dizer dos finais hilários ou, ponhamos: encantados. Bela capa, com autorização do Museu Van Gogh da Holanda. Orelhas bem trabalhadas. O autor tem o que se dizer dele. Prefácio arrebatador. De um poeta, ficcionista e ensaísta premiado de Portugal, o Prof. Dr. Antero Barbosa, acadêmico e professor universitário. Descasca literalmente o estilo do Silas, técnicas, vôos, criações, enlevos, símbolos de perplexidade. E valoradamente dá nomes elogiosos aos criames diferenciados do autor. Última capa, as citações de lugares midiáticos em que o Silas saiu, foi reportagem, ou entrevistado, da Folha à Jovem Pan, por exemplo. Depois e finalmente, o conto Anistia. Premiado. O macro espaço-Brasil trazido à Itararé e um menino contando. Da ditadura ao fim dela com a Era Collor e suas carroças coloridas. O muro como símbolo, metáfora. Lembra J.J.Veiga mas vai em veio próprio. Guardação. Um baita causo de Itararé. Bem construído, costurado, com um final pra lá de feliz e risador, ridente, sei lá. Boêmio...um continho joiado...lindo. Mimo. Caso de notívago. Câncer... então é um papo rueiro, de bar risca-faca, de roda de contadores de palha. O Anão é tão bonito que pinta virar filme, pelo que soube. Gente de arte (teatro, rádio, música) em Itararé de olho. Mágico. Justiça, então, tem um final altamente criativo, quase um achado fora de série. Escrever é um ato de sobrevivência, disse Eduardo Subirates (filósofo espanhol). O Apanhador de Cerejas, quando revela o que está realmente havendo (narrador direto), você sofre e chora e volta a reler para compreender a dor do narrador. A pior coisa é não sentir absolutamente nada, diz o rock do U2. Campo de Trigo Com Corvos é o melhor conto do livro. E o final se revela na última palavra. Você vai lendo, seguindo na contação do menino, quando se vê? Corvos, trigais, campos e, loucura-lucidez. Azul e amarelo, como a capa. O Inventor é cênico, fílmico, e um final que arrebata, literalmente. Endoenças é conversa de filha pra pai. Tudo em Itararé, chão e estrelas. E lágrimas. Congonha (ko goy – do tupi: o quê mantém o ser?), o conto mais premiado do autor. Como é que pode um final desses? Depois vem o Causo do Gibão e você tem ali uma graceza impressionante, andando com o autor pela narrativa e sua tessitura. O Enterro, então, é o melhor “causo” do livro. Por si só daria já um romance e tanto. Um pandareco, como volta e meia diz o autor, entre maleixo, cainho, guaiú, morfético, caipora lazarento (beirando um regionalismo sulino até), etc. Quando você pensa que já está bom, a mimese do O Osso. De novo você fica pensando: como pode escrever isso? Onde acha isso tudo? Técnica, estilo, domínio, condução, talento. Coió é triste, duro, o conto mais pungente do livro maravilhoso. O causo O Velho Martinho é bem contado em Itararé, o autor recupera pessoas, falas, expressões, dando registro à voz do povo, vox dei. E bota gente real: Tepa, Jorge Chuéri, lugares, bares (principalmente). Quando a Tragédia Bate à Sua Porta, foi elogiado e considerado belo e fílmico quando em debate online, pelo João Silvério Trevisaan. E O Silas Já foi premiado no Concurso Ignácio Loyola Brandão, Paulo Leminsky, Ligia Fagundes Telles, Salão de Causos de Pescadores da USP, etc. e tal. Então o conto de amor que faz você chorar. Ele Ainda Está Esperando. Um final que relembra kafka mas sem deixar de enlevar a leitura em prosa poética e ficar pensando no estupendo processo de criação com suas lógicas e ilogicidades maviosas, plangentes. Quando você pensa que acabou, um continho quase que meio infanto-juvenil, e o menino de novo que, na maioria das obras narra, conta, detalha, especifica, volta inteiro e completo com o conto sobre a bicicleta de um tio. Marquesinha, Periquitada. Você não leu? Não sabe o que está perdendo. Cada um arrasta um corpo atrás de si, debaixo do sossego das estrelas, disse Fernando Pessoa. Isso tudo e muito mais é CAMPO DE TRIGO COM CORVOS. Jóia rara.
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L.C.A – Professora, Área de Designer Gráfico -E-mail: artistasdeitarare@bol.com.br
Blogue: www.artistasdeitarare.zip.net
Autor: Silas Correa Leite - E-mail: poesilas@terra.com.br
Site: www.itarare.com.br/silas.htm
“Dizem que a vida é um livro aberto para quem quiser lê e aprender a viver. Não lê o livro da vida quem não quer”.
Não concordo com essa teoria.
Á vida é um livro que se abre quando nascemos,
Mais quando pequenos não sabemos ler,
As páginas vão rolando enquanto crescemos,
Daí começa a surgir os obstáculos,
As primeiras páginas do livro ficaram pra trás.
Começamos a ler quando surge o primeiro obstáculo,
Mais para entender teria que voltar a primeira página,
Um ato que não fazemos.
Começamos a ler o livro a partir daquele primeiro obstáculo.
Começa a luta a sobrevivência!
Adquirindo experiências com vários obstáculos vencidos e derrotados,
Começamos a entender que a vida e cheia de obstáculos
E para não cair nas armadilhas da vida começamos a usar a nossa inteligência
E a indagar aos mais velhos, que sempre estão a nossa frente,
Que por muitas vezes viraram páginas e mais páginas desse livro
Com muitas vitórias e derrotas.
As derrotas com certeza foram as que lhe deram grande sabedoria,
Pois é com sofrimentos que aprendemos a viver.
O livro da vida é um livro, o único livro! Que não conseguimos ler por inteiro.
" A Vida é um livro de aprendizado, cujo suas respostas se resumem na união se seus conhecimentos, na vida tudo passa, mas nunca esqueça de aprender com todos os momentos...."
Procure ter a vida como um "Livro Aberto" mas desde que seja de Matemática, porque ninguém folha livro de cálculos sem objectivos.
Palavra de Honra
A vida passa rápido
são como páginas de um livro em branco
Não tenho sorrido muito
Nem tenho sonhado tanto
Já não sou mais quem eu vim pra ser
tentei mudar o mundo mostrando quem eu sou
mas no fundo o mundo me mudou
Já nem sei mais
o que vou fazer
Se amanhã o mundo acabar
de manhã eu quero acordar pra ver
Não termine seu livro da vida por uma pagina que esquevestes errado, você é o autor e só vc pode mudar o contesto desse livro, mude-a sempre que for preciso.
Livro do amor
A vida é como um livro que você escreve versão, altos e baixos, idas e vindas, amores e paixão.
Amor?
É sentimento que nasce e vai brotando aos poucos!
Amor é convivência,
Amor é união, é o mais lindo sentimento vindo do coração.
São pequenos gestos que fazem uma relação, é impossível um casal de dois meses falar que é amor, descordo, pois sei que é paixão!
Tudo tem seu propósito,
É necessário trilhar uma direção, escreva seu livro com muito amor, para que suas palavras não sejam em vão, e com essa base tu firma sua união!
Pessoas enfrentam sérias dificuldades na vida por não saberem onde estão.
Do livro: Quando o mar não está para peixe
A vida e um livro, cada dia uma página, cada pessoa um leitor alguns nos julgam pela capa outros se aprofunda no conteúdo, alguns nos deixa no canto outros nos trata como o melhor presente alguns nos rasgam outros nos leva para sempre.
Diariamente recebemos uma pagina em branco para anexar no livro de nossa vida. Nela escrevemos nossa historia através das atitudes então por isso devemos zelar sempre para que nosso livro não tenha páginas manchadas.
"Desejar o bem sem importar a quem."