Livro

Cerca de 10307 frases e pensamentos: Livro

Um dia os sonhos passam.. e nem percebemos aonde foi que nós os deixamos escapar. Ame como nunca amou, viva como nunca viveu seja hoje o que você nunca poderá ser novamente...se sou tola desprezível, insana não sei, mas meu coração sempre ,sempre estará amando mesmo que por segundos e vivendo sonhos mesmo nunca realizados.

Inserida por AdrianaMatheus

Alguém sabe aonde anda o amor?
Alguém já foi amado?
Acho que não.
Então, antes de magoar alguém ponha-se no lugar do outro...aliás ponha-se no lugar dos 'outros' sempre ai; você verá se é bom sentir o mesmo.

Inserida por AdrianaMatheus

Fui traída...pelo meu amigo amor que achou carinho e consolo em um outro coração - ,talvez mais afável e generoso que o meu... mas não deixarei meu coração endurecer por causa dessa dor, serei sempre carne pronta a chorar, sofrer a correr riscos... as lágrimas que hj de dor escorrerem por minhas faces me farão lembrar que aquele sorriso me que um dia me ensinou confiar e me fez sofrer - , também me ensinaram amar novamente. Nada e ninguém passa por nossas vidas por acaso cada um nos ensina algo mesmo que for - a fritar batata frita.

Inserida por AdrianaMatheus

Se você não fosse tão lindo, eu alcançaria você e e te colocava no colo.

Inserida por AdrianaMatheus

Um sorriso mesmo que no escuro ilumina a noite escura de alguém que na distância nos espreita.

Inserida por AdrianaMatheus

Existem tantas histórias com finais melhores descritas em livros de ficção, ou exibidas nos filmes e até mesmo vividas na própria realidade... Mas, mesmo que esta nossa história tenha faltado várias paginas, várias cenas, vários dias... Mesmo que tenha se tornado num conto inacabado, devo dizer-te que ela tornou-se na minha história de romance favorita.

Inserida por Helisson-Rafael

Máscara de ferro

Pois de tanto esconder sua cara,
Já pensou ser nova personagem.
Ocultou-se sob rica plumagem
E sob nova armadura me encara.

Ao querer passar do seu limite,
Abusou do meu franco apoio,
Separado do trigo foi o joio,
A audácia tudo lhe permite .

Mas topei com a indiferença.
Ser trigo ou joio, agora pouco importa,
Se a única saída for a porta.

A ferida foi mais funda do que pensa.
Causadora de todo meu desgosto
Foi a máscara a lhe esconder o rosto!

Inserida por celsocolunista

Cada coisa tem o seu lugar. Que o digam as pirâmides do Egito.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por portalraizes

O historiador é um homem que põe os factos nos seus devidos lugares. Não é como foi; é assim mesmo.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Inserida por portalraizes

"Você anda por aí, como se por aí, fosse encontrar o que está te faltando. E eu lamento por você perder tanto tempo, com escolhas erradas."
- Kenrick

Inserida por gabriielasousa

Engraçado, hoje pensando um pouco sobre a vida de cada um, realmente da para colocá-la em comparação com um livro. Muitas vezes e quase sempre as pessoas nos julgam pela primeira impressão, assim como julgamos um livro pela capa. O livro tem um prefácio onde podemos ter uma noção da história e dependendo deste prefácio ja descarta ou se apega ao livro, assim as pessoas também conhecem um pouco da nossa vida e acha que ja sabe de tudo, acha que ja pode julgar ou amar preciptadamente. Temos capítulos felizes, capítulos tristes, capítulos históricos, capítulos fictícios, capítulos de realizações, enfim, chega uma hora que o livro acaba, mas acabar um livro não significa acabar uma vida, pois, podemos ter uma biblioteca, onde novas histórias são contadas, ou então a história daquele livro antigo continua com uma trilogia, ou não. Bem as vezes um livro é tão bom que depois de um tempo voltamos a ler ele, mesmo sabendo do final. Entre outros há livros horríveis que não basta apenas trocá-los e sim temos que queimá-los, para que nunca mais caia em nossas mãos e que caiamos na tentação de ler algo destrutível a nossa mente. Agora a parte mais importante é que muita gente define o livro pelo autor, e cara o autor dos meus livros é maravilhoso, como Ele não há, Ele é o melhor de todos. E assim a vida segue como uma grande biblioteca ou uma trilogia.

Inserida por PeterNovassat

Deus...Jamais livrai-nos dos livros, amém!

Inserida por JotaW

Sempre o progresso

Por razões misteriosas, o progresso não desiste.
Infiltrado para sempre no insosso cotidiano,
Recompensa os audazes, o passado não resiste,
Uma década, agora, se completa em um ano.

A miragem perigosa, sob o manto igualitário,
Equipara pouco a pouco num medíocre conjunto,
O pascácio e o sábio, o magnata e o proletário
Nivelados são por baixo, mais por falta de assunto.

E a fonte milagrosa da eterna juventude
Pode parecer piada ou remédio indolor.
Nem o cético lhe nega sua principal virtude,
Ser agente do futuro: micro e computador.

Submergidos pela onda, a terceira ou a quarta,
Alvin Tofler batizando é manchete garantida.
Abandona-se o escriba para redigir a carta,
O Excel e companhia alicerçam-nos a vida.

Houve caixas milagrosas no passado bem recente.
Quem se esqueceu do rádio, da TV, do gravador,
Para trás ficaram todas na mudança de ambiente,
Pois convergem, se agrupam rumo ao computador.

Um Spinoza, ou um Sartre, ou um Kant, ou quem quiser,
Órfãos de identidade rumam junto pro arquivo,
E de lá apenas saem ao comando de um qualquer
Que ao digitar o Google, dará prova de estar vivo.

Inserida por celsocolunista

Eu sempre recorri a escrita.
Se estava feliz ou triste eu queria escrever.
Um dia eu quis escrever um livro!
E talvez ainda role quem sabe.
Mas estar aqui no pensador já me faz sentir melhor.
Libertar tudo que está na minha cabeça e no meu coração!

Inserida por Rahlira

Quem não compra livros e pede emprestado já está mostrando que não dá o mínimo valor a literatura porque considera algo que não vale a pena investir,quando devolvem o livro rasgado ou maltratado ou não devolvem ,eles na realidade não querem exatamente estragar e roubar livros,querem estragar e roubar o seu prazer de ler que eles não sentem .

Inserida por giovannidulorchagas

Dispensa pessoas ignorantes, frívolas e sistemáticas do seu trabalho, porquanto a companhia de um bom livro lhe traz entusiasmo e conhecimentos que edificam a sua vida.

Inserida por HelgirGirodo

O que se salva?

Confiava cegamente neles. Aí aprendi o Braille.

“De tanto ver triunfar as nulidades”, exclamou Ruy Barbosa por volta de 1914, “...o homem chega a desanimar da virtude”. Naquela época, como hoje, o desânimo se justificava, dizem. Será? Para quem a tarefa de endireitar o mundo parece excessivamente aborrecida, resta o consolo de entender que o que puder ser salvo, um dia, o será. Dito de outra maneira: Se estiver confuso, confunda os demais e ganhe tempo. Sobretudo, jamais interpele os impostores. Para quê? A credulidade substitui a contestação; o fraco andará a reboque de conceitos que não entende, sempre disposto a amaldiçoar uma verdade em conflito com a crença que acabaram de lhe instilar. O ingênuo contemplará boquiaberto o espetáculo que lhe é oferecido. Existe justificativa melhor para os chamados showmícios? Nada como a estridência de um espetáculo para determinar uma opção política. Um espetáculo de ópera-bufa protagonizado por um candidato comunicador e pronto, muda o destino de um país. A tal consciência política tira férias remuneradas, para em seguida se indignar com uma escolha desastrada.

Isso só acontece na Namíbia, aquele país tão limpinho que não parece África, já que por aqui, os showmícios foram eliminados.

Exigir algo de meros títeres subordinados aos próprios instintos, é um pensamento utópico e, sobretudo, indigesto, já que a injustiça jamais se limitou a gerar um filho único. Quanto à justiça, ela é cega por definição.

Importante é deixar sempre um espaço para um recuo, que permita contemplar o todo hostil com um sorriso, mesmo com o risco de saber que a qualquer momento, poderá virar um ricto. O segredo, se é que existe, é tocar sempre com a ponta dos dedos, roçar sem o compromisso de aprofundar-se, sem provocar a alergia à verdade daqueles que dela se proclamam donos. Ressaltar o mal, que se esconde atrás de argumentos traiçoeiros, é, seguramente, uma armadilha ao nosso comodismo, a ser cuidadosamente evitada.

Visto assim, tudo passa a ser mero objeto de escárnio. Não há mais o risco de tombar empunhando a bandeira de um ideal com seu prazo de validade vencido. Aos que imaginam ser esse um caminho para a superficialidade, para a alienação, termo abusivamente presente em debates acalorados, Pascal retrucaria ser importante ter um pouco de tudo e não tudo de alguma coisa. Não é uma receita de vida nem um convite ao alheamento e sim, uma forma menos tensa de examinar o palco da existência, no qual um detalhe irrelevante pode arruinar o mais ambicioso projeto, um toque inoportuno de celular consegue dissipar a aura de um momento mágico, onde, finalmente, ídolos adquirem essa condição, enquanto iluminados pelo jogo de luzes de um diretor experiente, para se desintegrar quando baixa a cortina. O “para sempre” dura no máximo até o fenecer da estéril paixão.

Indiferente a reflexões desse jaez, a sociedade se encarrega de ignorar a imagem tétrica do relógio sem ponteiros de “Morangos silvestres”, soterrada pelo advento de inexpressivos relógios digitais. O diálogo encontrou substituto digno no discurso vazio, sem contestação possível, a arenga insossa do “vender o peixe”. Tão compacta é a fala que rege a sociedade, que não há espaço para discussão. Aforismos sem valor, e não vale a pena enumerá-los, passam a governar as mentes. Contestar? Por acaso existe a certeza – e se existe, onde é que ela fixou residência? Deve estar perdida entre a teia de Penélope e o vão esforço de Sísifo, entre o ardil e a sentença.

Levar a sério a realidade? Melhor dirigir-lhe um olhar zombeteiro. Será essa a desforra. A pretexto de estarmos vivendo intensamente determinado momento, não faz sentido afirmar ser determinado instante mais importante do que outro. Não há mais nada de excepcional, inexistem encruzilhadas históricas, a não ser para nós mesmos. Se houver alguma perspectiva inebriante, bastará um olhar irônico para demolir qualquer arcabouço ou dogma, para transformar em bagatela ao invés de sofrer por conta de males, cuja cura teima em fugir à sabedoria. O caniço pensante precisa, com urgência, aprender a dar de ombros.

Nossa jornada é apenas o atalho para descobrir, algo tardiamente, a inutilidade de ser sério. Os mais nobres sentimentos abdicam da sua solidão majestática ao chocarem-se com o trivial. Entre sermos inconsoláveis cassandras, ou torcer pelo fracasso das nulidades, manter o sorriso é uma medida de sobrevivência. Saída poética, talvez, já que sem sermos poetas, saberemos ser fingidores. Ante a falta de pudor do político, o sorriso do sábio. Isso não irá mudar algo, mas se não é a solução, proporcionará pelo menos um agradável fim de semana, sabendo que o Febeapá do saudoso Ruy Porto possui ainda várias páginas em branco.

E as nulidades? Bem, quantos têm na ponta da língua o nome de quem derrotou Ruy Barbosa, nas urnas? Eis a resposta definitiva, ainda que disfarçada de pergunta.

Inserida por celsocolunista

O processo de escrever tese é contingencial.

Inserida por ezequielredin

Lira das tradições

Em vinte anos de vida,
Olhando minha felicidade aprisionada
Em convicções abstratas,
Que se sustentavam em colunas de medo,
Tentava eu entender as tradições
Que havia herdado.

Desprezei o pragmatismo,
E, o esquecimento do passado,
Me fazia repetir os erros,
Hospedando-se em mim
Lembranças sem aprendizado.

Tenho agora todo o meu prazer buscado.
A consciência, por inteira,
Se remonta à ideia
Da privação de imortalidade.
A felicidade sem sofrimento é frágil edificada
E, se eu deixar a inquietação, perco a poesia.

A biologia que aprendi na escola
Levou-me à previsão
Das mudanças fenotípicas que viriam;
Recuso tê-las e elas vem sem titubear.

Apertei num abraço
O sentimento da Indesejada
E soltei a vida que havia em mim.

Livros, músicas e cidades
Que não apreciarei:
O tempo é uma especialização
Selecionada de escolhas.

Eu sei o que a minha amiga pensa de mim:
O mal da primeira impressão é que,
Quando boa,
Vincula o preocupado a viver
Das expectativas dos impressionados.

Uma tempestade
Ameaça o meu navio.

Sávio Oliveira Lopes

Inserida por SAVIO30969

Ontem, hoje, amanhã

Cogitei viver o hoje,
Intensamente,
Alheio as inquietações
Do ontem e do amanhã.

Se me prendo ao passado,
Tenho melancolia,
E, se me amarro ao futuro,
Vem-me ansiedade.

Mas como acharei a reflexão
Sem a experiência pretérita
E a esperança vindoura?

Perdendo a inquietação,
Deixo ir a almejada maturidade,
Que leva consigo a poesia.

Para cada hora,
Realmente vivida,
Passo incontáveis momentos
Na doce entrega de meditá-la.

Escolhas nascem em lembranças
E a razão do meu presente
Se justifica nos planos porvir.

Não devo,
Por conseguinte,
Viver um só tempo.

O equilíbrio do
Ontem, hoje e amanhã
Me fará Ser Inteiro.


Sávio Oliveira Lopes

Inserida por SAVIO30969