Livro
Escrever não é uma profissão. Escrever é a própria alma escorrendo entre os dedos e alagando as páginas brancas de um livro.
Quando ela chegou uma música divina escapou pela calçada. Acalmaram-se rostos na alegria do seu nascimento. Alma de nuvem, o sol se fez mais bonito transpassando os dias que iluminariam seus dias vindouros.
A estrada de Amanda é longa, como o infinito. E o infinito parece uma luz se acendendo junto a um punhado de estrelas brilhando na imensidão que paira diante de seus olhinhos cor da esperança.
Amanda é um pássaro de papel desenhado por mãos hábeis – uma menina que veio com o dom de trazer a alegria do Altíssimo em nome de Marlucia e Aparecido.
E como a vida, que inspirou os dois, assim é a presença dela, pujante e real como fios paralelos tecendo janelas de instantes imorredouros dentro da magia da sua própria existência.
Amanhã ela brincará na areia – como a vida nos seus sonhos. Ela é a morada do bem-te-vi voando no fio da alegria. Da alegria que recolhe, na sua caminhada, a esperança que fortalecerá eternamente o porvir.
Nosso passado
Gosto de meditar...
E ao passado transportar
o pensamento...
E lá nos encontrar,
embaraçados,
sem a intimidade
que hoje temos no momento...
Ir passear em nossos
primeiros dias
que agora são de saudade...
Caminhar, embevecido,
ciumento, apaixonado,
de braços dados contigo
e a Felicidade!...
Imergir... Ir ao fundo
do passado cristalino
buscar a pérola desejada...
E deslumbrado voltar
com a concha pequenina,
abri-la, e se encantar,
com nosso amor – pérola nacarada.
Mirar-me no espelho
de cristal do nosso
encontro primeiro...
E ver, ali refletida,
em nossa jovem imagem,
a esperança definida
num puro amor verdadeiro!
Remexer esse pó de ternura
multicor...
e vê-lo elevar-se, a brilhar...
E, com o sopro da saudade,
Espalhá-lo, sempre... Sempre...
Para mantê-lo à vontade,
no pensamento... A bailar...
Ah! Meu amor, o nosso amor...
os nossos dias de enlevo,
que ainda conservamos,
qual búzio, no coração...
Cantando saudosamente,
na voz da recordação!...
...Melhor tivesse eu crescido,
sem teu amor
no coração...
Fonte. Do livro: “Havia uma ponte lá na fronteira” de Aparecido Raimundo de Souza. (Companhia das Letras janeiro de 2013).
Sou totalmente o contrário de forte. Eu tento ser, todos os dias. Me esforço bastante, mas essas questões do coração não são meu forte. Algumas vezes penso que nasci com alguma anomalia emocional, mas outras vezes penso que só nasci para amar demais, para sentir demais. Sentir sentimentos verdadeiros, intensos, reais. E de alguma forma ainda acredito no amor, no romantismo e ainda valorizo meus princípios, mesmo depois de ter quebrado a cara e de ter partido o coração um milhão de vezes. Afinal, quantas vezes um coração aguenta ser partido? Cada vez que se parte nos sentimos perdidos, desorientados. Sentimos que somos incapazes de esquecer tudo o que aconteceu e tudo o que já passou, e sentimos que não conseguiremos superar, que não suportar a dor e que mais do que nunca a felicidade está distante. E é assim por um tempo, ás vezes por um longo tempo. Não existe vontade de nada, queremos apenas ficar quietos, sozinhos com a nossa tristeza, resgatando os pedaços do coração. Não vou afirmar que a recuperação é 100%, pois sabemos não é. Mesmo juntando todos os pedacinhos, remendando e colando, o coração já não é mais o mesmo. Já não sente como antes, já não bate como antes e já não vê o mundo como antes. Algo que marca a nossa vida de uma forma tão forte e profunda simplesmente não desaparece dela assim. Sempre haverá uma lembrança, um sorriso, uma música, uma conversa, um perfume, a única diferença é que com o tempo irá parar de doer. Com o tempo se torna suportável. Com o tempo você ainda vai sentir saudade, mas a falta vai ser menor. A dor não irá mais incomodar tanto assim. A sua felicidade não dependerá mais exclusivamente do que ou quem partiu seu coração, na verdade nunca dependeu. Você era feliz antes, a diferença é que apareceu em sua vida e você se acostumou a ser feliz com ele na sua vida e se esqueceu como é ser feliz sem ele na sua vida. Aos poucos vamos saindo da “bolha de proteção” que nós mesmos criamos para nos proteger do mundo lá fora e percebemos que se tudo tivesse continuado do jeito que tava, talvez a ferida seria ainda maior. E seguimos vivendo a vida. Um dia de cada vez. Sem pressa, sem ansiedade, sem querer fazer as coisas antes da hora certa e sem tentar ser o que não somos. Com o tempo recuperamos a rotina, a nossa vida, o nosso coração e o mais importante: a nós mesmos.
Decidi deixar a saudade lá fora fazendo companhia para as lembranças de um tempo que não vai mais voltar. Decidi aceitar o caminho que o destino reservou para mim, aquele que é cada vez mais longe de você. Em outros tempos eu estaria chorando, birrando e até esperneando, tentando fazer de tudo para não acabar, mas percebi que já acabou faz tempo. Eu só não tinha me permitido perceber, ou ainda não estava sentimentalmente preparada para enxergar o fim. Por isso não quero mais nada que me prenda ao passado. Não quero mais reviver o que já aconteceu. Não foi sempre assim, por um bom tempo fiz questão de lembrar das coisas boas que existiram entre nós, mas ultimamente só consigo lembrar que deixamos elas se perderem com o tempo. Ultimamente, em cada canto que eu olhava, em cada música que eu escutava as lembranças traziam uma espécie de vazio. Já não me completava mais. Decidi que deixar a saudade para trás e seguir em frente é fazer com que as lembranças se tornem apenas lembranças. É aceitar que o passado é apenas passado, e aceitar que todo aquele amor não era realmente amor, era apenas um sentimento intenso que com o passar do tempo perdeu a intensidade. Decidir deixar tudo lá fora, decidi deixar o destino se encarregar de colocar coisas novas aqui dentro. E um dia, antes que eu me dê conta, tudo o que eu deixei lá fora, não me afetará mais. Simplesmente impedi que minha vida pertencesse a alguém e tomei as rédeas para que dependa somente de mim. Essa é a parte boa de seguir em frente: assumir o controle, seu próprio controle, as coisas se tornam mais naturais, e você volta a ser feliz, aos poucos, mesmo sem perceber.
Empresa que prioriza: alma, coração, espiritualidade, talento e criatividade pessoal está auxiliando o colaborador a cuidar-se antes que adoeça.
Se uma boa imagem transmite mais do que mil palavras, então, uma boa peça de teatro é capaz de transmitir um livro inteiro.
“Chega um momento, percebemos que não há mais nada a fazer, a não ser esquecer o passado, deixar de insistir em coisas que não valem a pena, fazer como diz o ditado “parar de dar murro em ponta de faca”, é preciso tomar as rédeas da vida, não olhar para trás, por um ponto final no marasmo que as circunstancias adversas provocaram. A decisão mais sábia é virar a pagina e começar uma história nova, escrever o próximo capitulo com entusiasmo e maturidade, dar vida aos sonhos, adotar a postura de vencedor, desfazer-se das fantasias e ilusões que só atrasam as conquistas, espantar todos os fantasmas, que impedem caminhada, dar a volta por cima, virar o jogo, seguir noutra direção, se preciso for mudar o cenário, a paisagem, será imprescindível andar de mãos dadas com esperança e a fé, pois elas com certeza conduzirão por um caminho promissor, basta apenas acreditar na beleza de um novo roteiro, construir nessa trajetória um elo de realizações. Correr, saltar, voar, não importa o que fazer, só não pare de avançar, nada poderá paralisar ou deter aquele que possui a força e coragem para enfrentar desafios e superar dificuldades. Então vai lá, capriche na escrita , coloque amor em cada letra, faça parágrafos carregados de alegria, encha seu coração de emoção, pontue com sorrisos cada frase, use virgulas somente para o que te acrescenta o bem, dispense as interrogações, deixe as incertezas fora deste enredo, queira apenas as exclamações que te farão flutuar, deixe a vida seguir, ainda cabe muitas reticencias por ai, quem disse que você precisa dizer tudo, um pouco de segredo e suspense sempre cai bem, num bom livro”. Gil Camargos
Suas mãos estavam fixas no volante, como se fosse uma tabua da salvação. E eu em minha mochila, como se fosse a minha.
—Pare de relutar... Não irei matá-la... —Falou lentamente em meu ouvido, com a voz afogada. —Só quero um pouco...
Devia ser maravilhoso permanecer em um grupo tão próximo, passar seus dias em companhia de irmãos a quem a quem confiaria a vida. Jamais conhecer a solidão.
"Ei, escuta, para de agir feito criança
Escuta, sinto em te dizer, mas foi você quem procurou
Quem partiu um coração, não fui eu
Ei, escuta, tudo nesse vida tem seu preço
Escuta, se chegou a hora de colher o que plantou
Você mesmo quem regou, não fui eu
Não fui eu
Eu sei o que dirá
Vai me culpar
Por um erro seu
Se alguém me perguntar
Irei dizer que não fui eu
Não fui eu..."
Sabe quando em algum momento, vem do nada aquela lembrança? Sabe quando do nada começa a tocar aquela música e automaticamente você já imagina aquela pessoa? Sabe quando você está andando na rua e de repente vem aquele cheiro, aquele perfume e na hora vem a imagem da pessoa na sua mente? Sabe quando você encontra a pessoa em qualquer verso, em qualquer música, em qualquer trecho? Sabe quando você simplesmente se perde em seus pensamentos e quando percebe já está imaginando coisas, fazendo planos, traçando sonhos? Sabe quando você não consegue controlar seus pensamentos e nem evitar suas lembranças? E você acaba lembrando de todas as chances que teve, de todos os momentos que viveu, de todos os sorrisos que recebeu, de todos os abraços que deu. E você percebe que você queria poder reviver novamente, que queria poder tentar fazer diferente. Mas não dá. Já foi. Você já teve suas chances e você já deu muitas chances, não tinha como dar certo, não tinha como ser diferente. Tudo aconteceu da forma certa, mesmo que tenha dado errado. Já passou. O tempo passou, as coisas mudaram, os caminhos mudaram, suas vidas mudaram. Não é fácil lembrar, não é fácil aceitar, mas certas coisas não foram feitas para durar, foram feitas para ficar apenas nas lembranças.
Marlene não se iguala a mambembe.
Quando ousa sonhar
É cigana e não se deixa enganar
Quando dança se faz criança
Rodopiar
Nem os pés renovados e experientes
Contentes
Viram os passos dos anos chegar
Sua alegria ...contagia
Sua luta noite e dia
Sua história
Compre o livro - Valle dos sonhos ( Um passado real )
E saberá.
Soberana em sua trajetória
Faz da escória
Seu pulo do gato
E de fato
Reescreve páginas que a vida irá contar...
Dedicado a minha amiga
Marlene de Oliveira ( Autora do Livro - Valle dos sonhos)
O POETA E A POESIA
_____________Nem tudo que o poeta escreve, é verdade!
Algumas vezes, são apenas frutos de uma imaginação!
__________ Embora, a mente de uma poeta - sempre demonstra, ser: __ * __* __ "Uma mina de sensibilidade,
discernimento,
amor
______________ e profunda dedicação;
munida de
talentos
e inspiração!"
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