Livro
Abraça-me
Amor por onde vagueio.
Vagueio nas páginas rasgadas.
Rasgadas de um velho livro.
Neste momento estou triste.
Soluço e choro.
Choro pelo orvalho da manhã.
Sem ti, sou como um livro nunca lido.
Com segredos autênticos.
Silêncios feitos nos becos da vida.
Leva as letras até ao vento que sopra.
Dá-me de beber, tenho sede.
Sede dos teus beijos.
Sede da profundeza do teu ser.
Encontras-me no meio do silêncio.
Silêncio de gestos.
Palavras, gritando ao vento.
Sem encontrar-te.
Tu apareceste no meu caminho.
Despertando a paixão.
Abriste o teu coração para o meu.
Abraça-me amor.
Vagueio nas páginas rasgadas de um velho livro.
Perdidas...
Esquecidas nas letras escritas de mim mesma!
Dedico este livro a minha linda filha, Valentina. A cada palavra, um balanço pelas franjas da sua sabedoria que, ao longo do seu crescimento, será como ventos a trocar estação pelas cortinas das suas janelas. Todo o meu amor.
O livro da vida, é escrito por nossas proprias maos, oque sugere que cada conto mal escrito é resultado de erros cometidos em periodos conscientes...
Ela insistia em reler aquele livro e viver aquela história pela centésima vez. Havia algo doce nela, leve e humano, além daquela carapaça. Havia algo bonito. Algo que a fazia acreditar que seria dessa vez. Que dessa vez daria certo. Havia nela uma fé enorme, no amor, na vida e nas pessoas.
...e ele continua lá todas as manhãs com um livro pousado no joelho, posso observar sempre pela cor da capa que já é outro.
Olhar de Poeta
Ana Paula Silva
Autora do livro: Me apaixonei por um poeta
Editora Saraiva – Livro Digital
O Poeta tem um jeito todo especial de ver o mundo, ver o sol, a lua, o mar, as árvores e as folhas que caem dela. Não que ele veja tudo mais bonito, não que ele não tenha problemas, não que ele não fique triste ou se alegre. Mas, ele aprendeu a ver a vida e os acontecimentos de ângulos diversos.
Quando a folha cai de uma árvore, vemos uma folha cair de uma árvore. O poeta vê a folha caindo da árvore, vê seu movimento que é quase uma dança, num balançar ao ritmo do vento, vê toda beleza do seu brilho, que é produzido pelos raios do sol, vê a tristeza acompanhando aquela folha, que foi abandonada pela árvore, numa vagarosa solidão, vê ela se juntar a outras folhas ao tocar o chão, e vê que ela não está mais sozinha, como esteve desde o momento que se desgarrou da árvore. Ele volta seu olhar à árvore, que chora por precisar se desfazer de suas folhas. Ele olha para o céu, que está cinza, as nuvens parecem tristes e tentam ofuscar o brilho do sol, todos parecem compadecer a dor daquele instante. Então, o Poeta sorri, ele sabe que toda essa dor não passa de um outono.
Assim o Poeta vê a vida, ele olha a vida de ângulos diferentes, se uma coisa lhe parece triste, ele corre seu olhar em volta, lento, se for preciso ele muda de lugar, para ter um melhor ângulo, o mundo parece parar para que o Poeta observe cada momento que passa diante de seus olhos. Às vezes o Poeta se entristece, nem sempre ele consegue a melhor vista, mas ele logo busca outro ângulo.
Há desassossego a todos aqueles de uma ideia só ou de um livro só, ao se aproximarem dos que têm idéias novas, modificadoras, criativas e originais. Sentem-se ameaçados em sua área de conforto.
Não é porque alguém escreveu um livro, ou uma canção, que realmente tenha boas idéias a serem absorvidas e aprendidas. Na maioria das vezes, o que muitos procuram é saber quais são suas fragilidades, e sobre elas, lhe impregnar idéias, tirando sua autenticidade e fazendo com que de certo modo você também pense como eles pensam.
“No livro da vida, não sou ponto, ou reticências... Do livro da vida sou apenas uma leitora ávida por virar a página, mesmo sabendo que a cada página virada iminente é o fim”!
Se a vida é um livro e você tem caneta em mãos, o que está esperando pra começar a escrever a sua historia de vitórias?
Meu-nosso lugar
Apesar de ser manhã,
ainda era escuro.
Canonizamos
no livro da vida,
o beijo eterno
da bondade
revestida de paixão.
Flores delicadíssimas
ornavam as cabeças,
Milagres em forma
de pedras
sob os pés
em resposta de fé.
Esse vento me abraça
e os sabores das amoras
irrompe o inexpressivo
sorriso.
Fotografei su’alma
com meu olhar. Aqui fica!
Ainda dizem coisas dos tempos
das águas doces-salgadas
do nosso ranchinho.
"Penso que o livro "O Manifesto Do Partido Comunista" de Marx, não foi lido por muita gente que se diz comunista!"
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