Livro
O fato do livro não ter tido o final que você quis, não significa que durante a leitura ele não tenha sido um bom livro.
João, voltei de viagem e trouxe na bagagem um livro novo. Ele fala sobre a forma certa de amar, e de alguma forma a descrição dele me lembrou você. Fala de como - nós mulheres - por hora, morremos sufocadas em nosso próprio amor, não próprio. Quase não recordo a forma exata que supostamente te amei, mas recordo de cada motivo pra não ama-lo. Eu me senti mal João, lembrei de que eu sinto falta de sentir um nó na garganta pela distância do ser amado e da lágrima de felicidade ao ouvir a declaração inesperada. Daí, eu lembrei da agonia interna de quando me fizeram sofrer, da dor e da falta de ar criada pela inexistente de vontade de viver. Então, decidi que o nó na garganta, a lágrima e a declaração, não barram a agonia da dor e nem são tão belas assim a ponto de me preparar pra tudo novamente. Então João, há uns meses eu li uma frase da Tati Bernandi que me coube bem: " Ela tinha um nojo da dualidade de intenções dos seres humanos que ora amam, ora usam, e preferia a clareza da sacanagem e a certeza do vazio." Então João, não vou dizer que a culpa não é toda sua, é um pouco sua, tanto quanto é de todos os outros que passaram por mim, mas a culpada principal sou eu, optei por viver com você, mesmo sabendo que não deveria, nem com você, nem como qualquer outro.
. Na sua vida sempre fui um livro fechado cheio de marcas ..mas fui um livro que nem fui lido por vc mais fui jugado pela crítica da capa ..kelvin Rodrigues
O Livro é 1% conhecimento e 99% imaginação.Cabe a você decidir qual é a porcentagem que te faz uma pessoa melhor.
Prefácio do livro Helen Palmer - Uma Sombra De Clarice Lispector. (Marcus Deminco)
Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela.
Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) – constituído por diversos documentos pessoais da escritora – doados por um de seus filhos. E diante de correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e algumas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer.
Decerto aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como ghost writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora dos seus oblíquos olhos melancólicos.
Dizem, inclusive, que em agosto de 1975, ela somente aceitou participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de um poder supremo ao seu domínio e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião, sob o pretexto de súbito um mal-estar ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o verdadeiro texto sobre magia que havia preparado cuidadosamente para o instante da sua apresentação.
Em deferência aos costumes judaicos quanto ao Shabat, Clarice só pode ser sepultada no dia 11, domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como quase todos os extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Certamente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras não seriam confidenciadas. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe inspirou a adotar um daqueles pseudônimos (...)
Prefácio do livro Helen Palmer - Uma Sombra De Clarice Lispector. (do escritor Marcus Deminco)
Eu não me importo se você gosta de rock ou rap, ou de skate ou de festa, ou de livro ou de filme. Eu preciso ir no banheiro de qualquer jeito. Disse meu cachorro Focker
Instigue alguém com o livro de sua vida, seus mistérios poderão ser desvendados, suas aventuras terão mais sentidos, os sentimentos entrelinhados despertarão ao leitor a sua essência vivida, assim, haverá uma continuação de sua narrativa!
A principal razão pela qual ainda não comecei a escrever meu livro de memórias é que ando muito ocupado colecionando-as.
Livro da Estante
Livro velho
Da estante
Faltando páginas
Não é mais
Como antes
Amado
Elogiado
Admirado
Disputado
Mudou
E O mundo
Girou
Aqui estou
Jogado
Amarelado
Amassado
Isolado
De romance
Para drama
Na estante
Ou debaixo
Da cama
Aos poucos
O tempo me acaba
Por dentro
Entre as páginas
Até a capa
Sempre aberto
Agora fechado
Tristeza constante
Como um livro
Jogado na estante.
A vida é como um livro, não pode-se ler duas páginas ao mesmo tempo, para finalizar varias páginas devem ser viradas. Abra mão de coisas para dar lugar a outras melhores.
A bibilia e um livro dogmatico, pois Jesus sabia que seria levantado dentre os mortos, sendo assim digo que o verdadeiro amor nao e o que ele (Jesus) mostro, pois consiste em morrer a favor dos outros sem ser reconhecido e nem levantado dentre os mortos.
LIVRIDA
Maravilha é poder
presentear a vida.
Num só pacote ter
criança, livro e fita.
Um belo livro
Uma linda criança
Um laço de fita.
Caixa de esperança
Livro, Livre, vida.
Livrida
A vida é um grande livro e aqueles que não sabem viver não saem da primeira página. Por isso, a tantas distinções, enquanto algumas são uma obra inteira outras não passam de uma capa. Outros possuem um título deslumbrante, atraente, mas de conteúdo vago e sem fundamento. Algumas histórias descritas apenas de passado, outras de futuros. Algumas escritas somente na tristeza, outras na alegria. Não importa a espessura da capa, a textura do papel, a cor da tinta, pois o que importa é o conteúdo. As suas páginas podem ser escritas de tristeza, dor, sofrimento, decepções, mas um dia tudo isso vai embora, volta-se a sorrir novamente e ao reler a sua própria história compreenderá que sofrer não valeu à pena. Se acreditar que a sua história pode ser de alegria, você está certo, mas se acreditar que será de tristeza, você também está certo, pois é o único capaz de escrevê-la. Você vive a história que escolheu viver. Nunca será tarde para sonhar, nunca é tarde para começar é só querer, é só fazer, é só começar. Hoje você escreve a sua história, amanhã pode ser só mais uma história, vivemos um sopro de vida, frágil e rápido. Quando notar um capítulo se concluí, em seguida está na metade, quando se der conta já rabisca o desfecho final e logo, logo está chegando ao ponto final. Durma menos e lute mais, reclame menos e sonhe mais, chore menos e sorria mais, beba menos e cuide-se mais, brigue menos e beije mais, mande menos e obedeça mais, corra menos e aproveite mais. A história vai ocupando as páginas, mas algum dia o livro lota e a história acaba, mas antes disso seja feliz, muito feliz, pois Deus não nos concedeu uma história para que não seja escrita a não ser assim. Por isso, ame, lute, busque, ria, dance, ame, beije, viaje, pule, abrace, ame, cante, espreguice-se, respire fundo, ame, sinta o vento, sinta o aroma, sinta a vida, ame novamente, sinta que a sua história é aquilo que você sonhou viver e se não o for, faça com que seja. Assim, quando for reler a história escrita por você vai gostar do que vai ver.
Poderia escrever um livro, um diário, compor algumas músicas, até mesmo criar o roteiro de um filme.
Mas não me peça pra explicar meus sentimentos.
O que eu sinto de magoas e tristeza aqui eu poderia escrever um livro de paginas infinitas.... para mim acabar com toda essas tristezas e magoas eu só preciso que você me diga..... Eu Te Amo
"Algo permanece oculto nas páginas do livro
Esta é a verdadeira razão de ele ser
Só quem veste o véu que lê
É que entende
A importância de ser um livro
E de escrever."
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