Livro
Se o autor do livro espírita Nosso Lar, tivesse conhecido o facebook, diria que muitas das ideias contidas no livro é um plágio da rede social.
No mundo espiritual os espíritos se comunicam pelo pensamento. Não há distância que os separem. E também formam grupos que tem afinidade entre si. Então, quando estamos no face estamos a um passo da eternidade. Meus amigos estão fisicamente tão longe e
ao mesmo tempo tão perto de mim. Sempre que nossos pensamentos e gostos combinam, mesmo estando a quilõmetros ele me diz "que legal", "gostei" e a
quilômetros de distância, dou uma cutucada em quem eu gosto e recebo outra de quem gosta de mim.
Não tenha medo de morrer.
Quando passar para o outro lado você vai continuar no facebook com uma
configuração até mais sofisticada. E diante do novo computador você nem vai sentir o tempo passar. E olha que lá tem tempo de sobra.
"Cada dia vivido, corresponde a uma página do livro da nossa vida: Portanto, temos que saber *Viver*...Pois, quando nossa trajetória terminar, temos que deixar um lindo *Livro*, composto de belas páginas a serem lidas."
O ECLESIASTES
Acabei de fazer a leitura do livro Eclesiastes, um dos livros da Bíblia. Lendo este livro eu senti meu coração sangrando e me perguntei por que me sentia tão mal por ser um homem próspero. Eu me mato de trabalhar todo dia para juntar bens e zelar pela minha felicidade e de minha filha Marhilyse. Já que não sou dono do meu destino posso dizer sem risco de me equivocar que o Eclesiastes é um livro misterioso, que se não for lido por um espírito mais avisado pode ser interpretado contra a fé cristã que ensina o otimismo e a esperança. Podemos mesmo dizer que o Eclesiastes é o livro mais atípico da Bíblia. Atípico pela construção imensamente poética de seus versículos. Atípico também pelo ângulo pelo qual o autor pinta a realidade da vida e sob o qual descreve o caráter vasto e indescritível do poder de Deus e de sua absoluta soberania. Para o autor o homem não é dono de sua vida para retê-la e não tem nenhum poder sobre o dia de sua morte. O Eclesiastes é um sério convite à humildade no nosso comportamento e em todos os atos que nos levem a melhorarmo-nos. O Eclesiastes nos leva a entender o caráter fugaz da vida e da inutilidade de nosso empenho em adquirir bens materiais e muita riqueza. É como perseguir o vento. O livro tenta levar os homens a compreender a inutilidade da corrida à procura de bens materiais que são perecíveis. O livro conclama o fiel a fazer um esforço em direção à espiritualidade. Lembrar-se da natureza vã das coisas deste mundo e lembrar-se de Seu criador nos dias da juventude (capítulo 12 versículo 3). Ele chama nossa atenção para a Vaidade, esse sentimento vil que sempre nos habita e que suscita Orgulho: vaidade das vaidades, diz ele. Mas se tudo é vaidade então o Criador é vaidade. Mas qual seria o mérito de Deus se não criou nada além de vaidade? Felizmente em nenhum lugar o livro diz que Deus é Vaidade. Muito pelo contrário. Ele nos convida mais uma vez a cultivar a humildade em nossas vidas junto aos nossos próximos. Ele nos exorta a aproveitar a vida que temos e aquilo que conseguimos porque o que será de nós com o que há de vir? O livro nos convida a partilhar com os outros, ser solidários e amar ao próximo. Outro ponto importante em que insiste: todas as coisas que descobrimos durante nossa existência tanto no bem como no mal ocorre pela vontade de Deus. Eis porque nos aconselha a aceitar todas as situações da vida pelas quais passamos com filosofia. Ele nos aconselha a falar menos para que não nos enojemos das próprias palavras e nos recomenda uma boa conduta. Ele nos aconselha a procurar a sabedoria porque vale tanto quanto uma herança. Mas que a procuremos com moderação e humildade. O livro nos diz que tudo aquilo que fizermos durante todos os dias de nossas vidas Deus nos cobrará em julgamento. É num tom de ameaça e de alerta que termina o livro: Deus levará toda obra a julgamento. Esse livro é essencial para nosso mundo que se tornou mesquinho. Que se pense antes de atacar os outros por atacar. Que o sangue de pessoas inocentes impeça os passos dos que correm atrás do poder e da glória. ZANPKIN.
Quando o ex reaparece
Sou de ciclos, acredito no virar a página, trocar o livro, seguir em frente. Tenho muito medo de recomeços com ex. Fico ligada a tudo que não deu certo, ao porque não deu certo acompanhado do não era pra ser.
Não deu certo porque não tinha que dar certo. Não me sinto mal resolvida com ninguém, o que passou, passou, a etapa encerrou, a vida mudou e eu continuei seguindo com dor, sangrando, chorando até o ponto que deixou de doer, que não incomodou mais, até o ponto de perceber que ambos estão felizes ao seu modo e da sua maneira. A vida continua, nos reencontramos, nos desejamos bem e algo fica no ar como se precisássemos completar algo que ficou pela metade, pode até ser que isso me confunda e que tenhamos algo mesmo para resolver, já que ele sumiu às vésperas de um concurso importante, muito importante para mim o que me desconcentrou quase atrapalhando meus planos de aprovação. Tive que deixar o choro para depois, tive que ser mais racional possível para que ele não atrapalhasse meses de estudo e madrugadas acordada. Também tem o fato de que nunca me senti de fato namorada dele, me sentia como se ele estivesse comigo para não estar só. Como se eu fosse uma companhia agradável, eu não me encaixava nos seus projetos de curto, médio e longos prazos, não me encaixava nem nos seus projetos de namorada. Não me sentia valorizada, querida e amada. Agora o vejo refletir sobre as "possibilidades", que possibilidades? Tem muitas coisas que me fazem refletir, porque que os potenciais homens da minha vida só me valorizam depois que me perdem? Porque viro sumidade, suprassumo, grama linda e cheirosa só depois da ausência? Porque o meu lado independente e firme não é valorizado e após um tempo o mesmo lado vira fascinação? Bom, minha cabeça racha e eu não encontro tais respostas. Eu continuo seguindo em frente sem você. Pode até ser que um dia o cuspe caia na cara e eu te dê alguma chance, mas para isso você vai ter que me conquistar e começar do zero, não de onde parou, porque daquele jeito não me contentou, não me satisfez, não me fez feliz, por isso acabou.
Quando leu o livro, imaginou como seriam as luzes! Comparou com as luzes reais que conhecia. Teve a certeza que deveria continuar imaginando. Mesmo que as luzes reais não estivessem mais iluminando tanto, ele sabia que sempre existiriam na sociedade indivíduos que poderiam, ao menos, manter a luz acesa para sempre.
Uma coisa eu tenho comigo.."gosto de conhecer as pessoas assim como gosto de ler um livro ou ver um filme ,pq a maioria delas tem uma grande história e isso me fascina "
Afundar em filme e livro, viver a vida de outras pessoas, porque são os amigos que não vão embora, se partem, logo retornam - num virar de páginas, eternizados em capítulos.
Pra este final de semana eu só preciso de:
Um bom livro, daqueles que te sugam pra dentro da história. Uma bela cochilada depois do almoço, de preferencia, de conchinha. Aquele café feito na hora, não tão forte mas nem tão fraco. Alguns filmes selecionados a dedo e uma bacia de pipocas. As músicas mais cantantes dos anos 80. A chuva em sua perfeita harmonia com o cenário de uma montanha, alguns cavalos no pasto e um dia nublado. Um domingo calmo e tranquilo, de pijama e pantufa e uma boa janta feita a dois. Aquele banho demorado, de espumas, com o som ligado no último volume e algumas velas aromáticas. Um doce e saboroso chocolate quente. Boas companhias. Lápis. Papel. Imaginação.
Eu. Ele. Nós.
E se somos mesmo autores de nossa própria história?
E se a vida realmente for como um livro?
Então rasga logo aquilo que te faz sofrer, que te faz chorar, que te mata lentamente. Apague o que nunca deveria ter sido escrito, corrija, escreva outra vez e outra e outra, até que a felicidade tome por inteiro as páginas que ainda restaram!
Se a vida é um grosso livro que a gente mesmo vai escrevendo, porque ficarmos sofrendo ou nos lamentando por uma só página mal escrita?
LIVRO DE JÓ
VERDADEIRA RELIGIÃO
Introdução
O tema central do livro de Jó não é o problema do mal, nem o sofrimento do justo e inocente, e muito menos o da "paciência de Jó". O autor desse drama apaixonante discute a questão mais profunda da religião: a natureza da relação entre o homem e Deus. O povo de Israel concebia a relação com Deus através do dogma da retribuição: Deus retribui o bem com o bem e o mal com o mal. Ao justo, Deus concede saúde, prosperidade e felicidade; ao injusto, ele castiga com desgraças e sofrimentos. Tal concepção arrisca produzir uma religião de comércio, onde o homem pensa poder assegurar a própria vida e até ditar normas para o próprio Deus. Contra isso, o autor mostra que a religião verdadeira é mistério de fé e graça: o homem se entrega livre e gratuitamente a Deus; e Deus, mistério insondável, volta-se para o homem gratuitamente, a fim de estabelecer com ele uma comunhão que o leva para a vida.
O livro provavelmente foi redigido, em sua maior parte, durante o exílio, no século VI a.C. Como Jó, o povo de Judá tinha perdido tudo: família, propriedades, instituições e a própria liberdade. Ora, tudo isso era garantido por uma concepção teológica vigente até esse tempo. E aqui entra a pergunta crucial feita por Satã: É possível ter uma relação gratuita com Deus, despojada de qualquer interesse? (cf. 1,9). Podemos dizer que todo o livro é uma busca para responder a essa questão. A resposta implica superar toda a teologia da retribuição, incapaz de responder à nova situação do povo, sem cair em absurdos. O povo estava vivendo uma nova experiência, e isso exigia uma nova forma de conceber Deus, o homem e as relações entre ambos.
Para conseguir sua intenção, o autor usa uma antiga lenda sobre a retribuição (1,1-2,13; 42,7-17), omitindo o final (42,7-17) e substituindo-o por uma série de debates que mostram o absurdo da teologia em voga, incapaz de atender à nova situação (3,1-42,6). Além de pretender condenar o homem para salvaguardar a justiça de Deus, essa teologia pode ser usada para condenar a Deus, a fim de salvaguardar a justiça do homem. Como sair desse impasse? A esta altura, percebemos que o livro de Jó é uma crítica de toda teologia que se pretenda definitiva e universal. Essa teologia pode se tornar um verdadeiro obstáculo para a própria experiência de Deus. E aqui o autor dá o seu recado: É preciso pensar a religião a partir da experiência de Deus e não de uma teoria a respeito dele.
Aspecto importante do livro é que Jó faz a sua experiência de Deus na pobreza e marginalização. Experiência que ultrapassa todas as explicações, tornando-se ponto de partida para uma nova história das relações entre os homens e deles com Deus. A confissão final de Jó - "Eu te conhecia só de ouvir. Agora, porém, meus olhos te vêem" (42,5) - é o ponto de chegada de todo o livro, transformando a vida do pobre em lugar da manifestação e experiência de Deus. A partir disso, podemos dizer que o livro de Jó é a proclamação de que somente o pobre é apto para fazer tal experiência e, por isso, é capaz de anunciar a presença e ação de Deus dentro da história.
O livro é um convite para nos libertar da prisão das idéias feitas e continuamente repetidas, a fim de entrar na trama da vida e da história, onde Deus se manifesta ao pobre e se dispõe a caminhar com ele para construir um mundo novo. Tal solidariedade de Deus se transforma em desafio: Estamos dispostos a abandonar nossas tradições teológicas para nos solidarizar com o pobre e fazer com ele a experiência de Deus?
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